• 𝚖ã𝚘𝚜 𝚚𝚞𝚎𝚗𝚝𝚎𝚜 •

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𝙻𝚒𝚕𝚢 𝙰𝚋𝚋𝚎𝚢

Burra, burra, mil vezes burra!
Como eu pude ser tão estúpida ao acreditar que o Vinnie e Samantha não viviam como marido e mulher? E pior, como eu ousei pensar de maneira inadequada no meu cunhado?

Caralho, ele é casado com a minha irmã!

Isso é o cúmulo da falsidade.
Estou sentindo-me extremamente tóxica ao desejar o homem da única pessoa que sobrou da minha família.

Não consigo entender porque vê-lo com a minha irmã deixou-me mal. No final das contas, sempre soube que esse babaca é comprometido e obviamente, a esposa tem todo direito de colocar o seu pau na boca a hora que quiser.

Quem não tem direito algum de sentir ciúmes sou eu que, no máximo, seria a amante.

O pior é que estaremos sozinhos durante um mês inteiro enquanto a
Samantha estiver viajando a trabalho.

Espero que esse filho da puta não tente mentir para mim mais uma vez, porque eu não vou cair na sua lábia.

Depois de ter atrapalhado a minha irmã com o seu marido, ela veio conversar comigo, porque acreditou que eu tinha ficado triste por nunca ter visto alguém transando e sugeriu que conversasse com a minha psicóloga sobre isso e foi quando o sentimento de culpa aumentou dentro de mim.

Eu desejando o seu marido e a Samantha demonstrando preocupação com o meu psicológico.

Depois de tudo que a minha irmã fez por mim, o mínimo que eu deveria era ter respeito por ela, principalmente quando moro embaixo do seu teto.

— Lily, meu amor. — Samantha começou a andar de um lado para o outro demonstrando nervosismo. — Sinto muito por você ter visto aquilo, eu deveria ter trancado a porta.

— Eu que errei em entrar sem bater. — Sorri sem graça, sentada na beirada da cama, enquanto a minha irmã mexia freneticamente nos cabelos escuros. — Só fiquei sem jeito de ter interrompido e achei que o Vinnie ficaria muito chateado.

— Não, não, ele não falou nada. Vamos esquecer isso, certo?

— Certo. Por mim, está tudo bem. Sem traumas. — A minha única vontade é de cortar o pau do Vinnie em pedacinhos, mas tudo
bem.

Acordei no momento que senti o colchão afundando e abri os olhos assustada, deparando-me com o Vinnie de joelhos ao meu lado, encarando-me com um sorriso diabólico no rosto.

— Enfim, a sós. — disse, cheio de
segundas intenções.

— Na verdade, eu adoraria ficar sem você no meu quarto. — Cobri meu rosto com o cobertor na esperança que ele fosse embora.

— Seu quarto que fica no meu apartamento — retrucou dando ênfase ao "meu", puxando o pano de cima do meu corpo, fazendo-me revirar os olhos.

— Quero te ver revirar os olhos
quando.

— Vinnie! — Eu o interrompi, ficando sentada na sua frente.

— Sei que tivemos alguns momentos inapropriados juntos, porém vi o que estava acontecendo entre você e a Samantha antes dela viajar pela manhã e não quero ser amante de homem comprometido.

— Já te disse..

— Disse o quê? Que vocês não tem mais uma relação entre marido e mulher? Imagina se tivessem, hein?!

— Aquilo foi apenas uma recaída, Lily. Você é muito nova para entender como relacionamentos fracassados funcionam perto do final.

— Não use a minha pouca idade para tentar me manipular, porque eu não vou acreditar nessa sua conversa sem sentido, seu mulherengo do caralho.

Vinnie gargalhou alto, muito alto.

— Você ao menos já beijou na boca?

— O que isso tem a ver?

— Deixa eu te beijar. — Sua mão tocou levemente a minha bochecha.— Deixa eu ser teu primeiro beijo.

— Só pode ser brincadeira! — Gritei, levantando-me da cama. — Não faz duas horas que a Samantha se despediu e você já está tentando levar a cunhada para a sua cama?

— Não precisa ser na minha cama, linda, pode ser na sua mesmo —zombou e deitou-se no colchão. — Vem cá, senta aqui. — Apontou para o meio das suas pernas, onde eu pude ver um volume formando-se e engoli em seco.

Será que o pau dele é grande e grosso como nas fanfics?

Para de pensar sobre isso, suas destruidora de lares, repreendi-me mentalmente.

— Saia do meu quarto, por favor. Eu não me sinto confortável perto você.

— Tem medo de não resistir?

— Sim, porque eu não quero ser o tipo de garota que senta no pau do marido da própria irmã, então, pelo amor de Deus, cai fora.

— Você acha que se a Samantha se importasse com seu bem-estar, ela te deixaria sozinha comigo? Afinal, eu sou um homem que tem vida sexual ativa, Lily.

— Ela errou em achar que você é um homem que tem o bom senso de não dar em cima da cunhada adolescente.

— Ou ela sabe que quero te foder e nos deixar a sós por um mês seria como uma oportunidade perfeita para eu receber meu pagamento, porque a sua irmã me deve muito.

— Olha, Vinnie — falei batendo palmas e rindo ironicamente. —Parabéns por conseguir fazer eu te odiar mais do que odeio o Trump em menos de cinco horas, porque pouquíssimas pessoas conseguem esse feito, ok? Na verdade, só você conseguiu até hoje.

— O que tem gostosa, tem de impetulante. — Ele ergueu seu corpo da cama e caminhou na minha direção. — Sabe o que você precisa para acabar com essa teimosia?

— De paz?!

— De um pau, de mim, eu te fodendo. — Vinnie segurou meu rosto com sua mão quente e a minha respiração começou acelerar.

Sua mão livre deslizou pela lateral do meu corpo, causando-me arrepios e seu olhar estava fixo no meu.

Eu fiquei imóvel sob o meu toque, apenas observando aquele par de olhos predadores desejando-me.

— Isso é errado. Eu não posso ficar com você, Vinnie.

A resposta do Vinnie foi inclinar-se e pressionar seus lábios contra os meus e eu sei que deveria afastá-lo, mas, ao invés disso, aprofundei o beijo imediatamente e sua língua entrou na minha boca.

Era a primeira vez que beijava alguém e a sensação foi uma mistura de sentimentos.

Ao mesmo tempo que senti nojo e pensei em pedir para ele parar, eu sentia um enorme formigamento na minha intimidade.

Vinnie tomou a minha boca como se eu pertencesse a ele e fez com que suas mãos explorassem o meu corpo de uma forma que só tornava o beijo mais, eu estava pronta para cometer a burrada do século naquele momento se não fosse o som de passos no corredor, o que fez eu e o Vinnie encerrar o beijo e logo em seguida, o Noah abriu a porta.

— O que está acontecendo? —
O intruso questionou com raiva, intercalando o olhar entre eu e o Vinnie.

— Não é da sua conta, Noah. — Vinnie o respondeu e passou a língua em seus lábios. — Diga, oque você quer?

— Temos uma reunião de trabalho e
estamos te esperando no escritório há mais de meia hora, mas se você estiver ocupado fazendo alguma coisa mais importante, eu posso desmarcar...

— Depois nós conversamos sobre seu dever de casa, Lily —
Vinnie mentiu e saiu do quarto, deixando-me, finalmente, sozinha.

Que merda que eu fiz, meu Deus?!

 ˢᵖᵃⁿᵏ ᵐᵉ, ᵈᵃᵈᵈʸ ⁻ ⱽⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora