Carlos
Allane subiu pro quarto sem falar nada, ela tava muito estranha. Subir pra ver o que ela tinha. De cara ela já foi super grossa, então não fiquei pegando no pé dela direto.
Deitei do lado dela e acabei dormindo. A noite anterior tinha sido muito boa, Allane com certeza era a mulher com quem eu teria um relacionamento fácil. Nossa relação era muito boa, queria poder expressar de alguma forma o que eu sinto pra ela, mas eu sei que daqui a pouco vai cada um pro seu lado, então não adiantaria muito.
Ela passou literalmente o dia sem falar comigo, só me cumprimentava. Resolvi chamar ela pra conversar.
-O que aconteceu Allane. -Perguntei assim que ela chegou no quarto.
-Não quero falar, pode respeitar. -Ela respondeu super grossa.
-Mas o que eu fiz? -Insistir em perguntar novamente.
-Eu só quero que essa merda de sequestro acabe, não aguento mais viver nisso. Daqui a pouco quando eu voltar pra casa, você não vai mais lembrar que eu existo, então porque insisti em me querer por perto, se daqui a pouco cada um vai pro seu lado. -Allane falava, ela não olhava pra minha cara, seu olhar era de choro.
-Meu sonho que isso passasse e eu tivesse você por perto Allane. Mas sei que é impossível. -Fui sincero.
-Tenho certeza que não iria querer me ter por perto. Aliás, isso tudo aqui não passa de um sexo né. -Ela falava, mas parecia mais uma pergunta.
Não falei mais nada, ela apenas deitou do meu lado e cada um ficou no seu canto refletindo.
Ela tava de costas pra mim, fui pro lado dela e agarrei ela pela cintura, ela hesitou um pouco, mas acabou cedendo.
Dei um beijo no seu pescoço, e fiquei cheirando seu cabelo enquanto ela tava de olhos fechados fingindo que eu nem estava ali.
-Eu te amo Allane. Muito mais do que você imagina. Esse tempo com você foi muito bom. -Não conseguia mais guardar aquilo, acabei confessando.
Ela me olhou assustada, mas logo depois deu um sorriso e me deu um beijo.
-Eu também te amo Carlos. -Ela falou enquanto me beijava.
Porra, eu não sabia o que tava fazendo da minha vida. Mas aquilo era uma sensação que nunca tinha sentido na vida. Era bom, era prazeroso ouvir aquilo.
Eu amava demais essa garota.
Do nada meu celular começou a vibrar em cima da escrivaninha. Não queria separar aquele momento bom com a Allane, mas quando olhei pra tela do celular e vi que era Juninho, tive que atender.
Ligação on:
-Carlos, presta atenção. Sai daí agora, eles encontraram vocês. Você tem 20 minutos pra fugir.
-Porra...
Ligação off.
Não conseguir falar mais nada, a ligação apenas foi desligada.
-Eles estão vindo? -Allane perguntou.
-Sim. Merda, encontram a gente de novo. -Resmunguei e sair rápido da cama. Precisava avisar Mari.
-Carlos, foge com a Mari. Me deixa aqui, Por favor. Uma hora ou outra eles vão me achar. Eu quero reencontrar minha mãe, preciso que ela saiba que eu estava sendo sincera quando eu pedi pra ela não mexer mais com vocês, confia em mim. -Allane me puxou pra perto e falou. Ela chorava baixinho.
Eu só queria proteger ela. Mas acredito que ela só ficaria bem longe de mim.
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Meu Sequestrador.
RomanceAllana Albuquerque, filha de uma das delegadas mais tementes do Rio De Janeiro, onde faz questão de colocar cada traficante eu seu devido lugar, Na Prisão. De outro lado Carlos, traficante temido por todos, principalmente pela mãe de Allana, que o t...