Pov Brunna
A vida continua...
Tempo. O tempo era nosso melhor aliado
quando queríamos esquecer um amor...
Então porquê que eu ainda continuava neste estado vegetativo? Porquê não tinha retornado a minha glória assim que deixei a intoxicação de Ludmilla m...Só de proferir seu nome em meus
pensamentos ficava triste. Será que seria
assim para sempre? Afinal dois malditos meses já tinham se passado e nada desse amor doentio morrer ou diminuir, simplesmente estava mascarado por
ressentimento, angústia e auto-recriminação.A única pessoa que ficou contente com
minha decisão de deixar Ludmilla foi Caio,
se bem que esse era outro azarado no amor,
deveria ser sinas dos Gonçalves, pelo menos
meu queridíssimo irmão cumpriu com sua
palavra de não prende ela quando eu pedi
e deixei bem claro que se ele fizesse isso eu
cortaria todos laços com ele, e entre a espada e parede ele não teve escolha e a contra gosto aceitou minha proposta, coisa que só piorou a sua situação com a sua mulher, sei que poderia chama-la de sua mulher, contudo ela era a mãe da filha de Ludmilla, e seus laços conosco eram irrevogáveis de um jeito ou outro, estávamnos todos ligados nessa sina.Mas que encruzlhada essa nossa mesmo?
Nosso cupido devia não bater bem dos miolos para nos emparelhar como tipo de gente com quem fomos nos envolver, pois quem diria que algum dia poderia chegar a me apaixonar por um exótico, controverso barão de drogas? Nem em meus sonhos mais loucos e fantasiosos tive essa projeção para meu futuro e pobre coração, mas contudo cá estava eu metida nesse abismo que eu própria criei e cai de livre espontânea vontade, acreditando totalmente e tolamente que as coisas poderiam ser diferentes, mas a verdade era
que contos de fadas não faziam parte da
minha realidade.Na verdade estava cansada de tudo e o que eu queria era dormir e nunca mais acordar..
Estava tão inerte ao mundo à minha volta que mais nada fazia sentido. Contudo eu sabia a verdade, o sentimento entre nós, pode até ter sido real e irreverente, mas não passava de castelos de areia, que no
primeiro vendável, desmoronou... Dizer não a Ludmilla foi a coisa mais difícil que
fiz, ainda por cima com sua reação , mas...
não havia como. Eu tinha que fazero que
fiz, eu precisava disso, de poder respirar, de
não pisar em cascos de ovos, de viver... eu
sei que cheguei até a ser cruel com ela e a
machuquei muito, todavia nem tudo na vida
saía como queríamos, e doeu tanto a mim
quanto nela, mas...Era a decisão mais sabia a ser tomada e
já estava cansada de agir sem lógica, pois me ferrei muito por pensar com o coração,
estava na hora de tomar as rédeas da minha
vida e pensar em mim. Deitada no sofá, entregue ao meus estado de depressão ainda por cima comendo chocolate assistindo Me Before You, fiquei mais triste
ainda, não que o filme fosse de todo triste,
mas o fim, e no meu estado emotivo não deu para segurar a enxurrada de lágrimas que molhou meu rosto, só não sabia se chorava pelo triste fim de Clarkee William ou minha situação irredutível.Mas minha tristeza foi interrompida quando ouviu um barulho estanho atrás de mim, como passos, rapidamente virei para ver o que era, pois estava sozinha em casa, e Caio não se encontrava na cidade, então quem mais poderia entrar no meu apartamento sem ser convidado?
Vi um vulto negro em minhas costas e
rapidamente quis saltar do sofá e me proteger contra o óbvio ladrão, mas antes que pudesse fazer algo, ele matou a distância entre nos num flash e minhas vias respiratórias rapidamente e bruscamente foram tapadas com um pano que continha um cheiro forte, ainda tentei lutar contra o homem de negro que só consegui enxergar os olhos, mas sua força e seja lá que ele tinha posto naquele pano enfraqueceu minha luta e pouco a pouco senti meu cérebro desligar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Grande Mafiosa
FanfictionPara saudar uma dívida de sangue Brunna Gonçalves é raptada, aprisionada, e aterrorizada numa ilha remota do Pacífico e mergulhada no mundo obscuro da criminalidade, onde a brutalidade governa. Para sobreviver ela é obrigada a satisfazer as vontades...