_21. Anyone Of Us (Stupid Mistake)...

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...I've been letting you down, down

Girl, I know I've been such a fool

Giving in to temptation

When I should've played it cool

The situation got out of hand
I hope you understand

It can happen to

Anyone of us, anyone you think of

Anyone can fall

Anyone can hurt someone they love

Hearts will break
'Cause i made a stupid mistake

Stupid mistake....

Capítulo 21 - Parece que cortaram o nosso fio vermelho, me sinto quebrado...

Capítulo 21 - Parece que cortaram o nosso fio vermelho, me sinto quebrado

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Depois de conversar com Erick, passei a noite toda mal. Não consegui dormir, e tudo oque pensava era se Clara estava bem e se queria falar comigo.

Sua imagem ainda estava viva em minha mente, mesmo depois de horas tentando esquecê-la. De repente, olhei pra porta do quarto e notei que Tatiana me encarava com desprezo.

—Soube que já está me traindo, sem nem termos casado. — ela diz, se sentando ao meu lado na cama. — A Clara não vai querer voltar pra cá, já viu o estado desse lugar?

—Me deixa em paz, eu tô tentando dormir. — resmungo empurrando ela, e pondo um travesseiro no rosto.

—Não importa o quanto tente, não vai conseguir ter paz até cessar suas dúvidas.

—Não estou com dúvidas.

— Ah não? E passou a noite inteira sem dormir pensando em que?

Não respondo, engolindo em seco.

—Exatamente oque eu queria ouvir. — Tatiana diz baixo, claramente achando graça.

—Do que está rindo? Acha legal rir da desgraça dos outros? — resmungo me levantando e indo lavar o rosto no banheiro.

—Acho engraçado como você age apaixonado, parece um adolescente descobrindo o amor. — ela sorri e me acompanha, parando na porta do banheiro. — Se você soubesse ser responsável, já teria conversado com ela direito e quem sabe uma hora dessas vocês não estariam juntos naquela cama.

—Oque eu vou conversar com ela? Ela fugiu de mim, ela não quer me ver! Se ela quisesse, teria pelomenos vindo falar comigo ontem. — Esbravejo, começando a escovar os dentes — Eu perdi ela, Tatiana...

—Não, você não perdeu. — Ela diz, olhando o celular, lavo a boca e volto a encara-la — Mas em breve, vai perde-la...

Tatiana me mostra uma foto, tal que Clara está conversando na frente da igreja com um homem. Ele está segurando sua mão e ela está sorrindo pra ele.

Meu sangue ferve ao olhar a foto, e pego o celular de sua mão dando zoom.

É ela mesmo.

Com outro cara.

Clara, oque você está fazendo comigo...

—Droga... — resmungo irritado, ficando magoado.

—Mas não perca as esperanças, ela pode não gostar dele e recusar. — Tatiana diz dando as costas e saindo pra fora do quarto. — Agora se recomponha e vamos pro escritório.

.  .  .

—Quando vai atrás dela denovo? Mas dessa vez é sem fugir, vocês precisam conversar! — Tatiana briga comigo, enquanto sai do carro e eu saio junto. — Mas se forem se agarrar, lembre-se que eu ainda sou sua noiva. Não quero chifres públicos.

—Não sei, preciso me entender direito primeiro... Mas te garanto que não vou te dar "Chifres públicos", a Clara não me deixava tocar nela nem quando estávamos juntos, agora é que não vai me deixar toca-la mesmo. — digo trancando o carro e indo em direção ao escritório com ela.

—Eu sou sua noiva, mereço respeito digno nessa empresa. — Ela exclama com soberba.

—Não fosse o seu pai, você ainda estria dentro daquela casa limpando e limpando, assim como Clara fazia. — Relembro que o pai de Tatiana faz questão que ela trabalhe na empresa.

—Mas ela fazia por ser trouxa.

—Ela era obediente, diferente de você. — resmungo, me sentindo observado — e outra, ela não era trouxa.

—Isso, defende ela mais..

—Hum? Porque? — Fico confuso. As vezes eu não entendo essa mulher, estamos discutindo e do nada ela suaviza a voz e fica calminha. Doida.

—Você é idiota ou se faz? — Tatiana pergunta em resposta, agora visivelmente irritada e me olhando com ódio.

—Não sou idiota. — Respondo sem entender Tatiana, mas ofendido.

—Ótimo, então se faz. — Esbraveja irritada e faz menção de entrar no escritório dela.

—Espera, do que está falando Tatiana? — Seguro seu braço, confuso e irritado.

—Olhe as câmeras de segurança da frente, você vai gostar. — Ela sorri fraco, convencida e me larga pra trás, fechando a porta do escritório dela na minha cara. — É a sua chance de resolver as coisas.

—Oque está dizendo? — pergunto confuso, e vou olhar as câmeras rápido.

Não há ninguém ali, oque Tatiana tinha visto na rua que eu não?

Saio do escritório à procura de algo, ou alguém, mas não vejo nada de errado...

Sinto um arrepio e olho pra trás, vendo Clara arrebentando uma linha de seu vestido vermelho enquanto chorava.

—Clara... — Chamo surpreso, me aproximando devagar.

Ela não responde, só funga e limpa o rosto enquanto olha pra mim acanhada.

—Oque está fazendo aqui? Pensei que não quisesse voltar...

—E eu não quero. Só vim aqui falar uma última vez com você... — ela declara, com sua voz embargada — sobre nós... — ela diz inaldível, se eu não estivesse encarando seus lábios sem querer, não entenderia.

—E por que está chorando? — pergunto magoado, me aproximando dela e quase tocando seu braço.

—Não importa mais, eu vou embora. — Ela se afasta. — Você nem estava mais esperando por mim, né... — diz dando as costas friamente.

—Eu fui atrás de você, você quem não quis que eu esperasse! — Esbravejo, tentando entende-la, mas não consigo — E você também já parece ter arrumado outro né..

—E você vai ficar com a Tatiana, era pra ficar te esperando? — Clara pergunta magoada. — Você sumiu antes que eu chegasse até você, eu não ia te procurar naqueles becos escuros!

Suspiro irritado.

—Você gosta dele, Clara?

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Continua...

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