Basorexia

Capítulo 5: Negociações

WIZENGAMOT PARA LIBERTAR ALGUNS COMENSAIS DA MORTE!

Ontem à noite, a Suprema Corte se reuniu para uma Assembleia Especial, iniciada pelo próprio Ministro da Magia, Kingsley Shacklebolt. Abriu às 20h e fechou às 2h. Mais uma vez, o Profeta Diário teve a honra de entrevistar alguns membros do Wizengamot, o que nos permitiu transmitir informações importantes da reunião.

De acordo com o porta-voz da Assembleia, o Ministro da Magia mais uma vez pediu uma revisão das condições de encarceramento dos prisioneiros de Azkaban, incluindo os dos restantes Comensais da Morte. No entanto, ele aproveitou a oportunidade para que seu subsecretário sênior, Elphias Doge, colocasse na mesa um novo projeto de lei perfeitamente elaborado.

Elphias Doge, que foi membro da Suprema Corte por muitos anos antes da ascensão de Voldemort, anunciou no início deste ano que este seria seu último mandato na Assembleia e ao lado do Ministro Shacklebolt. Embora alguns tenham ficado desapontados com esta notícia, considerando o homem um pilar do Wizengamot, muitos ficaram maravilhados com a sua aposentadoria, considerando seu apoio inabalável aos membros restantes da Ordem da Fênix, incluindo o famoso Harry Potter.

No entanto, embora muitos pensassem que um projeto de lei relativo a condições mais favoráveis ​​para os prisioneiros em Azkaban seria anulado em favor de penas mais duras, as coisas revelaram-se muito diferentes na noite desta quinta-feira.

Após horas de negociações, deliberações e alterações, o porta-voz da Assembleia conseguiu anunciar o conteúdo preciso da lei que foi finalmente votada pelo Wizengamot. Segundo ele, os ex-integrantes da Ordem da Fênix uniram forças pela primeira vez com os conservadores, para combater o chamado "anti-indulto". O projeto foi aprovado, após alguns ajustes:

"A partir de setembro de 2004, qualquer Comensal da Morte condenado a vinte anos de prisão ou menos, e que tenha sido encarcerado por um mínimo de sete anos, será elegível para libertação sob estas condições:

O criminoso deve deixar o Reino Unido permanentemente, sem exceções, após ser libertado de Azkaban; O criminoso deve se casar com um nascido trouxa, um aborto ou um trouxa que tenha conhecimento da existência do mundo bruxo, por meio de união mágica. O cônjuge deve fazer um Voto Inquebrável, prometendo atestar o bom comportamento e a redenção do criminoso;O criminoso deve residir com o cônjuge por um período de pelo menos cinco anos. Se for pedido o divórcio, este só será concedido depois de cumprida a pena original de prisão;Além disso, o criminoso receberá o Traço Mágico por um período mínimo de cinco anos. Nesse momento, o Wizengamot decidirá se removerá ou não o Rastro Mágico, com base no bom comportamento do criminoso. Além disso, o prisioneiro não poderá mais utilizar transportes mágicos (aparatos, chaves de portal, vassouras, tapetes voadores, criaturas mágicas, viagens de flu, etc.);Uma multa de cinco mil galões deverá ser paga para cada ano de detenção que for adicionado à sentença mínima obtida pelos Comensais da Morte marcados".

A partir das discussões que os nossos repórteres interceptaram após a Assembleia, muitos membros conservadores do Wizengamot insistem que a população mágica precisa de se reconstruir e que estes casamentos seriam a oportunidade perfeita para o fazer.

Os membros da Ordem da Fênix supostamente expressaram confiança de que a lei traria mudanças consideráveis. Não lamentam a rara aliança com o Partido Conservador, que consideram necessária para o bom funcionamento e a democracia da nossa sociedade. Mas será que esta aliança é uma coisa boa?

A maioria dos membros ditos "anti-perdão" recusaram as perguntas feitas pelos nossos jornalistas. Alguns membros 'neutros' da Assembleia pedem vigilância contínua em relação aos parentes das famílias dos Comensais da Morte, ou nas ruas do mundo mágico, em caso de protestos.