02. Sepultura e Djavan

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Dia 6, paredão na área, Fernanda acordou com sangue nos olhos, um rock pesado embalava a manhã e ela dançava loucamente na cama.

Forçava sua mente a esquecer qualquer coisa que tivesse a ver com Alane. Conversou sobre Djavan, sobre sua festa e toda vez que falava sobre jogo usava Bia como tema, definitivamente não queria falar de Alane, apesar da garota estranhamemte insistir em ficar na sua mente.

 Conversou sobre Djavan, sobre sua festa e toda vez que falava sobre jogo usava Bia como tema, definitivamente não queria falar de Alane, apesar da garota estranhamemte insistir em ficar na sua mente

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Caminhou em direção a academia mas ao ver que a bonequinha estava lá, voltou e se sentou do lado de Pitel.

- Olha como a gente é educada e respeitosa. A gente poderia entrar também e ficar botando uma pressão, fazendo umas piadas... - Apontou pra direção da academia e Pitel captou a mensagem.

- A gente sabe respeitchar espaços.

- Ééé, depois a gente vai. Deixa ela lá no tempo dela.

Pitel olhou pra Fernanda franzindo levemente a testa, algo naquele tom ao se referir a Alane tinha mudado, estaria Fernanda arrependida da briga? Não quis perguntar nada nesse sentido e resolveu deixar a sister falar enquanto ela tentaria analisar mais atentamente. Seu poder de compreensão das pessoas era inegável.

Durante todo o dia Alane estava apreensiva, reforçou outra polêmica referente ao Juninho e apesar de parecer focada nisso sua mente estava longe dalí, estava na Loba.

Aquele podia ser seu último dia no BBB e assim não teria tempo pra se vingar da megera venenosa. Sabia que Fernanda era baixa e sem escrúpulos e não ia abaixar a cabeça fácil mas isso de nada adiantaria se saísse hoje.

Assim o dia correu entre tensões e desafetos. Todos se sentaram na sala pra aguardar a aparição de Tadeu.

Alane gostava de ter tudo no controle, cada emoção e expressão, era como havia aprendido a sobreviver lá fora e não seria diferente dentro da casa. Conforme Tadeu fazia seu discurso porém ela tinha momentos de delay, o discurso era pra ela, sabia disso estava captando cada palavra.

Segurou firmemente a mão de Bia enquanto seu coração parecia querer sair pela boca. Odiava perder o controle e isso estava acontecendo.

Fernanda fixou o olhar nela e em suas expressões que mudavam de maneira automática, dessa vez era diferente, podia perceber o quão verdadeiramente amedrontada estava Alane com aquele discurso, seria mesmo seu último dia na casa?

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Fernanda fixou o olhar nela e em suas expressões que mudavam de maneira automática, dessa vez era diferente, podia perceber o quão verdadeiramente amedrontada estava Alane com aquele discurso, seria mesmo seu último dia na casa?

Seria finalmente uma vitória pro seu time e um alívio pro seu jogo, já teve que brigar diversas vezes fora da casa, principalmente pra proteger seus filhos, a vida não tinha sido muito fácil até alí, mas brigar com aquela garota mimada tinha um peso diferente, a considerava extremamente irritante a ponto de conseguir tirar sua compostura em questão de segundos. Ver ela assim, totalmente amedrontada também não era agradável. Vai ver nada referente a ela podia trazer uma sensação agradável. Seria melhor que saísse mesmo. Voltou a fixar a tela enquanto Tadeu finalizada seu discurso.

- ... Certeza, certeza... só os números! O que dá pra verificar sempre é se tem mais gente a seu favor ou contra. Teve mais gente que escolheu o outro lado desse duelo. Mesmo assim, depois de ontem, a votação balançou. Não foi o suficiente. Quem foi considerado deselegante e vai embora é você... Juninho.

- Aaaahhhhh

Um pequeno alvoroço se formou com Alane e Bia chorando e Isabelle apertando os olhos em alívio numa espécie de reza sagrada.

Juninho se levantou e abraçou Fernanda que agradeceu o Brother numa despedida singela.

A loba colocou as mãos na cintura e fitou o chão balançando a cabeça negativamente, teria que aguentar a tortura de conviver mais uma semana com aquela vocalista infantil do sepultura, o que mais a incomodava agora era justamente a maneira como el...

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A loba colocou as mãos na cintura e fitou o chão balançando a cabeça negativamente, teria que aguentar a tortura de conviver mais uma semana com aquela vocalista infantil do sepultura, o que mais a incomodava agora era justamente a maneira como ela se incomodada com a garota. Fazia sentido?

A Loba Atrás da PortaOnde histórias criam vida. Descubra agora