Me possua | Ghost - COD | Dark Romance +18

3° - ANIME

Continuação... 👈🏻

°°°

Pov: Lana

Eu senti que estava ferrada!

Eu não via Sarah em lugar nenhum e pelo teor da situação eu já imaginava que ela poderia estar morta.
Nós fomos encaminhados individualmente cada um com um segurança armado, eu poderia até dizer que nunca me senti tão bem vigiada se não fosse o caso de ter um fuzil apontando para minha coluna.

- Andando... - o garoto me cutuca com a arma.
Na minha mente aquele lugar era literalmente um cemitério, parecia com um, se tivesse túmulos no chão eu teria mais certeza, mas eram tantas casinhas muito pequenas que lembravam as grandes mansões de catacumbas que existia nos cemitério de Nova Orleans. Eu amava a vibe de Nova Orleans, pretendia um dia morar por lá, mas agora, neste exato momento, minha única pretensão era de sobreviver.
Saindo dos meus devaneios em visualização deste cenário mórbido eu volto minha atenção para o segurança ao meu lado.

Segurança não sei para quem.

- Para aonde vamos? - eu me ousei perguntar.
- Isso importa para você? Você tem algum compromisso para depois? - ele diz me empurrando com o cano da arma.
Um tom de voz cheio de deboche.

Ele disse para eu virar, à direita, me parando naquela porta elegante de uma casa macabra gótica.
- Abre... entre e sem gracinha, você não vale porra nenhuma, não há nada que me impedisse de estourar sua cabeça - o menino me diz.

Com um pedido educado desses como eu ousaria contrária?

Eu apenas abro a porta e no mesmo minuto posso garantir que me senti literalmente em uma casa pequena chique.
Tinha um sofá pequeno, um estilo retro, quadros de artes espalhados pelas poucas paredes, espelhos e vasos decorativos.
Essas cortinas de seda fina preta também não deixavam de dar um charme ao pequeno ambiente, também não pude deixar de notar um pequeno colchão no chão, de solteiro.

Porque alguém se daria ao trabalho de decorar um quarto com detalhes assim para matar pessoas?

Logo ao lado tinha um banheiro, eu descobri em seguida após ele me empurrar para dentro.

- Tire à roupa - ele me empurra com o cano da arma.
- Por que? - eu pergunto.
Há essa altura eu só tinha certeza de uma coisa, eu poderia morrer de um jeito ou de outro, então eu queria saber pelo menos o que eu passaria.
Crio coragem e me viro para ele.
- Tire à roupa! - ele diz novamente - Não me obrigue a tirá-la, pois eu terei o prazer... - ele diz entredentes.
Seus olhos escuros penetraram o fundo de minha alma.
- Não... - eu respondo.
Ele da um riso fraco e meio perturbador. Era como se fosse a gargalhada do coringa dos filmes, presente em minha frente. Já era perturbador o suficiente aquela máscara, mas esse comportamento de louco.
Virando de costas para mim ele coloca sua arma em cima do pequeno sofá.
Respirei aliviada, mas por pouco tempo.
Eu acompanhei seus movimentos com os olhos paralisados a o coração cheio de medo. Aquela máscara perturbadora de anime sorridente com dentes pontudos estava me prendendo atenção.

- Tire a porra da roupa - ele rosna - Ou prefere que eu rasgue ela toda? - ele diz apontando uma faca para o meu peito.
- Não vou tirar - eu falo.
Talvez eu estivesse com muita vontade de morrer.
- Se bem que posso aproveitar deste corpo enquanto ainda tem vida - ele diz me prensando contra a parede apertando a faca na garganta.