Pov Brunna
Quando descemos da roda gigante Ludmilla
estava mais composta, nem parece que era a
mesma mulher que só a poucos minutos atrás devorava-me viva. Sentimentos travessos fizeram divergir os olhos para sua virilha, que pelos vistos ainda estava acesa, apesar de estar bem mais domada agora.
Mordi os lábios de pensar nos nossos momentos quentes a minutos atrás.- Brunna? - A voz rouca me fez estremecer.
- Ludmilla? - A imitei, encantada.
-O que anda por essa sua cabecinha, minha
Barbie Girl?- Ah pare, não quero ouvir você me chama
assim!- Porque não, eu gosto, combina contigo,
princesa.Queria a repreender, mas a música que
invadiu meus ouvidos calou-me, puxei Ludmilla para a pista de dança atolada de corpos reluzentes dançado ao som de Kanye West, "I'm In It", e pulei de alegria.- Eu adoro essa música!
-Quer dançar? -Ela perguntou naquele
jeito sereno dela.- Se eu quero? Eu adoro dançar, agora não sei se a senhora Ludmilla Oliveira dança?
Ela levantou uma perfeita sobrancelha
desafiadora e respondeu com um sorriso
torto, - Há muita coisa que não sabe de mim,
Brunna.- Ui, misteriosa e bonita. Adoro isso cada vez
mais. Conta mais - A provoquei rebolando
meu corpo e a chamando com a pontas dos
dedos.Mais rapidamente Ludmilla tomou conta da situação, deixei de ser a dominadora, para ser a submissa. Era sua vez de guiar, tomou-me pela cintura e encaixou meu corpo no seu quadril, curvou-se em mim, fazendo-me sentir cada pedaço do seu corpo pelas costas.
Beliscou o lóbulo da minha orelha e
sussurrou - Rebola essa bunda em mim. -
Prontamente atendi sua ordem. Também
tinha como não? Sua voz naquele timbre
rouco, intoxicado de luxúria era mandatário.Meu corpo todinho vibrou com sua respiração molhada no meu pescoço. Lancei minha cabeça para trás, caindo nos seus ombros largos e deixei-me levar pelas batidas cruas e sinuosas de Kanye West.
Comecei bem devagarzinho, rebolei o quadril e nossos corpos se envolveram nas batidas da música.Para minha surpresa Ludmilla sabia dançar
e bem! Uma corrente sexual rodeou-nos,
fechando-nos em nosso próprio mundo, cheio de calor e sensualidade, onde cada suspiro atiçava nossos corpos. Como uma boa amante latina Ludmilla me fez perder noção de tudo, só concentrar em o que ela fazia ao meu corpo. Mordi o lábio quando suas mãos se fecharam em meu quadril, buscando por mais contato e consequentemente minhas voaram ao seu
pescoço, agarrando-o. Senti seu pau encaixando em mim. Duro, longo e volumoso, chegava até a dar medo pelo tamanho notável. Quando ela se esfregou
em mim uma força arrebatadora varreu meu corpo e centrou-se quente em meu núcleo feminino.Senti os sinais da minha excitação no meio
das minhas pernas escorregadias. Sua boca
desceu em meu pescoço, arfei perdida em
sensações inebriantes. Tudo em minha volta
ampliou, multiplicou. A música deu um
pause, para logo depois ressurgir com um
ritmo lento, com fundo de sexo e isso pôs-me alucinada.O jogo das luzes vibrou com tudo, a fumaça
criou um ambiente quente, meio sauna. Para não falar do calor que nossos corpos estavam produzindo. Ambiente de enlouquecer. Divertido e excitante. Nos movemos como se fossemos uma só.Estava ficando sem ar, arfante... nossos corpos a um passo de se interligar, pois nossa dança já estava sexualmente explícita, só as roupas nos atrapalhavam. Não deu para controlar, gemidos baixinhos que eram música para os ouvidos de Ludmilla rasgaram minha garganta.
Sua mão deixou meu quadril impregnado com o calor dos seus dedos e se aventurou por baixo do meu vestido.
- Ludmilla... - uma parte do meu cérebro ainda funcionava.
- Shh... - ela mordiscou o lóbulo da minha
orelha depois deu uma sugada gostosa, coisa que só me fez cair mais no seu feitiço.- Quieta.
E como gelatina derreti ao seu encanto. Sua
mão navegou por minha coxa até encontrar
o que ela procurava, e não perdeu tempo,
afastou minha minúscula calcinha para lado e senti a força do seu dedo em mim. Parou, travou. Sistema em descarga sentimental. Foi muito e bom demais o sentir onde mais precisava e não sabia. O ar faltou aos meus pobres pulmões. Em toda minha vida nunca tinha feito algo tão.. Ousado, explosivo, no meio de tanta gente e ainda por cima gostando tanto!Euforia, adrenalina e desejo sobrecarregaram meu corpo ao ponto de explosão, e comecei a rebolar no seu dedo, sentindo o vai e vem gostoso em mim êxtase puro.
- Lu - Não consegui controlar-me e gemi seu
nome alto, abafando pela música alta quando cheguei ao pico do meu prazer.Ludmilla lentamente tirou seu dedo de mim e virou-me de frente a ele. Levantou a mão e chupou o dedo envolvido com meu néctar,
sugando com gosto, quase tive outro
orgasmo só de ver aquela cena. Foi a cena mais erótica que já presenciei em toda a minha vida! Onde estava essa mulher em
toda minha vida?!Em todo processo seu olhar cravou em
mim, duro, penetrante e cheio de prazer
prendendo-me a ele, entreabri os lábios
involuntariamente, sem poder conter-me ao
prazer que mais uma vez arrebatava meu
corpo. Essa mulher iria me levar a loucura!
Suas mãos grandes buscaram por mim e
nossos corpos mais uma vez colaram-se.- Vamos sair daqui. - Ela sussurrou no
meu ouvido num tom decadente.- Vamos. - Suspirei a resposta, sem força de nega-la nada.
*****
Dizer que estava impressionada era
eufemismo, nunca imaginei que meu corpo
pudesse reagir dessa forma ao toque, ao
desejo, a luxúria, mas cá estava eu, encostada numa parede, aprisionada pelo corpo de Ludmilla, sentindo o poder do seu beijo e suas mãos em meu corpo provocando um tsunami do nível mais alto!Ela carregou-me pela bunda, suas mãos moldando meu corpo ao dela e automaticamente minhas pernas cruzaram
seu quadril. Ludmilla sorriu mordiscando meus lábios, arfei precisando de ar.- Lu...- suspirei perdida enquanto, ela fazia-me sentir o quanto estava excitada.
Senti seu pau duro e grosso pulsando por mim, ai... dei uma rebolada básica nele, só para senti-lo mais perto da pele e ela rosnou louca.
- Hum... hum. - Minha nossa! Alguém pigarreou a garganta e petrificamos, lentamente Ludmilla virou sua atenção a camareira que passava pelo corredor com um sorriso torto e olhar bem sugestivo. Ai matem-me agora! Queria enterrar-me viva de tanta vergonha.
Nunca antes tinha passado por uma situação dessas, mas cá estava eu agarrada com uma mulher que conhecia pouco menos de algumas horas, nos últimos amassos, num lugar público e para piorar: ADORANDO!
Lentamente desfiz-me do seu abraço, com
fogo ainda nas veias, e mal dei uma olhada
nela, vi que era melhor abrir a porta de uma vez por todas. Ludmilla estava olhando-me com cara de quem queria comer-me viva, até aos ossos. E só seu olhar abrasador estava deixando-me mais alucinada ainda, foi minha vez de pigarrear, só para molhar a garganta seca.Ah... qual era a ideia mesmo? Ah sim, quarto!
- Vamos entrar? - Perguntei inocentemente.
Lentamente ela desenhou um sorriso de lobo mau. Oh-oh, acho que chapeuzinho vermelho não sobreviria esta noite.
- Com certeza. - Seu tom me fez ficar sem ar, fazendo-me viajar no ninho de promessas de mil e um noite de prazeres que ela prometia.
***************
Não foi dessa vez né hehehehehe 😁
Não esqueçam de votar e comentar, o hot fica pra amanhã mesmo kkkkkk. Bjs e até a próxima 😉
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Grande Mafiosa
FanfictionPara saudar uma dívida de sangue Brunna Gonçalves é raptada, aprisionada, e aterrorizada numa ilha remota do Pacífico e mergulhada no mundo obscuro da criminalidade, onde a brutalidade governa. Para sobreviver ela é obrigada a satisfazer as vontades...