O filme inteiro foi repleto de sensações perdidas, confusas. Jisung teve muitas perguntas ao longo dele, eram meio bobas mas que para o pequeno era tão curioso.
Oque mais te deixou pensativo foi o beijo. O grudar dos lábios.
Ele quer isso, quer sentir alguém, quer ter seu primeiro beijo.
Poderia colocar isso na sua lista certo? É algo novo, que nunca experimentou antes, está dentre os critérios, não tem porque ser negado.
Depois do filme ter acabado cada um foi pro quarto, não era tão tarde, nem tão cedo. Mas era como se tivessem perdido um pedaço de si ao se despedirem.(...)
Tá chovendo muito, barulhos fortes de trovão e o clarão no céu pode ser vistos dentro do quarto. Jisung se encolhia no chão frio, com as mãos grudadas na orelha tentando-se cezar o barulho. Ele odiava chuvas, lhe dava um revirar no estômago, e te deixava mal ao ponto de chorar por horas, talvez isso fosse alguns dos seus traumas que foram lhe deixados depois da morte de seu pai.
Tudo aconteceu em um dia chuvoso, e talvez um pedaço de si tivesse culpado as gotas de água pela dor que sentia.
O pequeno combatia dor com dor, lhe dava um branco e era tudo oque precisava. Mas não queria, ele queria um abraço, daqueles que Minho o dava pegando- o desprevenido.
Com dificuldade rasteja pelo chão ate encontrar utensílios médicos espalhados pela mesa ( oque era bem inapropriado) algo cortante pararia de o fazer sofrer pelo barulho lá fora, mas não era oque queria.
Segura firme no objeto metálico fazendo um pequeno corte surgir na palma da mal, um grito arranha sua garganta e na mesma hora coloca mão na boca como forma de parar oque pretendia fazer. Gritar.Estava cansado, sentia seu coração bater na própria mão, doía muito e mesmo assim ele ainda escutava o barulho da chuva. O lugar estava escuro, mas se pôs de pé e saio do quarto tentando encontrar oque precisava.
Aquele novo vício que tinha criado, aquele afeto que tinha recebido pela primeira vez em séculos.
Queria minho. Só ele tiraria essa dor.
(...)
Uma batida na porta foi escutada, e meio sonolento e desnotiado o de cabelos roxos foi atender a porta, talvez fosse um de seus amigos que viesse dormi consigo, ou até mesmo felix que resolveu pegar outro plantão, mas na verdade era uma sombra diferente, sons de respiração foram ouvidas, e mesmo que se negava conseguia escutar levemente o barulho de um coração desparado.
- Minho.- uma voz falhada foi ouvida pelo maior.- desculpa... é melhor eu vir em outra hora.
Em um movimento rápido seu pulso foi puxado com força fazendo o entra dentro do quarto.
- Oque ouve ji? Está tudo bem?- Não não estava, mas as palavras sumiram a sim que sentiu o tocar em sua mão dolorida.- oque?
- dês-desculpa, eu não sei oque fazer, dói meu peito tá doendo muito- Bate várias e várias vezes em si mesmo.
Dor com dor.
Minho rapidamente pega han no colo e se senta na cama o deixando em uma de suas pernas, virado para si enquanto intercalava em olha nos olhos do pequeno e em suas mãos que foram pegas pelas suas, apenas com a luz da lua, e um ar gelado pela chuva.
Um forte barulho foi feito nos céus, o corpo de jisung se encolhe nos de Minho o fazendo entender parte do problema o escondendo em seus braços.
- Vai passar, vai passar.- Suas bochechas foram tocadas de leve em um carinho singelo. Seus olhos se fecham e seu corpo é ainda mais abraça pelo de Minho, que olhava atentamente para a mão molhada de sangue do pequeno, podia não mostrar mas estava entrando em pânico, e quanto mais analisava, via as marcar antigas, tantas que não pode se nem contar. Aquilo doía em qualquer um, claro, jisung sentia a pior dor.
Mas agora parecia que a única coisa que ele podia pensar era cuidar de han, quarda ele nos braços e não deixar que ninguém toque. De apenas imaginar tendo outro alguém da mesma forma que estão agora, com ele, seu sangue ferve, em um motivo que nem sabe explicar.
Mas eu acho que nem precisa de uma explicação.
O soluços fraquinhos e abafados do jisung por estar bem próximo de Minho se acalmam, os olhos param de sair lágrimas, e Minho limpa seu rosto vendo seus olhinhos fechados e a boca machucada. Provavelmente deve ter caído no sono com tanta ansiedade e nervosismo. Faz um curativo improvisado apenas para estancar ó sangue.
Lee o arruma no seu corpo o deixando mais confortável e podendo deitar também na cama, deixando ele em cima de ci e a cabeça em seu peito.
Não sabia como explicar a qualquer emfermeiro que entre no quarto, ou explica a ausência de jisung em seu quarto. Mas não ligava.
Ele só quer que o pequeno se sinta melhor.
~
Não revisada.
Fico pequenininho mas espero que tenham gostado!
Obrigada pelos 2k de visualizações<333Bjss
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Take me out of here | Me Tire Daqui- MinSung
FanfictionJisung perde a memória depois da morte de seu pai, porém uma pergunta prevalência em sua mente "será que fui eu que o matei?" Seu passado era como uma grande incógnita, um mistério. Várias perguntas predominaram desde aquela época, mas era impossíve...