Capítulo 20 ✨

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Trouxe uma mini maratona pra compensar vocês pelo meu sumiço. Bjs e aproveitem ❤️

01/07

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Pov Ludmilla

Por uma semana fiquei separada da
ninfetinha sedutora de quinta que se achou
no direito de proporcionar-me um show
de horrores. Só de lembrar daquela pobre
noite me dava náuseas. Como pude deixar a
situação chegar a tal ponto?

Agarrar ela a força?

Provoca-la daquele jeito a ultimar minha
mísera vida?

O que deu em você Ludmilla!? Perdeu o juízo finamente?!

Com o rosto fechado tratei de ficar toda a semana fora da ilha que mantinha a pequena mulher fora do mundo, tratando dos meus assuntos e negócios. Não era porque decidi dar uma mancada do tamanho do mundo que as coisas paravam porque Ludmilla Oliveira estava indisposta, uh, doce ilusão.

Ao contrário, movimentavam-se mais. No meu mundo nada parava. E cá estava eu, lidando com essas movimentações. Se tudo desse certo hoje, as coisas iriam começar a sorrir. A parte dois da minha vingança estaria começando..

Vingança... dei um longo suspiro cansada.
Vingança era um prato que se comia frio, mas então porque que estava sendo tão difícil? A resposta era única: Brunna.
Aquela ninfeta deu um jeito de entrar no
meu sistema, e eu seria tola e estúpida de não reconhecer este fato. Para melhores defesas você tinha que reconhecer o problema antes e o problema era Brunna.

Aquela noite, quando forcei ela, estava fora
de mim, nem em mil anos eu iria avante com aquilo, só queria dar um baita susto nela e ensiná-la a não se meter comigo nunca mais. Mas as coisas saíram do controle... Quando ela pegou aquela faca brilhante, laminada a luz da lua e eu vi o sucesso da sua luta naquela corrente de sangue que escorregou no meu pescoço, vi toda minha vida passar por mim. E não era nada especial.

Vazia, fria e sem sentido.

Então porque não deixá-la terminar o serviço, e dar um tão merecido descanso a minha alma condenada? Fechei os olhos sentindo o pesar dos meus sentimentos controversos daquela noite. Passei a mão pelo meus cabelos e encostei  a cabeça na minha espaçosa cadeira preta, feita para uma rainha. Fria, sombria, e impessoal como eu.

Toc, toc.

A batida na porta me tirou da minha auto piedade, esqueci disso  e ativei meus modos perante da grande chefe da mafia, filha do velho homem.

- Entre - comandei.

Quando Barbara entrou pela porta,
preenchendo o espaço com sua figura grande e robusta encarei-a a espera do porquê do seu interrompimento.

- Chefe, a missão foi um sucesso.

Não... nem tudo estava perdido. Um sorriso
involuntário desenhou meus lábios. As coisas estavam voltando a andar.

-Onde está ele? -Fui direto ao ponto.

- A caminho da ilha, como a chefe mandou.

- Excelente Bárbara. Agora deixei-me sozinha que preciso fazer alguns telefonemas.

Bárbara curvou os lábios e saiu com um aceno, fechando a porta graciosamente. Por
isso e outras que eu gostava dela, não
fazia perguntas desnecessárias e era uma mulher pronta para tudo. Minha guarda-costas pessoal.

Estiquei-me na cadeira não a sentindo  tão fria e solitária mais. Agora eu sentia o
poder que ela emanava misturando com
meu próprio fazendo sinos tocarem em mim, dando parabéns pelo serviço bem feito.

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