11. Estamos quites agora!

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Tudo aquilo era tão novo para o pequeno, ter alguém quem pudesse trocar míseras palavras e que não precisasse lidar com os julgamentos que lhe davam.

Naquele momento em que estavam na biblioteca, com Minho centímetros de distância de seu rosto, foi algo tão bom, que lhe apertava seu coração, mas não em uma crise ou uma dor, mas, na verdade, o deixando leve e feliz.

Assim que o garoto levou seus dedos sujos de seu lábio, a própria boca, era como se àqueles fogos de artifício que já havia sentido antes tivessem voltado.

E ele com certeza faria de tudo para o velo cada vez mais, mesmo que as escolhas da sua vida e o que ele era o atormentasse, ele simplesmente não ligava para mais nada.

Era como se estivesse em efeitos de drogas, fora de si, mas não de um jeito ruim quando o próprio se entupia de remédios para poder se sentir livre e leve, mas sim uma felicidade e um sentimento único.

Os garotos como haviam prometido foram novamente para biblioteca. Era um lugar que muitos pacientes que moravam no hospital frequentavam, era como um hotel, havia várias coisas que se podia fazer lá, e várias delas as quais jisung nunca poderia fazer.

Muitas eram para ajudar pacientes, que não só estavam ali para tratar doença, mas sim a solidão e vícios, ou para aqueles quem tinham necessidades de passar anos de sua vida ali.

Ele era considerado o melhor do país, sempre faziam coisas inovadoras para chamarem ainda mais a atenção.

- Aqui está.- Minho coloca uma embalagem de pudim na mesa, em que estavam sentados, ele aparentava está meio envergonhado por se lembrar do que havia acontecido no dia anterior.

- Obrigado...Minho. - os garotos não estavam a sós dessa vez, haviam mais pessoas na biblioteca e isso estava deixando Jisung um pouco preocupado, e Minho já se ligava pelos boatos que tinha começado a escutar, depois que seu amigo havia lhe contado.

Jisung começa a comer o pudim, e cada colher que dava, amava o sabor doce que lhe trazia, tratou de comer rápido, mas ainda saboreava a sobremesa e assim que terminar, Minho começa a falar.

- Você quer dá uma volta?- para que o garoto ficasse mais a vontade, além de que queria o levar a um lugar desde o começo.

- Aonde iríamos? Eu não posso sair assim é...- jisung foi cortado por Minho, esse que o da novamente aquela blusa de frio que ele o havia lhe entregado, assim puxando o capuz para cobrir seu rosto, apenas deixando um pouco de suas bochechas e alguns fios de cabelo amostras.

- Vamos.-Minho agarra a mão de jisung, saindo da biblioteca sem que olhares o seguirem, o garoto não o largou e nem entrou em um diálogo até estarem no lugar que queria o levar.

- O que é isso? Onde você me trouxe?- estavam adiante de uma porta que dava a uma área esterna no hospital.

- Já foi em um jardim?

- Não, eu acho que nunca fui!

- Então eu serei o primeiro a te acompanhar em um, eu estive pensando, deveríamos fazer coisas novas, então eu resolvi te trazer aqui, eu gosto de lugares assim mesmo que não pareça.- Minho coloca suas mãos em cima dos olhos de jisung, para ser uma surpresa assim que olhasse todas as flores que haviam ali.

Assim que as tira, jisung fica sem reação.

- Não gostou? Eu achei que você iria...- Minho nem termina de falar e Jisung começa a adentrar por entre as flores.

Rosas, margaridas, lavanda, tulipas, hortênsias, amor-perfeito, girassóis, e outros milhares.

A única flor que Jisung podia se lembrar de já ter visto foi uma rosa-branca, colocada no caixão de seu pai. Em tão aquilo era tão novo, tão colorido, era tantas cores.

Take me out of here | Me Tire Daqui- MinSungOnde histórias criam vida. Descubra agora