Cap. 25🤍

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POV NARRADOR.

O dia na Sexta feira se passou rapidamente. Giovanna revezou seu tempo entre ir à academia e ficar junto com Michel, no quarto do líder. A cada momento a mais que a morena vivia estando longe de Vanessa, sentia seu coração cada vez mais triste e vazio.

No dia seguinte, sábado, todos estavam ansiosos pela festa. A euforia se fazia presente em cada um dos brother. Estarem ali, confinados, sem muito entretenimento, fazia com que os dias de festa se tornassem um evento digno de ansiedade redobrada. Giovanna, sempre se sentirá dessa forma quando esses fatídicos dias chegavam, sempre ficará eufórica, ansiosa, animada....Porem, a falta de alguém importante parecia matar cada um desses sentimentos dentro da morena.

-Gi, ou.- Isabelle chama a amiga, passando a mão em frente ao seu rosto, para que saísse do transe. A mineira estava no quarto do líder junto a Michel e Cunhã, os três, sentados na grande cama, com as costas encostadas na cabeceira.- Tu tá muito quieta ultimamente, o que foi?

-É por causa da Van né?- Michel questiona, com um tom compreensivo, e logo Giovanna abaixa a cabeça em direção a suas mãos.

-A distância, me deixa muito mal sabe?- Explica, se sentindo cabisbaixa.- Eu sei que ela deve estar bem, com a família dela, com os amigos... É muito egoista preferir que ela estivesse aqui comigo...- Revela, sentindo sua voz tremer ao longo da fala, e se odiando por isso. Ficar tão fragilizada como estava nos últimos dias, fazia com que Giovanna se sentisse mal.

-Ooo vidinha. Não tem nada de errado nisso não. Quando a gente se apaixona, é assim mesmo. Fica querendo grudar a pessoa na gente pra nunca perder.- Cunhã diz, abraçando a amiga de lado. Logo, a mineira sente uma lágrima rolar por seu rosto, porém, a seca rapidamente.


Aquele sentimento precisava passar. A morena sabia que era comum sentir uma mistura de emoções complexas. Que haveriam momentos de profunda tristeza e pesar, onde a dor da perda pareceria esmagadora. No entanto, mesmo durante esses momentos difíceis, tinha que tentar não se afundar completamente. A tentativa diária, aumentava a cada minuto, o foco era sempre, se lembrar dos bons momentos compartilhados com a dançarina... Como por exemplo, a tarde em que elas ficariam por poucos minutos conversando sobre as tatuagens de Giovanna. A mineira se lembrava com carinho, do quão fofa Vanessa ficava ao parecer empolgada e admirada com os desenhos sobre seu braço. Ou entao, quando Lopes resmungava completamente alterada pela bebida, como queria tatuar um sol ao sair da casa.... encontrando conforto nas lembranças felizes, Giovanna sentia que era o momento de seguir em frente.

Tentava sempre Buscar apoio nos companheiros da casa, compartilhando essas histórias e lembranças, e transformando a tristeza, em celebração ao pouco que foi vivido. Assim, mesmo na dor da perda, há uma tentativa consciente de equilibrar a tristeza com lembranças amorosas.

-Sabe o que eu fiquei sabendo?- Michel começa, atraindo a atenção de Giovanna.- Que o Bin saiu falando por aí que vc era uma mulher que chamava muito atenção dele e bla bla bla.- Diz, sugestivo e engraçado, fazendo Giovanna rir e Isabelle apenas fazer uma careta.

-Pelo amor de Deus, Giovanna não vai nem chegar perto desse feio hoje hein, por favor.- Cunhã diz, e a mineira discorda com a cabeça, ainda rindo.

-Uai, ela tá carente Amiga, certeza que a Van entenderia.- Brinca o rapaz. Isabelle então, o encara com uma sobrancelha erguida, e o rapaz logo levanta as mãos em rendição.- Não tá mais aqui quem falou.- Responde, e Giovanna não pode evitar rir da mini briga silenciosa entre os dois.

Maktub (ginessa)Onde histórias criam vida. Descubra agora