_13. I Can See You...

28 4 4
                                    

...Uh-uh, uh, uh

You brush past me in the hallway

And you don't think I, I, I can see ya, do ya?

I’ve been watching you for ages

And I spend my time trying not to feel it

But what would you do if I went to touch ya now?.....

Capítulo 13 - Porra, eu não te reconheço mais, mas eu curti...

—Como é? — Eliza arregala os olhos e vem até mim, pra segurar meus ombros

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

—Como é? — Eliza arregala os olhos e vem até mim, pra segurar meus ombros. — Repete, eu não entendi. Repete.

—Eu disse que quero que você me ajude a ser como você. — Digo o óbvio — oque não entendeu?

—Ah que maravilha!! — Grita de animação e quase me abraça, mas volta atrás me olhando de cima a baixo. — Vamos comemorar quando acontecer. — sorri fraco me soltando.

—Você vai me ajudar?

—Mas é claro que vou, flor. — Exclama sorrindo. — Amanhã mesmo, manda o Diego te deixar em minha casa que vamos provar muitas roupas.

—Mas eu tenho muitos vestidos, Eliza. Não preciso de mais roupas..

—Você tem que mudar de visual, e eu tenho bastante roupa. Então não se preocupa.

—Mas Eliza..

—Preciso ir, o meu gato chegou. — diz saindo feliz, a sigo mas não consigo alcança-la.

—Você vai ser meu melhor projeto! — Grita com seus saltos altos batendo no chão enquanto corre. — Tchauzinhoo.

Rio de sua animação.

Olho ao redor, percebendo que são poucas as luzes acesas no corredor. Pego meu celular, 21:43pm. Vou procurar pelo Diego, ele deve estar ocupado já que não me procurou o dia todo.

Olho pelas persianas e vejo Diego arremessar algo na parede e vejo os estilhaços de vidro pelo chão e pela mesa.

—Agora ela tá desconfiada de mim, porra. — Esbraveja irritado — Porque você foi falar dele assim tão detalhado? Você ficou louco?!

—Ah tá, agora eu tenho a porra de uma bola de cristal infiada no cu. — Luccas, do outro lado da sala, ironiza, também aos gritos.

—Não importa, porra! — Exclama batendo os punhos na mesa, arregalo os olhos ao perceber sua cara de dor. - Puta merda! — grita, puxando os cabelos.

—Sandiego. — Ouço uma voz desconhecida e percebo ser a secretária que não vi passar por mim e ir abrir a porta. — A sua noiva está aqui fora esperando você, ela não quis atrapalhar a discussão mas presumo que queira ir pra casa.

Logo vejo Luccas abrir a porta e empurrar a secretária, indo embora pelo outro lado do corredor. Sandiego aparece na minha frente e fecha a porta atrás de si, suspirando e dispensando a secretária.

—Há quanto tempo está aqui? — diz, sua voz fraca e baixa me fez pular algumas respirações.

—Uns dois minutos, acabei de sair da sala das meninas. — digo me aproximando, e segurando de leve suas mãos — mas o suficiente pra ver que você arrebentou seus punhos, seu babaca inconsequente.

—Vamos pra casa... — resmunga segurando minha mão e me levando pra fora do prédio, mesmo que machucado.

—Em casa tem caixinha de primeiros-socorros? — pergunto andando devagar com ele.

—Não, mas eu vou lavar e vai ficar tudo bem. — ele abre a porta do carro pra mim e vai pro lado dele.

—Tá. Mas me leva na farmácia por favor. — digo pondo o cinto e o vejo fazer o mesmo.

—Clara, eu já disse que não quero curativos.

—Não é pra você, querido. Eu quero comprar absorvente pra mim, ou você usa também? — digo tentando descontrair.

—Ah sim, desculpa. — ri fraco, segurando fraco o volante.

Passamos por várias lojas, até passar por uma farmácia 24 horas.

—Toma, mas adiante. — Me estende o cartão e eu saio do carro sem responder.

Passo a rua e entro na farmácia, sendo recebida pela atendente e procurando pela caixinha de primeiros-socorros.

—Com licença, precisa de algo? — A atendente se aproxima.

—Sim, estou procurando uma caixinha de primeiros-socorros.

_Aqui nós montamos ela na hora, pode esperar sentada ali no sofá. — Me oferece, olho pra Diego do outro lado da rua me encarando. — Moça?

—Ah, desculpa moça.. Eu prefiro levar separado então, não posso demorar muito.

—Nossa, mas é urgente moça?

—Sim, ele está sangrando bastante. — digo voltando a olha-lo, parece que ele vai me comer viva.

—Certo, tudo bem. — ela assente recolhendo as coisas e pondo numa bolsa de plástico. — Mas vai sair mais caro.

—Tudo bem, sem problemas. — Ela me entrega a bolsa e eu estendo o cartão pra ela. — Põe no débito.

—Aproximacão?

—Acho que sim, tenta.

—Foi. Tenha uma boa noite e volte sempre. — Sorri me devolvendo o cartão, sorrio de volta e saio da farmácia.

—Cadê o absorvente, princesa? Agora você se machucou foi? — Diego debocha de mim quando entro no carro, mostro a língua pra ele e entrego o cartão.

Ele puxa minha mão junto do cartão e me beija, arregalo os olhos e tento empurra-lo com a minha mão livre.

—Oque está fazendo? — esbravejo me separando dele.

—Quem dá língua pede beijo. — diz e me dá língua, arqueio a sobrancelha e pulo em seu colo pra beija-lo.

Sinto ele segurar minha cintura com receio, até sentir ele explorar minha boca com sua língua.

Eu achava isso nojento, mas parece bom... Apesar de ser estranho, é até que gostoso.

Volto pro meu lugar olhando pra fora do carro, baixo o vidro e percebo Diego rir.

—Oque foi isso, querida? — pergunta, me encarando.

-—Quem dá língua pede beijo, você mesmo disse. — o respondo me encostando no banco, relaxada.

—Você não era assim, amor...

_____________________________________

Lancei mais cedo pra poder dar mais tempo de escrever o próximo com calma🙃

Até o próximo, benzinhos ✨♥️

IndiretamenteOnde histórias criam vida. Descubra agora