A Ameaça do Passarinho

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A Ameaça do Passarinho

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A Ameaça do Passarinho

Os corações de Eldrey e Puri batiam no mesmo ritmo do som que era emitido quando seus pés iam ao encontro do chão de terra da pequena vila de Puyei.

Não estava sendo um trabalho fácil fugir de uma fênix.

Puri, pressionando o cabo de sua faca contra seus dedos, jogou a cabeça para trás e o olhar para cima, deixando suas pernas levarem-na para onde quer que fosse. Quando o fez, observou a ave perseguindo-os: a grande ave de cores remetentes aos raios solares, sobrevoando as cabeças desesperadas da dupla.

No instante em que Eldrey imitou o movimento da palhaça, no momento em que sua mão encontrou a manga da camisa da garota, a fênix, batendo suas asas que mais pareciam chamas, se impulsionou para frente.

E, erguendo suas garras de cor bordô, pousou sobre os ombros do feérico, gerando uma pressão que fez o príncipe cair e encostar seu belo rosto no chão.

A palhaça, que era agarrada pelo garoto, foi puxada junto, sendo arremessada para longe quando Eldrey abriu a mão que a segurava. Seu corpo rolou sobre os grãos de terra, parando apenas quando suas costas sentiram o material rubro de uma parede de tijolos.

A menina, gemendo de dor, levando suas mãos até o local que armazenava as imagens confusas que a contornavam, passou a abrir seus olhos, antes fechados pelo impacto iminente, coçando-os enquanto sentia suas costelas arderem.

Ao ajustar-se, pressionando com ainda mais força a faca contra seus dedos, viu o homem-fênix surgir, diluindo a figura daquela ave avermelhada, ficando com suas coxas sobre os ombros do príncipe caído, sentando-se sobre o trapézio dele, sobre suas falsas-asas.

O guarda, ao levar uma de suas mãos até a cabeça do feérico, pressionou-a brutalmente contra o chão, fazendo sua vítima retorcer-se e machucar seu rosto tão popular. Os dedos negros, que contornavam o queixo do garoto com a mão oposta, começaram a subir, lentamente, até as bochechas pálidas daquele, apertando-as, obrigando-o a abrir seus olhos verdes e encarar, de vez, o homem que estava com o objeto que definiria seu destino em algum bolso de seu calção.

Vendo a cena, Puri sentiu ainda mais o objeto que com tanta força segurava. Semi-cerrando seus olhos, girou a faca entre seus dedos finos, levando-a para próxima de seu rosto, para o lado de sua orelha esquerda, deixando seu braço cobrir metade de seu rosto.

E, analisando sua mira, o corpo daquele que segurava o príncipe, concentrou seus olhos azuis no ombro dele, na sua pele que brilhava sob os poucos raios de sol que contornavam o beco onde estavam.

Com uma pressão, moveu seu braço para frente e, com precisão, deixou seus dedos se separarem, liberando sua arma.

Sem mover seus olhos, viu o momento exato em que a faca perfurou o ombro do homem-fênix, deixando um riso saltar por seus lábios.

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