Capítulo 22 ✨

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03/07

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Pov Ludmilla

- Ludmilla, desta vez você ultrapassou
todos limites! Me sequestrar? Tudo bem.
Humilhar-me? Também aceito! Mas tirar uma criança dos braços da sua própria mãe?! Isso é demais. O que há de errado com você? Não é possível que você seja tão insensível até esse ponto!

Pronto. Estava demorando para o sermão
começar. Não bastava Nete ter passado aqui mais cedo, agora tinha que ouvir da Gonçalves  também. Era isso oque me faltava! Quando a porta do meu escritório abriu como se um furacão estivesse a entrar não tive duvidas que tratava-se de uma e única pessoa: Brunna Gonçalves. Porque nenhum de meus homens teria coragem de entrar assim no meu domínio sem avisar e daquele jeito pretensioso, nem Nete faria isso.

E justamente por isso que nem dignei-me a
olhar para a princesinha que estava soltando fogo pelo nariz, só para a irritar mais ainda. Por fora mantinha a minha eterna serenidade enquanto estava morrendo de vontade de pegar aquela feiticeira em meus braços. Não vou mentir que senti falta dela esse tempo que estive fora. Daquele corpo lascivo. Do seu desejo desenfreado, mas decidi que não iria sucumbir aos prazeres da carne quando tinha muito mais em jogo.

Continuei digitando no meu computador
serena da vida, como se sua presença não me afetasse, tornando-a invisível a mim.

– Você ouviu o que eu disse!? - Já irritada?

E olhe que a festa nem tinha começado ainda. Continuei calada na minha. Só de a ver neste estado, estava morrendo de rir por dentro. Divertindo-me demais com sua ferocidade em querer defender o pequeno cachorro. Boom. Fiquei em atenção e atômica reparei para a guerreira amazona que botou ambas mãos na minha secretária num gesto agressivo tendo minha completa atenção. Sua vestimenta folgada, de praia mesmo: shorts bem curtinhos e camiseta transparente, folgada, branca que realçava seu biquíni vermelho deixou-me com água na boca.

Tinha esquecido quão desejável seu corpo
era. Seu cabelo amarrado num rabo de cavalo folgado a fazia ficar mais perfeita ainda, feito uma linda surfista. Essa semana ao ar livre a fez muito bem, porque sua pele latina estava resplandecente, luminosa e bonita, os raios solares restauraram a mulher com quem eu estive aquela noite espectacular na feira. Senti indícios de uma baita ereção que com certeza iria exigir minha aternção mais cedo que eu pensava e tive que reajusta-me na cadeira para poder ficar confortável. Merda! O volume em minhas calças serviu para acordar-me ao mundo.

- Mas que merda Brunna!

- Agora você ouve - Disse sarcástica.

Dá para acreditar! E ainda teve a ousadia de
desenhar um pequeno sorriso. Pois bem se era minha atenção que era queria, minha atenção ela teria.

- Vejo que alguém perdeu o medo. - Fechei o
Notebook lentamente e a encarrei sorrindo
daquele jeito que ninguém gostava.

Seu sorriso morreu por um segundo mas vi
bravura renascer de novo. Insolente!

- Eu quero que você devolva aquela pobre
criança a sua mãe, Ludmilla. É maldade demais, ninguém merece isto.

- Em primeiro lugar Brunna, você não tem que querer ou desquerer nada aqui. Quem manda aqui sou eu e mais ninguém. Em segundo lugar oque está fazendo fora do seu quarto? Pensei que lá fosse a torre da princesa, e pelo que sei, nenhum príncipe deu as caras ainda.

Soube a dias atrás pelos meus homens que a
princesa sentia-se já em casa na ilha. O fato
que dizia que eu não estava a atormentado
tanto quanto devia. Mas foquei no ponto de
salvação só para a arreliar.

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