Pov Ludmilla
Finalmente estava começando a executar meu plano. Relaxadamente e sem pressa sentei-me no quarto de hotel que ha um dia atrás tinha tido o melhor sexo da minha vida, mas agora estava aqui por motivos completamente diferentes. As voltas da vida. Confesso que quando ouvi Brunna Gonçalves, não quis acreditar, mas
depois de sua confirmação, senti ânsia de
vômito.Como pude dormir e ainda por cima ter
gostado tanto de comer a irmã daquele
desgraçado?! Outro mistério da vida. Mas
finalmente botei a cabeça no lugar e cá estava eu. No meio da escuridão, sentada naquela maldita poltrona, que por mais que eu não quisesse trazia recordações que eu bem queria esquecer, apagar, mas... estava difícil.Brunna Gonçalves. Demorou mas consegui
acha-la. A queridíssima irmãzinha de Caio Gonçalves, o cabrón merecia tudo que estava por vir e mais.
Brr. Brr. Meu celular vibrou. Atendi falando
baixinho, afinal não queria estragar a
surpresa, acordando meu alvo- Sim?
- Chefe, achamos Ty Dolla.
Pausei um minuto inteiro. O desgraçado que matou Marcos, ora, ora, não era que as coisas estavam andando ao meu favor? Então ele estava realmente vivo. Esse era um cabrón esperto. Então meu cuidado tinha que ser redobrando com ele.
- Chefe? - Barbara acordou- me
- Sim?
-O que fazemos?
- Como planejado. - E desliguei a chamada.
Barbara sabia como agir daqui para frente.O lema com esse pessoal era ser frio e impessoal, só aí eles te respeitavam. Aprendi isso do jeito dificil e não iria esquecer tão cedo da lição.
Agora de volta a princesinha aqui. Ty Dolla
era assunto para lidar num futuro
próximo, muito próximo. Agora só faltava a
desgraçada da Alexa. Mas, mais dias, menos
dias, a desgraçada entraria no meu radar.
Ninguém passava perna em Ludmilla Oliveira e saía vivo.Com um sorriso satisfatório disquei o número que a tempos meus dedos faiscavam para isso. Um toque... dois toques...
- Alô?
- Olá, Caio- Uma pausa silenciosa.
- Ludmilla?!
-A única
-Como? - Sabia muito bem de que como ele estava perguntado. Decide brincar com o cabrón.
- Não importa. Me diz uma coisa Caio,
achava mesmo que nunca te acharíamos?-O que quer?- Direto ao ponto.
- Vejo que a arrogância ainda persiste. Mas bom, adoro trabalhar com pessoas decididas. Vê-las cair torna a vitória mais... doce. Quanto ao quê eu quero... digamos que liguei só para dizer que sua irmãzinha é linda...
-O quê disse!?
-Qual é mesmo nome dela? Hum, Brunna? Sim! Brunna.
- Sua desgraçada! Nem pense em encostar um dedo nela, se algo a acontecer, eu te mato! - Aí estava a reação que eu queria. Curvei os lábios satisfeita, levantei da poltrona e caminhei a donzela em apuros em questão.
- Fique descasando que com ela não pretendo mexer nem em um fio de cabelo - Um suspiro de alívio varreu a linha - Mas sim o corpo todo. - Se eu fosse uma daquelas pessoas que riam, com certeza estaria a gargalhar agora.
Caio estava hiperventilando do outro lado
da linha. Isso só apimentava o gosto da minha vingança. Parei em frente a cama, bem ao lado dela e afastei o cabelo sedoso como na noite passada que cobria sua face.
Um segundo de apreciação passou. Porque
ela tinha que ser tão bonita? Ela possuía
aquelas belezas exóticas, rosto oval. Sua pele uma complexa mistura de café, suave ao toque.. Flutuei as pontas dos dedos no rosto deslumbrando.
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A Grande Mafiosa
FanfictionPara saudar uma dívida de sangue Brunna Gonçalves é raptada, aprisionada, e aterrorizada numa ilha remota do Pacífico e mergulhada no mundo obscuro da criminalidade, onde a brutalidade governa. Para sobreviver ela é obrigada a satisfazer as vontades...