Capítulo 70

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 Depois de todo esse estresse, chegou o dia que quase toda a escola esperava: Dia da festa junina

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 Depois de todo esse estresse, chegou o dia que quase toda a escola esperava: Dia da festa junina. Aquela que começava lá pelo fim da tarde, mas que mesmo na manhã já tinha gente correndo para lá e para cá pela a escola em ânimo, ajudado a organizar.

Claramente eu era uma dessas pessoas, sempre gostando de me intrometer em algo para ajudar.

Quando chegou o horário do início, fui até portão para esperar Hugo e Julia que me disseram que viriam. Não demorou muito para eles chegarem e começarem a me observar dos pés à cabeça.

— Que fofa que tu tá! — Hugo me elogiara, sorrindo em seguida.

Sorri em retribuição.

Estava vestindo um short jeans cintura alta e uma flanela xadrez amarelo com preto, com um nó fofinho em frente da barriga. Esse era o meu look para ser o noivo da minha morena linda.

— Ficou com um rabão — disse Julia, se esticando para observar minha traseira.

Dei risada, sacudindo a cabeça.

— Para, sua tarada. Venham cá, quero levar vocês em um lugar — afirmei, pegando nos braços de ambos.

— Onde? — questionara Hugo.

— Quero te apresentar meu amigo Lucas — pude ver Julia fechando a cara. — Ele tá cuidando de uma barraca de comida — e em questão de segundos, seus olhos brilharam.

— Opa! Bora lá, então!

Caminhamos pelo pátio da escola que ainda não tinha tanta gente, pelo menos não de fora. Atravessamos toda a área até chegar na barraquinha de Lucas. Com uma mesa nos dividindo, ele estava mexendo em algo atrás de si.

— E ai, meu bonitão — o chamei, o que o fez se virar em minha direção com surpresa.

— Bianca! — seus olhos foram para as pessoas atrás de mim. — Julia e...

Hugo sorriu, esticando a mão para ele.

— Hugo. Prazer em te conhecer, cara, Bianca falou muito de ti.

Lucas pegou a mão dele, franzindo o cenho.

— É meu amigo — comentei.

— E meu irmão — Julia completou.

— Ah! Prazer, cara. É o gerente do café que ela trabalha, não?

— Isso mesmo! Espero que ela só tenha dito coisas boas sobre mim — separou as mãos.

— Falou que você é um chefe horrível, só a maltrata.

Arregalei os olhos, boquiaberta.

— Mentiroso! — me estiquei sobre a mesa para dar um tapa fraco em seu braço, o que arrancou risadas. — Para de queimar minha fita!

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