Capítulo 3 ✨

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Pov Ludmilla

Depois de uns amasso básicos que nem de
longe serviram para matar a sede dessa
coisa que eu chamo garota, decidimos sentar no bar, ela definitivamente não precisava de mais, pois pela quantidade de risos que ela vinha dando, diria que já estava bem acima de sua cota, mas quem era eu para impedi-la?

Precisamente, ninguém. Por mim, melhor
ainda, se ingerir mais álcool acabasse com ela em minha cama. Não era nenhuma heroína como ela vinha me chamando, ela só não sabia disso ainda.

- Então, a que se deve sua viagem a Costa
Rica, prazer ou negócios?

- Prazer.

Atrevida hein, gostei. Curvei os lábios
sintonizando sua frequência.

- Bom, eu espero que possa te providenciar
muito prazer. - Mordeu os lábios num gesto provocativo e disse fixando os olhos em mim de forma safada.

- Eu também.

Para minha surpresa quando eu estava
conversando com ela não parecia uma pessoa mal, ao contrário, estava revelando-se... refrescante. Ela tinha um papo inteligente e cómico, coisa que muitas mulheres não tinham, e sinceramente, eu não esperava por muito. Ela era uma turista, de Miami (mais nasceu em Cuba),em seus 23 anos, na flor da idade, trabalhava como Publicitária. Tinha uma vida normal designada a mulheres da sua idade, nada fora do comum ou oculto como minha. Para uma garota vestida do jeito que ela estava, a mulher transformou-se numa grande surpresa, como diziam por aí, "não julgue o livro pela capa."

Mas o mais relevante era o que ela queria:
prazer. E eu tinha toda a intenção de a
proporcionar exatamente isso. Molhei os lábios estudando-a. Com certeza um mistério, romântica sem sombra de dúvida, e provocativa que nem a Juliet de Shakespeare.

Brunna –um nome romântico para uma
garota romântica. Pois em poucas horas que
passamos juntas, deu para notar muita coisa
dela. Ela era um livro aberto ao contrário
de mim. E o álcool no seu sistema só a fazia ficar mais à vontade para despejar toda sua vida em mim, que francamente pouco interessava-me. Ela era uma típica princesinha: garotinha mimada dos papais que se achava uma rebelde e queria um sabor do perigo.

E eu, claro, estava mais do feliz de a
providenciar o tão desejado "sabor do perigo". E pelos vistos não teria que lutar muito para isso, pois se os olhares quentes que dirigia-me, a forma como tomava meu corpo, o joguinho que ela estava fazendo, fossem sinais de que teria uma noite sortuda. O problema era que ela era do tipo que gostava de ser cortejada, e todas aquelas coisas antes de dar a fruta, e isso era um tanto chato para mim, pois odiava jogos, de qualquer tipo. Mas por essa tava valendo a pena.

- Então Brunna, o que vai beber? -Não perguntei se iria beber comigo, demandei isso dela. Mulheres gostavam de ser comandadas por mais que fingissem que não.

Depois que ela decidiu ter mais um dos seus
cocktais frutinhas eu a acompanhei com meu tradicional whisky e continuamos nosso papo. Depois disso exploramos as maravilhas que a festa nos proporcionava: carrinho de choque, brinquedos de alta voltagem, e muito mais. Olhem só para isso,não era que eu estava me divertindo.

Eu, Ludmilla Oliveira me divertido como uma mulher. E não na cama. Estava chovendo dinheiro mesmo. Mas eu estava alegre demais para ligar, era só uma noite e nada demais, então porque não aproveitar ao máximo? Foi com este pensamento que levei Brunna a roda gigante.

- Ah não, esse não!- Ela travou-me pelo braço resmungando.

- Por que esse não?

- Ah, você vai rir

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