Capítulo 9

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Joy estava sentada em sua mesa de trabalho, enquanto amarrava seu cabelo olhava para a pilha de papéis que tinha em sua frente. 

- Senhorita Mitchell. - Uma funcionária chamou-a.

- Diga Jenna, estou muito ocupada. - Coçou a nunca em irritação.

- Tem um senhor que gostaria de lhe ver.

- Jenna, eu estou com uma pilha de papéis sobre alguns parceiros e eu não posso atender ninguém agora. - A jornalista suspirou.

- É o senhor Miller. - Sussurrou.

"Merda", pensou Joy enquanto colocava as mãos na testa em irritação.

- Mande-o entrar. - Viu-o caminhar para dentro da sala com o sorriso mais metido que já havia visto - Você está maluco?

- É muito bom te ver também querida. - Viu a porta fechar, caminhou até ela e sentou-se em uma das cadeiras.

- O que faz aqui?

- Vim te ver já que proibiu minha entrada em seu prédio. - Sorriu cruzando as pernas - Está cada vez mais bonita.

- Adam estou atolada de trabalho, não tenho tempo para as suas brincadeiras. - Olhou-o seriamente.

- Não estou brincando. - Acendeu um cigarro - Aceita?

- Aceito. - Pegou uma unidade que foi acesa pelo rapaz - Diga o que quer.

- A sua confiança de novo.

- Isso vai demorar para acontecer. - Riu cruzando as pernas.

- Saia comigo essa noite.

- Não vou fazer isso.

- Por que?

- Porque minha melhor amiga está fazendo campanha para a senhora Johnson que deixe-me te lembrar, é a concorrente direta às eleições contra seu pai. - Apagou o cigarro que mal havia tragado - Não posso aparecer em público com o filho do presidente e deputado do partido conservador.

- Não precisa ser em um lugar público.

- Eu não vou sair com você Adam! - Aumentou seu tom de voz - Mostre-se honesto com o povo, mostre-se honesto consigo mesmo. Eu te amo mas não vou contra ao que eu acredito!

Houve um silêncio na sala, Adam a olhava com brilho nos olhos.

- Você ainda me ama. - Sorriu.

- De tudo o que eu falei você só prestou atenção nisso? - Levantou-se.

- É a única coisa que me importa. - Repetiu a ação dela enquanto dava de ombros.

- Saia da minha sala. - Apontou para a porta.

- Eu também te amo.

- Ou você larga tudo para ficar comigo, deixe de ser corrupto, saia do partido conservador e faça o que sempre sonhou ou nunca mais volte para mim. - Cruzou os braços.

- Já tivemos essa conversa a dois anos atrás.

- E pelo visto você prefere ser o fantoche do seu pai.

O rapaz deu as costas e caminhou até a porta, antes de abri-la olhou-a por cima dos ombros.

- Me de um tempo, espere por mim.

- Eu não posso te esperar se você não me prometer que vai mudar. - Olhava-o com os olhos tristes.

- Eu te prometo que farei o que conseguir.

- Eu lhe dou até as eleições.

- É mais do que o suficiente. - Sorriu ladino - Jojo, você me faz querer ser um homem melhor.

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