Do you think I'm stupid?
Do you think I'm bat shit crazy, having you on my mind
Do you think I'm helpless?
My algebra gon' equal you every time
Do you think I'm calling?
Do you think I'm calling out your name every night...
Capítulo 12 - Isso é um jogo? Porque eu aprendi a joga-lo...
Depois de me lembrar que oque ele sabe de manipulação não tá escrito, decidi jogar contra ele.
Ele vai tentar me enganar até quando? Porque eu vou engana-lo ainda mais.
Passo as minhas mãos pelo peito dele, parando quando ambas estão ao redor de seu pescoço. Começo a me reerguer até encostar seu nariz com o meu, tentando transparecer confiança.
—Oque me interessou foi saber que essa garota teve muito mais plateia pra ir buscá-la. — provoco. — E eu só tive o carro único que me trouxe. — ele afrouxa o aperto na minha cintura e aproveito pra empurra-lo.
—Você não tá realmente interessada nisso, tá? — ele gargalha me seguindo até o banheiro.
—Tô chateada, sai daqui. — reclamo quando ele me abraça por trás.
—relaxa amor, ela não é ninguém perto de você. — diz olhando nós dois pelo espelho. — Você vai pra favela comigo hoje né?
—Ah Diego, eu tô cansada de ontem. Minhas pernas doem e eu cansei de trocar de roupa.
—Vai com essa mesmo, ué. Tá gostosa do mesmo jeito, e eu nem sei quem é que vai querer olhar pra você.
—Tá dizendo que eu sou sem graça?
—To dizendo que vou matar quem tiver coragem de virar na sua direção. — Beija meu pescoço. — Agora vai, se arruma que eu vou buscar algo pra nós comermos e sairmos rápido. Eu tô atrasado pra minha reunião com os chefes do meu pai.
Ridículo.
(...)
Idiota.
—Vou te deixar aqui, se precisar ir ao banheiro pede pra uma delas, não tente ir só. — arqueia a sobrancelha me encarando e volta a olhar pras meninas.
—Tá.
—Te vejo mais tarde, qualquer coisa manda mensagem. — diz me puxando pra um beijo e saindo logo depois.
—Aí. — Tatiana me chama, novamente com seu cigarro na boca em frente à janela. — Vem conhecer o resto das meninas, anda logo. — joga o cigarro pela janela e sinaliza com a cabeça pra segui-la.
Chego na porta da sala e as duas garotas se voltam a olhar pra mim.
—Clara, essa é a Eliza. — Tatiana diz sem rodeios Eliza sorri pra mim tirando a atenção do celular. — E essa é a Maiara.
—Eu sei. — sorrio recebendo uma piscada gentil, acompanhada de um sorriso.
—Vocês já se conheciam de onde? — Mia pergunta interessada, subindo na mesa e se inclinando pra mim.
—O maridinho dela fez um b.o na minha loja porque o vestido que ela gostou já tinha sido vendido. — Maiara responde, apoiando os cotovelos na mesa. — Aí eu cheguei e liberei que eles levassem. — olha pra mim e aponta — Vocês me fizeram perder uma cliente VIP. Espero que tenha válido a pena.
—Não valeu tanto a pena porque ele não me leva pra sair, então não tenho aonde usa-lo.
—Ah não, ele vai ter que levar. Senão eu capo ele. — diz se levantando e pegando sua bolsa. — Vou ter que ir, a patroa tem que ser sempre a última a chegar à reunião, e eu já estou bem atrasada. — Vem até mim e me cumprimenta. — Já vou querida, e vou fazê-lo te levar pra sair num lugar bem chique.
—Não precisa Maiara. — nego tentando evitar problemas.
—Precisa sim, eu quero que você seja a mais linda da rua com o vestido da minha loja. — diz sem olha pra trás, enquanto sai da sala. — Tchauzinho. — cantarola.
—Tchau..
—Agora, Clara vem cá, você não vai ficar aqui sem fazer nada o dia todo. — Eliza me chama — Você sabe mexer em computador?
—Que porra de pergunta é essa, Eliza? Todo mundo sabe mexer em computador. — Mia diz, lixando as unhas encima da mesa.
—Ela claramente não veio de um lugar.. moderno, digamos. — Eliza se justifica, e eu frizo a testa. — Mas eaí, sabe?
—Sei o básico...
—Tá, é um começo. Vem, vou te ensinar direito. — Me sento do lado dela e começo a observa-la me ensinar.
(...)
—E aqui você põe pra voltar, chama Ctrl-Z. — Eliza termina de me explicar calmamente. — Entendeu?
—Sim...
—Precisa de algo mais? — pergunta, se levantando e segurando sua bolsa. Levou o dia inteiro pra que eu aprendesse tudo do computador, e já está anoitecendo.
—Na verdade, tem algo que eu quero sim... — me levanto, vendo ela suspirar e se apoiar no batente da porta.
—Oque? Anda logo, quero ir pra casa. — reclama.
—Quero que me ensine a ser como vocês.
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Ela vai ser a maior dor de cabeça do Diego, só avisando!
Até o próximo, benzinhos ✨♥️
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Indiretamente
RomanceUma troca de favores. Um sequestro indireto. Um velho trauma desbloqueado. Várias vendas ilegais. Eventualmente, resultaram em Sua venda. Ana Clara, menina bonita, além de dívida esquecida em um trato de anos.. [...] -Porque você se tornou minha pa...