Capítulo 23 ✨

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Pov Brunna

-O que você fez?!- Ela perguntou ultrajada.

Fiz minha melhor personificação do seu cínico sorriso e a observei calada, era bom o ver ela assim desconcertada, fora do seu jogo para variar. Agi sem pensar levada pelos delírios de grandeza ante sua reação.

- Ah, não me olhe assim, você merecia.

- Você bateu na minha cara!

- Muito observador da sua parte - estreitou os olhos.

Hora de mudança de estratégia.

Colei meu corpo ao seu e vi como o seu
petrificou, senti sua respiração bem na minha pele, curvei o pescoço no gesto de submissão, oferecendo-me a ela e como uma mulher das cavernas que Ludmilla era, inalou com vontade meu cheiro, intoxicada com minha presença.

- Brunna - rosnou alertando-me, me dando
uma chance de recuar.

- Shh - como uma espertinha a calei.

Pouco a pouco estava aprendendo a lidar com Ludmilla, e decidi escutar Nete para variar, e como diziam, conseguia-se mais com mel que limão, então quem sabe se a tratasse bem, seduzisse ao ponto de deixar ela louca por mim, ela poderia começar a tomar consciência das coisas que fazia e remendar seu erros antes que fosse tarde....

Sonhar não faz mal. Eu sabia muito bem que espécie de pessoa que ela era, mas de tudo que eu vi dela até hoje algo dizia-me para não lavar as mãos ainda, que a salvação era possível sim com um pouco mais de paciência.

Gritar e lutar com ela não estava funcionando, então quem sabe amor, coisa que eu desconfio que ela não teve muito em sua vida funcionasse, nunca se sabe, ou por outra, ela poderia ser uma sociopata que na verdade tinha prazer em causar dor nas pessoas, mas, não, recusava-me em acreditar nisso, depois da minha raiva momentânea em relação a útima que ela aprontou-me decide tentar outra aproximação.

Ludmilla era um pedaço de mau caminho, e
eu mesma não querendo estava atraída por
ele e sabia que ela certamente estava atraída por mim, além de que já tínhamos dormido juntas. Praticamente não havia segredo entre nós. Enquanto eu estivesse no controle e soubesse exatamente que esse era Ludmila Oliveira, a mulher que me queria morta para vingar sua irmã, mas também rendia-se aos meus encantos estava salva, não podia envolver sentimentos nessa confusão.

Luxúria, paixão e desejo eram cartas permitidas, e era com esses triunfos que iria jogar. Vamos suavizar a fera. Resoluta, ancorei os braços nos seus ombros fortes e olhei para cima a espera de sua reação
para implementar meu próximo movimento.

- Nós temos que conversar. - Engoliu saliva.

Tentativa de fuga.

- Agora? - Perguntei suavemente, sedutoramente mordendo o lábio e olhando
como se conversar foi a útima coisa que
passava na minha cabeça agora e era verdade.

- Brunna....

- Hey, calma, eu não mordo. Ela gargalhou.

- Pensei que eu que fosse o lobo
mau nessa história.

- Bem, o que está esperando para recobrar seu papel?

Ela fixou seu olhar em mim não acreditando que a desafiei tão abertamente, e fez exatamente o que eu queria. Seu corpo falou, sua mão viajou lentamente a minha cintura para agarrar meu seio por cima
da minha camiseta, como o pano era leve
segurou meu mamilo e apertou e contorceu
de uma forma dolorosamente prazerosa, senti ondas de prazer viajarem por meu corpo, do mamilo dolorido até ao centro da minha feminidade.

Arfei e Ludmilla segurou-me pela cintura
e pôs-me sentada em sua elegante mesa,
inclinou seu corpo ao meu e me beijou
com vontade. Tudo entrou em contato no
nosso beijo selvagem, dentes, língua, perdi a compostura e gemi ruidosamente em sua boca sentindo meu sexo palpitar. Não querendo largar o controle agarrei sua cabeça com ambas mãos e devolvi a intensidade do beijo com mesma luxúria lhe fazendo grunhir de prazer, querendo assentar seu poder, Ludmilla puxou meu corpo ao encontro do seu volume exuberante e latejei só de senti-la mais carnalmente bem lá.

Ainda querendo bancar a menina má
esgueirei uma mão ao encontro do seu pênis e manusei  impacientemente por cima da sua roupa. Ela rosnou e mordeu meu lábio e a dor que varreu meu corpo só acentuou meu desejo.

- Roupas! - Demandei a empurrando para
longe para que pudesse tirar a roupa e ela
seguisse o exemplo, pois já não aguentava
mais com preliminares tão selvagens.

Eu. A. Queria. Da. Pior. Forma.

Comecei a tirar a camisa e ela seguiu o
gesto como eu sabia que ela iria fazer. E
continuamos nosso jogo, eu tirava uma peça e ela seguia, mas o olhar quente que lançava-me era igual a uma carícia esmagadora, pois punha-me mais molhada e louca de antecipação por sentir aquele monumento todo fodendo-me em frenesi.

Minha pele pinicava cada vez mais, quanto
mais perto chegávamos perto de livrámo-nos das roupas ofensivas, mas o jogo da silenciosa sedução que instalou-se entre nós, estava delicioso demais para apresamos agora, então peça por peça foi caindo no chão. Para a ûtima peça, levantei da mesa, chutei meus chinelos para longe e lentamente tirei a peça ofensiva ao chão, e vi como sua respiração acelerou.

- Tão linda... quase tinha esquecido - murmurou perdida, seu olhar intenso preso no meu corpo.

-É sua vez. - aprontei pra sua boxers.

Ela encarrou-me por um segundo antes de dizer:

- Vire, fique de barriga na mesa e abra as pernas.

Parei surpreendida e perguntei-lhe com o olhar se era isso mesmo que ela tinha acabado de pedir, ela só levantou a sobrancelha questionando.

- Está esperando o quê?

Hesitei por um momento mas fiz o que
ela pediu, não era confortável com este
tipo de posição que deixava as pessoas
completamente vulneráveis, entregues e a
mercê do seu companheiro. Mas como disse
estava tentando novas coisas, e....

Estiquei meu corpo superior na mesa e abri
bem as pernas, bem consciente que nessa
posição ela tinha controle completo do meu
corpo e não deixava nada pra segredo, porque poderia ver tudo que queria, vulnerabilidade abraçou-me, e o pior era que poderia sentir seu olhar intenso lá e isso em vez de pôr-me envergonhada, pôs-me mais excitada ainda, impaciente a sua espera.

Ouvi a última peça de roupa cair no chão,
mas não sai da minha posição pra contemplar aquela beleza toda, mas enfim, não se poderia ter tudo que se queria. Molhei-os lábios em antecipação e arfei quando senti seu calor invadir pulsando profundo dentro de mim. Calor e desejo varreram meu corpo da forma mais primitiva. E quando ela começou a movimentar-se num ritmo lento, controlado
e insano, minhas terminações nervosas
responderam ao seu comando.

Nunca fui montada desse jeito, meu sexo a
agarrava pra não perder um centímetro da
sua longevidade, eram pulsações, convulsões e desejos loucos. Ludmilla inclinou seu corpo pesado no meu e cobriu minhas costas com calor, e impulsionou seu movimento.

-E agora, já recobrei meu papel?

Não consegui responder por contas dos loucos movimentos fora desse mundo que ela fazia, se eu não estivesse preparada para ela, com certeza isso doeria, mas eu estava preparada, mais que preparada, estava extasiada com isso. Mordi suavemente o lábio.

- Não ouvi minha resposta, quer que eu pare? - E empurrou fundo causando uma convulsão feito um mini orgasmo.

- Não! – Gemi alto.

- Então responde Brunna. - Demandou.

- Sim.

- Sim, o quê?

- Você é o labo mau dessa história.

Satisfeita com minha resposta, saiu da minhas costas e continuou com sua proeza, porque da maneira que ela se movia, acertava no ponto, fazia esquecer as leis que governavam a gravidade... isso era poesia, como a mais alta lírica.

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