Ghost trabalha para uma associação privada militar. Convocado para uma missão de alto risco para o resgate de pessoas sequestradas para o mercado da prostituição e tráfico de órgãos. Ghost conhece Lana.
Eu acordei sozinha no quarto, na cama, meu corpo estava bem dolorido e marcado, no momento não pareceu doer tanto, como agora. Eu me levantei caminhando até a janela do quarto. Olhando a vista daquele ângulo que eu podia ter. Vi um fundo muito distante de água azul do mar em meio as árvores.
– Eu estou em uma ilha? - murmurei sozinha olhando pela janela. – Sim! - a voz rouca afirmando minha própria pergunta. Eu me viro rapidamente olhando para a voz que falava comigo. – Quem é você? - eu pergunto. – Isso importa? - o garoto responde. Encarando todos os detalhes possíveis que nele existia eu achei interessante que ele não estava com nenhuma máscara que cobrisse seu rosto.
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– Por que você não usa máscara? - eu pergunto olhando seus corpo magro, mas bem marcado por músculos. Ele é um ser ligeiramente lindo, mas infelizmente pertencia a este lugar e calculando bem se ele estava sem máscara alguma ele deveria ser um dos grandes aqui dentro. E isso fazia qualquer beleza sua desaparecer.
– Não importa. Pode me chamar de Ryu estou aqui apenas para te vigiar enquanto estiver sozinha. Você causou um enorme alvoroço essa noite passada - ele diz caminhando para fora do quarto. – E daí? Você não faria o mesmo se estivesse preso? - eu pergunto dando de ombros. – Eu com certeza faria - ele da uma pausa chamando minha atenção - bem pior, é claro... - ele sorri. Ele tira do bolso um maço de cigarros colocando um na boca.
Caralho, todos por aqui fumam!?
– Qual sua idade? - ele pergunta. – Por que? - eu pergunto. Ele bufa apagando o fósforo colocando o palito no pequeno pires à nossa frente. – Talvez você sem língua teria mais serventia do que com, afinal você não sabe responder o mínimo - ele diz dando uma tragada. Eu não queria pagar para saber se ficaria sem língua ou não. – Tenho dezoito anos - eu respondo cabisbaixa. – Bom... Muito bom, você tem filhos? Ou alguma vez já teve aborto algo do tipo? - ele pergunta. E nesse momento eu me perguntei para que diabos ele queria saber isso. – Não tenho, nunca passei por uma gestação - eu respondo. – Você é perfeita! - ele diz dando um sorriso de canto enquanto tragava novamente do cigarro. – Perfeita? - eu pergunto. – Sim, para o que eu preciso - ele diz encarando meu corpo.
– O que você precisa? - eu pergunto. Ele caminha em passos lentos até mim. Seu olhar frio e vazio me deixava nervosa. Ele passa a mão pelos cabelos que caiam em sua testa os jogando para trás. – Você vai descobrir... - ele diz colocando a mão em meu queixo. Ele se vira indo até a janela. Isso foi realmente perturbador. Eu não queria que eles me fizesse gerar nenhum bebê, na minha mente agora estava se passando que só podia ser isso.
Ficar naquele lugar já era perturbador o suficiente para que eu pudesse ficar delirando coisas sozinhas com aquele homem totalmente estranho. Era pior ainda eu não poder nem ao menos perguntar o que caralho ele havia perdido em mim que não parava de olhar sem dizer uma palavra se quer.
