25

248 14 0
                                    

  Allane
 
  Subi pra conversar com Mari, não queria me estranhar com ela, porque ela era a minha única amiga.
 
  Quando cheguei no quarto, ela tava deitada. Não falei nada, apenas fui até ela e lhe dei um abraço forte.
 
  - Desculpa amiga, o que eu falei foi muito sério, você não tem culpa de nada. Desculpas viu. -Mari pedia desculpas enquanto me abraçava.
 
  - Sem problemas Mari. Eu não sei o tamanho da sua dor, mas quero que saiba que estou aqui do seu lado pra ajudar você a confortar a dor do luto. - fui sincera nas palavras.
 
  - Muito obrigada amiga.
 
  -Eu trouxe um sanduíche, você quer. Como foi seu encontro, deu tempo jantar ? -Coloquei o sanduíche do lado da cama e deitei na cama com Mari.
 
  - Amiga a gente saiu pra comer em um restaurante muito lindo lá no centro, era bem chique, não sabia nem comer aquela comida. -Eu e ela rimos.
 
  - Como você soube da invasão?
 
  - A gente tinha acabado de sair do restaurante, ele me convidou pra ir até na sua casa, aí meu irmão me ligou mesmo na hora, atrapalhou minha transa amiga. -Ela contou indignada.
 
  - Vai ter que deixar pra uma próxima bonita. - Ela emburrou a cara e eu ri.
 
  -Belo dia pra ter essa invasão, logo no meu encontro. Mas e você ? -Ela se referia a mim agora.
 
  - Seu irmão estava em casa quando começou, ele que me colocou aí no seu esconderijo, foi as 2 horas mais longas da minha vida amiga. -Contei pra ela.
 
  - Aliás, por falar no Carlos, o que você fez com ele em. Ele veio aqui, encheu você de qualidades, nem parece que não queria nem olhar na sua cara a 1 semana atrás.
 
  - Não sei, deve ser minhas comidas, ele falou agora que eu sabia cozinhar bem. -Eu tentei despistar ela. Jamais queria que ela soubesse o que aconteceu entre mim e o seu irmão.
 
  - Deve ser menina, pegou ele pela boca. - Ela riu alto.
 
  Ficamos jogando papo fora enquanto o sono não vinha, Mari pegava no sono rápido, então eu sempre terminava de assistir o filme sozinha.
 
  Senti uma vontade de ir lá no quarto do Carlos, mas sei que isso não podia acontecer. Eu e ele já estávamos passando dos limites, por mais que eu queria aquilo, mas seria somente uma noite, depois a gente não olharia nem na cara um do outro, então evitei ir lá.

Meu Sequestrador. Onde histórias criam vida. Descubra agora