Meu Sequestrador.

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Carlos

Sair do galpão e fui direto de encontro com o Diego, eu tava puto de raiva com ele, eu já tinha dito ordenado que ninguém iria tocar um dedo na garota, ele foi lá e fez tudo ao contrário.

Ele tava na boca, chegando lá, já fui direto ao ponto.

-Qual a porra do comando que eu falei? -Cheguei próximo a ele, encarando ele.

-Que porra tu vai fazer com essa menina, vai ficar tratando como se ela tivesse de férias aqui. -Diego veio pra cima de mim.

-Você tá no meu comando, só me obedeça, não é porque você é meu braço direito que pode sair fazendo tudo que quer. -Tava com tanta raiva, que dei um empurrão nele.

-Tá gostando da garota é, pra tá agindo desse jeito, vai tomar no cu você e seu plano de merda. -Diego era um idiota, ele gostava de me afrontar.

-Se coloque no seu lugar, você pensa que é quem. -Dei outro empurrão nele mais forte, que dessa vez caiu no chão.

Sair da boca puto de raiva, minha vontade era de quebrar ele, ainda veio insinuando que eu estava sentindo alguma coisa na garota, filho da puta daquele.

Quando estava saindo da boca, recebi uma ligação do meu informante.

Ligação on:

- Deu bom o plano lá, eles estão procurando ele no estado de Minas Gerais, agora é só manter ela aí.
- Juninho falou rápido.

- E o morro, alguma invasão prevista ? -Perguntei, era bom de prevenir.

-Não viu, eles estão focado só lá. Tenho que desligar, estou embarcando agora.

Ligação off:

Juninho era um colega nosso do asfalto, entrou como policial a uns 3 anos atrás. Ele começou nos informando pouca coisa, hoje considero ele demais, tá por dentro de tudo que acontece lá na delegacia e sempre nos informa.

O nosso plano foi levar o celular da garota até Minas Gerais, sabíamos que o celular tinha rastreador, então foi mais fácil bolar o plano.