Laura já tinha removido completamente as roupas e, no momento, estava com a boca em volta do meu pau. Ele por sua vez estava bem feliz com o que ela fazia com a língua, já minha cabeça ainda estava com um fiapo de atenção lá no site erótico no qual eu tinha feito cadastro pela manhã.
Fechei os olhos e me concentrei nos ruídos de chupada que ela fazia com a boca. De repente, embalado pelas memórias das minhas navegações lascivas, fantasiei a boca de um rosto masculino num corpo musculoso. Quase pude sentir o pinicar da barba na base do meu pau - já mencionei que sempre gostei de barba? - bem, nesse momento, arregalei os olhos e mirei bem o rosto feminino com as bochechas encovadas pela sucção. Os longos cabelos negros de Laura, amarrados no topo da cabeça, batiam em suas costas, e a pele cremosa e delicada - muito longe da minha viagem mental - conseguiram me puxar de volta.
Me senti sujo pelo pensamento. Laura não merecia isso. Ela era uma garota linda, gentil, amiga, e o melhor, ardente na cama. Não tinha nada para reclamar dela, mas minhas taras estavam atrapalhado um pouco nossa relação ultimamente. Precisava criar coragem para conversar com ela a respeito, mas ainda não me sentia pronto. O que podia fazer era tentar trazer o prazer que buscava pro meu contexto atual, afinal, não podia reclamar do boquete fenomenal que estava recebendo no momento.
Abri minhas pernas e segurei o rabo de cavalo dela pra começar a me mover com mais energia na cavidade da boca feminina. Senti meu pau bater contra sua garganta e notei as lágrimas que surgiram nos olhos negros da minha deusa.
— Desculpa... — sussurrei. Ela sorriu, engoliu ainda mais meu pau e me fez ver estrelas.
— Não tem problema. — Ela sussurrou com a boca ocupada. Senti a vibração da voz percorrer a veia que acompanha meu falo até a ponta. Ela lambeu a extensão até a cabeça cônica e começou a mover a língua em movimentos circulares. Senti um escape de pré-sêmen e dei um gemido.
— Quero experimentar uma coisa... — murmurei com a voz rouca.
— O que você quiser, gatão...
Peguei sua mão que estava livre sobre a cama e levei até o meu saco. Ela envolveu a pele fina e esticada em torno dos testículos e deu uma apertada de leve. O gesto me fez empurrar meus quadris para frente, em direção à sua boca. Ela riu e deu mais uma apertada.
— Quero que você acaricie mais embaixo.
Ela parou de brincar com a boca e me olhou com estranheza.
— Onde?
Fiquei vermelho. Tenho certeza de que corei como uma beterraba, mas já que comecei, precisava ir até o fim.
— Quero que você acaricie lá.
— No...
— Sim! — Fechei os olhos. Eu tinha 30 anos, porra! Não era para parecer uma virgem recatada!
— Nunca imaginei que você curtia um fio-terra.
— Você nunca sugeriu...
Era verdade. Ela sempre foi foda com a boca no meu pau, mas nunca foi além disso. Percebi uma certa apreensão nela. Estaria com nojo? Fiquei sem graça.
— Não precisa fazer se não quiser. Mas se quiser, eu estou limpo, fica tranquila.
Foi meio idiota dizer isso porque fatalmente fez nós dois pensarmos na outra finalidade do uso do cu. Afastei o pensamento porque já me bastava de constrangimentos por hora.
Ela pensou por mais alguns instantes, então lambeu a ponta do dedo e o colocou no meu orifício enrugado.
Claramente eu ja tinha me aventurado por ali. Em momentos enquanto curtia alguma pegação online, andei experimentando com a ponta dos meus dedos. Mas nada me preparou para o choque que levei quando o dedo de outra pessoa se insinuou pelas minhas pregas. Talvez pelo ângulo ou apenas por ser algo fora do meu próprio controle, quando o dedo entrou um pouco mais, não contive um gemido alto e meu pau chutou para cima como se tivesse acordado de um cochilo.
— Te machuco? — ela perguntou por causa da minha reação.
— N-não... — não consegui dizer mais nada, porque ela enfiou um pouco mais o dedo e senti os nós dos outros dedos na base do meu glúteo. Minha respiração ficou pesada e o prazer me atingiu com tudo até fazer meu saco doer.
— Quer mais? — Dava para notar que ela estava começando a gostar do poder que exercia sobre mim. Ainda havia uma réstia de incerteza em sua voz mas a curiosidade estava mais evidente.
— Quero... aaaahh... — Ok, eu não estava esperando o segundo dedo. Ele entrou queimando um pouco mas atingiu algo dentro de mim que me fez entrar em combustão. Sem querer, comecei a me mover e me esfregar nos dedos dela, sem entender se estava tentando fazê-la chegar mais fundo ou se estava tentando meter mais fundo em sua boca, o caso é que bastaram apenas umas poucas estocadas e eu já estava jorrando porra para todo lado.
— Caralho, Diego! Você nem avisou!
Eu estava tentando me recuperar para responder. Laura tinha porra no rosto todo e no cabelo. Óbvio que ela ficou puta comigo porque ela odiava sujar o cabelo.
– Desculpa...
Ela se levantou irritada e foi para o banheiro tomar banho. Eu fiquei estirado na cama recobrando os sentidos e pensando no prazer que um simples fio-terra me causou. Se foi tão bom assim, o que um pau de verdade não faria?
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Do lado de lá (romance gay)
Short StoryConto erótico - GAY - LGBTQIA+ 🌈 🥇 #1 Sensível (Fev/2024) 🥈 # Homoerotico (fev/2024) POV: Diego Torres. ---- SINOPSE Meu nome é Diego Torres. Tenho 30 anos, sou designer gráfico e estou noivo há um ano de uma mulher incrível, linda, bem sucedid...