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Pov: Lana

– Te faz diferença se é ciúmes ou não ? - Ghost diz olhando no fundo dos meus olhos. E a realidade era que fazia total diferença.
– Estou cansada dos seus joguinhos Ghost, você diz que gosta de mim, você me toca, me beija e demonstra todo um interesse mas parece ter medo - eu falo me afastando um pouco dele.
– Eu já especifiquei às minhas preocupações quanto à isso, Lana! - ele diz dando uma pausa – Só não entende porque ele precisa tocar em você para que você possa cumprir com sua vingança - ele fala aproximando seus quase 2metros.

– É necessário, é o jeito mais fácil e rápido - eu respondo.
– Eu posso fazer isso por você sabe muito bem disso - ele diz dando mais um passo.
Meu pescoço estava ficando cansado de olhar para cima fixamente em seus olhos.
– Acho que posso cuidar disso sozinha. Você me explicou. E não vejo porque da insistência já que você disse que não senti ciúmes por isso - eu falo dando de ombros virando o rosto para o lado.

– Eu não disse que não sinto - ele diz pousando sua mão sobre meu braço.
– Eu quero ouvir Ghost, você compreende que você me falar o que realmente tem dentro deste peito grande seu faz toda a diferença em minha atitudes!? - eu falo apontando com o dedo em seu peito.
– Acha meu peito grande? - ele pergunta irônico em meio ao riso fraco.

– Não seja engraçadinho, Ghost ! - falo revirando os olhos.
Ver ele à vontade para fazer o primeiro deboche sem se preocupar com o que eu acharia me fez soltar um sorriso sincero em meio uma discussão totalmente seria.

– Entenda - ele coloca gentilmente uma mexa de meu cabelo atrás da orelha a medida que suas palavras saiam –, você me pertence a partir daquele minuto em que me permitiu me afogar em sua pequena bocetinha - ele diz dando um sorriso de canto – você é minha! - ele inclina o corpo sussurrando em meu ouvir.

A medida que suas palavras roucas saiam eu sentia algo queimar entre minhas pernas, eu agora estava me lamentando muito por não poder me sentar em seu colo totalmente nua.
Aquelas palavras foram melhores do que eu podia ter sonhado que seriam.

– O que foi, Lana, deixei você excitada? - ele sussurra passando a mão por cima de minha roupa. Sua respiração forte acompanhado de alguns beijos em meu pescoço me tiraram qualquer palavra que eu pudesse tentar esboçar agora.
– Odeio você... - eu respondo passando a mão em sua nuca enquanto sentia seus beijos por todo meu pescoço e uma de suas mãos estava por cima de minha roupa entre minhas pernas a outra deslizou devagar a alça de minha blusa descendo delicadamente até um de meus peitos.

– Eu sei... eu já senti o seu ódio escorrer por todo meu pau, baby - ele sussurra movimentando sua mão em movimentos circulares fazendo com que minhas pernas voluntariamente se abrissem mais.
Minhas mãos estava abraças em volta de seu pescoço, eu podia sentir minha calcinha se molhando conforme ele esfregava por cima, ele estava sendo cuidadoso, mas estava me fazendo perder a cabeça.

– Aquilo não era eu - sussurro.
– Ah, não era, então era quem? Olhe nos meus olhos e diga Lana - ele fala ficando com o rosto bem próximo ao meu segurando meu pescoço.
– Ahhrr... - meus olhos se fecham – Pare... - eu sussurro.
Tomando meus lábios para ele, ele continua deslizando seus dedos por cima de minha calcinha.

– Tem certeza? - ele sussurra.
– Sim... - eu respondo.
– A mesma certeza de quando você diz que me odeia? - ele diz sorrindo de canto – Se quer que eu pare então solte meu pulso - ele diz parando seus movimentos.

Não quero que você pare...

Foi uma difícil briga entre meu desejo e meu orgulho. Eu soltei sua mão e ele se afastou um passo para trás mantendo o contato visual.
– Não devemos fazer isso agora - eu falo.

Ele sorri...

– Eu sei, mas acho que não tem mal algum eu te fazer ficar sentindo minha falta enquanto não estou aqui - ele diz com a mão no meu quadril.
– Você é mal, Ghost - eu falo irônica.

Ele me dá um selinho seguido de outro, talvez isso dissesse muita coisa, mas eu preferi não ficar criando situações em minha cabeça, apenas me mantive firme em não ficar demonstrando o que eu já estava demonstrando até demais.

Ghost tentou me convencer de todas às maneiras possíveis o tanto não valia a pena eu me arriscar tentando matar Ryu, ele achava que fazia mais sentido ele fazer isso e que seria mais rápido do que meus pensamentos pudessem pensar.

Ele me explicou sobre o plano que ele tinha em relação a irmã de Nicolas que estava por algum lugar da ilha. Eu trocaria de lugar com ela e assim poderíamos sair juntos.
Ghost deixou claro que à partir de agora eu poderia conhecer um lado dele que não era nada gentil, nem compressivo e menos ainda carinhoso, pois ele teria que executar a irmã de Nicolas e se isso tivesse que acontecer em minha frente era para eu estar ciente de que ele faria sem medir esforços.

Eu sabia que quando isso acabasse, meu psicológico abalado pela estadia nesse lugar  jamais seria o mesmo.
Eu só queria minha casa, minha família e literalmente matar Ryu por ele ter feito o que fez comigo.
Não sei quanto ele ganhou por isso, mas acho que nada valia em violar meu corpo como foi feito.

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Me possua | Ghost - COD | Dark Romance +18Onde histórias criam vida. Descubra agora