O sol quase surgia no céu, eram umas quatro e meia da manhã, a chuva cessou mas o frio fazia doer os narizes.
Seus corpos estavam entrelaçados na pequena cama daquele hospital, por um momento o cheiro dos remédios não os enjoavam, apenas sentiam a fragrância de seus corpos.
Seus rostos quase colados sentindo a respiração quente um do outro.
Os olhos de jisung se abrem lentamente, demorando à entender tudo a sua volta. Talvez estivesse com tanto estresse que não se lembrava como chegou ali. Seus olhos pararam aonde mais importava no momento, no homen a sua frente, na boca entre aberta com os lábios superiores grandes, os dentinhos, e o nariz pontiagudo.
Ele era tão perfeito, e como todas as vezes que ele o olhava sentiu aquela sensação quente em seu corpo.
Ele não podia ter brincando com ele até dormindo.
"Que sensação estranha"
Aquilo que eles viveram em pouco tempo passou em seus olhos, todas as vezes que queria inconscientemente o maior apenas pra ele, queria que ele fosse seu, queria ser o dono de algo.
Ele ainda não entendia o motivo, mas a vontade só crescia, e com ela viam outras e mais outras vontades.
Sua lista de primeiras vezes, aumentou apenas de olhar para o garoto dormindo bem a sua frente, colado em si.
Em um movimento involuntário seu corpo se aconchega mais a frente, quase tocando os lábios de Minho.
- quero você.- bem baixinho quase audível o pequeno fala entre suas bocas.
Sente o maior se remexer na cama, então se ajeita e fecha os olhos rapidamente fingindo dormi.
Suas mãos são seguradas, a dor foi sentida novamente.
- está acordado?- sente olhos sendo pesados em seu rosto e corpo. Ele analisava tudo calmamente.- ji?
Seus olhos se abrem lentamente, ficando mudo por ver o olhar cansado e o rosto inchado de Minho.
- Oque você havia me falado? Eu não ouvi bem.- o silêncio pairava no local.- jijih?
- Não me chame assim...me sinto estranho.
- Assim como?Ji? Jijih? Hannie?
Aquilo parecia como facadas no seu peito, desregulando sua respiração e seus batimentos cardíacos.
- Porque me chama assim? Porque começou a fazer isso?- Minho o olha com brilho nos olhos.
- Bom, me sinto próximo a você, ao ponto de criar um apelido involuntário, mas se não quiser eu paro.
- Minho, você me deixa mal.- Aquilo assustou Minho, que se afastou do corpo do garoto no exato momento.
- Como assim?
- Você me deixa com meus pensamentos atordoados, sinto minha barriga estranha, é uma vontade ridícula de está mais perto, e mais perto de você. - A cada palavra dita, ele quebrava aquela distância que foi criada pelo maior.- Porque você faz isso comigo? Da vontade de te morde.- termina com um bico nos lábios.
- Me morder?- sua boca curva em uma risada sincera.
Eles se encaram, seus olhos nunca haviam ficado olhando algoritmos por tanto tempo, e Minho nunca havia apreciado, uma arte tão linda e viva quanto o pequeno. Ele realmente era lindo.
- Oque aconteceu ontem?
- eu que te pergunto, como sabia o número do meu quarto?- jisung arregala os olhos e se senta rapidamente, soltando um gemido de dor por sua mão.
- tá tudo bem? - Minho faz o mesmo segurando delicadamente a mão machucada do menor.- deixa eu cuidar.- jisung apenas olhava todas as suas ações.
Lee abriu uma gaveta ao seu lado que continha uma caixinha de bandeides e uns remédios, os curativos eram todos desenhados e cheios de cores, Felix havia o dado para que colocasse caso fosse colocar mais de uma vez ó acesso.
Pega a mão cortada do pequeno,e começa a passar um paninho molhado no lugar para tirar vestígios de sangue e coagulos
- dói.
- eu sei, mas tenta aguentar um pouquinho.
- não digo do corte, digo da vida.- Minho vira seu olhar a jisung- eu estou cansado de viver assim, por mais quanto tempo?
Lee coloca vários curativos por toda a mão.
- Eu também estou cansado, mas quando vc tá a beira da morte você começa a lutar por mais uns minutos com quem você ama.
- E quem eu amo? Eu não tenho ninguém pra amar.
- Você tem a mim agora, lembra?- se pegam um encarando o outro, de uma forma em que nenhum se sentisse estranho.
Minho ainda segurava a mão de jisung, num suspiro pesado se inclina pra frente e deixa um beijo casto e quente na bochecha no menor.
Jisung arregala os olhos, sentindo o coração tão acelerado, o pequeno Leva o os lábios ao nariz e depois para a mandíbula de Lee, assim que se afasta para beijar novamente o rosto sente o peso do corpo de Minho cair sobre o seu.
- Minho? Eii, oque foi?- sua cintura é rodeada pelas mãos quentes.
- Desculpa... eu posso ficar aqui?- tira o rosto do corpo de han, é o encara, intercalando a boca e os olhos do pequeno.
-Pode, mas você me dev...- sua fala é cortada ao sentir um beijinho no pescoço e sentir o que enrolava seu corpo se aconchegar em seu colo e fechar os olhos.
- você está bem agora?
- eu não sei... ainda sinto algumas dores, mas você me ajuda a esquecer.
-sua mão?- vira o rosto para o olhar novamente.
-não, na verdade meu coração. Meu peito tá apertado e eu sinto que vou parar de respirar a qualquer momento.
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Não revisada!Faz um tempo que eu não apareço aqui, sinto muito! Acabei ficando internada e to cheia de coisas pra fazer oque tá me deixando meio mal e tals. Fico pequenininho mas espero que gostem 🫶🤍
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Take me out of here | Me Tire Daqui- MinSung
FanfictionJisung perde a memória depois da morte de seu pai, porém uma pergunta prevalência em sua mente "será que fui eu que o matei?" Seu passado era como uma grande incógnita, um mistério. Várias perguntas predominaram desde aquela época, mas era impossíve...