7 anos depois.
Pov Ludmilla
Sempre sonhei com um futuro melhor,
oportunidades melhores, uma vida normal.
Quando era apenas uma "menina" fantasiava inocentemente que um dia, um dia eu me livraria dos Oliveira e começaria uma vida longe de toda essa loucura. Um dia fui inocente e estúpida para acreditar
neste belo conto de fadas, mas não mais, por que exatamente o contrário aconteceu. Quanto mais crescia, mais enterrava-me na loucura dos Oliveira.Parecia até piada de mal gosto, como se eu
gostasse daquilo, e teve tempos que gostei:
quando vivia "la vida loca" com Isabelly Costa. Outra decepção, que por agora é melhor ficar no passado.E olhem pra mim agora, Ludmilla Oliveira,
a temível filha de Renato Oliveira, mais
conhecido como o velho homem. Um nome
sussurrado nos corredores do crime, nunca
falado ao alto, temido, modificado, visto como um mito, o pesadelo dos nossos concorrentes e fantasma para os agentes da lei. E não ia tardar para eu toma o lugar do velho homem, pois já estava imersa nos "negócios de família" até o pescoço, cuidando do patrimônio como uma boa filha tem que fazer. Sendo a única filha restante de Renato Oliveira, não por sua escolha, se dependesse dela Marcos ainda estaria vivo.Em todo caso, o velho homem não teve
escolha, era eu ou ninguém. Tão simples
quanto isso, seus dois queridos filhos: Marcos e Luane eram história, mortos. Então, como a única filha viva, esse é meu dever.Meu dever inescapável.
- Essa é da boa chefe. - O capataz do meu
cliente tirou-me dos pensamentos.O capataz limpou o nariz, fungando o resto
do pó pra não perder nada e deixa evidências. Parecia satisfeito, isso ditava que minhas encomendas eram boas, coisa que nunca duvidei. Desenhei um sorriso de lado e foquei-me em meu mais novo cliente.-Então Justin, podemos fecha negócio?
Justin olhou inquisitivo para seus capangas,
procurando uma confirmação, como se
não estivesse 100% confiável na opinião de
seu homem, mais quando este acenou
discretamente e feliz pelo gás do produto, ele sorriu.-É claro que sim Ludmilla, eu só queria ter
certeza se o produto é tão bom quanto a fama.Sim, sim, claro, era sempre assim com os
novos clientes, já estava habituada e não
culpava de estarem desconfiados, no nosso
submundo você sempre tem que estár a par de tudo e todos, e principalmente as regras, primeira regra: não confie em ninguém.- Então, quando vai querer? - Fui direta ao ponto que me interessava, já estava cansada daquela ladainha toda, já bebemos e conversamos, e agora estava na hora de acabar com isso.
Porque se dependesse do Justin ficaríamos nesta festa o dia todo, coisa que seria impossível pra mim, visto que era uma mulher muito ocupada.
- Qual e seu número máximo? - Curvei os lábios. Ora, ora, Justin gostava de
números grandes.- Quanto está disposto a pagar? - Entrei na
brincadeira.- Jonas. (Nick Jonas) - Justin chamou um dos seus homens passou-lhe a mala preta estilo James Bond, ele botou o código nela, e virou a mala passando-a para mim, sorri satisfeita ao notar as verdinhas brilhando para mim, recheando aquela mala, passei para Bárbara Labres, uma da pessoas mais confiáveis para contar a grana.
- Não é necessário contar, eu posso dizer
quanto ela tem.-Eu sei que pode, mas eu prefiro sozinha sabe - respondi com um sorriso sonso nos lábios, deliciando-se do meu copo de whiskey 18 do ano, meu preferido.
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A Grande Mafiosa
FanfictionPara saudar uma dívida de sangue Brunna Gonçalves é raptada, aprisionada, e aterrorizada numa ilha remota do Pacífico e mergulhada no mundo obscuro da criminalidade, onde a brutalidade governa. Para sobreviver ela é obrigada a satisfazer as vontades...