- Que isso Megumi, vamo pra praia! Vamo chamar a galera pra tomar um sorvete sei lá!
- Eu não curto sair em bando, e odeio areia no pé.
- Caramba você é tão chato!
- Foi você quem quis namorar comigo.
As vezes eu me pergunto, por que eu gosto desse cara?
- Olha só, pode ir se você quiser, eu não tô afim.
- Até parece que eu vou sair sem você.
- Você nasceu grudada comigo?
- Namorados ficam juntos, eles saem juntos! É isso que namorados fazem! Eles não ficam o dia inteiro deitados no sofá olhando pro teto, se eu soubesse que seria assim, nunca teria dito que gostava de você.
Eu saí da sala e bati a porta do quarto, eu não devia ter falado aquelas coisas pra ele, foi no momento da raiva.
Ele era um ótimo namorado, sempre me trata bem e está comigo nos momentos ruins, eu fui injusta com ele.
Eu passei o dia inteiro deitada no quarto com um de seus cães, ele não foi falar comigo nem nada, e eu não tiro a razão dele, ele deve estar magoado.
Já era umas quatro e meia da tarde quando eu ouvi alguns barulhos vindo da sala.
Uns barulhos altos.
- Ei o que você está fazendo?
Ele estava, de bermuda e camiseta, de chinelos e com protetor solar na cara, parecendo um fantasma de tão branco que ficou.
- Vá se arrumar.
- Aonde você vai?
- Nós vamos a praia.
- O que?!
- Mas só nós dois, é o que os namorados fazem.
Coloquei umas roupas mais curtas e fomos, não moramos muito longe da praia, são uns dez minutos de caminhada e o caminho todo foi um silêncio constrangedor, pelo menos pra mim.
- Megumi, eu ...
- Não fale nada, nós ainda não chegamos ao nosso destino.
Quando chegamos, sentamos na areia e eu vi o pôr do sol. Era lindo, e a companhia dele era ótima.
- O pôr do sol é mais bonito daqui. - Ele disse.
- Tem razão, mas você não odeia areia nos pés?
- Além de fazerem as coisas juntos, namorados também se sacrificam um pelo outro, é o que fazem.
- Eu sinto muito ter gritado, eu não me arrependo nem um pouco de ter me declarado para você, você é meu tudo.
- Eu sei, tá tudo bem, não se preocupe.
- Obrigada por essa vista maravilhosa, e obrigada por existir.
Encostei a cabeça em seu ombro e quando já estava escurecendo eles chegaram.
- Oi gente!
- Itadori? - Perguntei.
Ele segurava um cooler na mão e com a outra acenava para nós, ele estava acompanhado da Nobara, da Maki e dos outros meninos.
- Eu os chamei aqui, namorados gostam de ficar juntinhos, mas também gostam de curtir!
Eu sorri pra ele, ele era mesmo o meu tudo.
- Eu te amo. - Disse a ele.
- Eu sei! - Respondeu rindo. - E você também sabe, que eu também te amo.
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