Jimin queria tempo pra pensar. Era óbvio que meu Coração precisava disso e eu o entendia muito bem, então para não ficar olhando sua foto de perfil como o maníaco que ele estava achando que eu era, busquei passar aquele sábado na empresa, trabalhando pra variar. Não ironicamente já que essa empresa tá mais largada que escola do meu irmão.Tentei focar minha atenção nesses projetos novos, pareciam promissores economicamente. Chamei então Hye Alguma Coisa pra me aconselhar. Não consigo me lembrar do nome. Ela é engenheira de petróleo, meio ambiciosa demais porém nunca tinha sido um problema até então.
— Senhorita Hye— Apontei para a cadeira de couro na minha frente. A garota sorriu de maneira esquisita, mas por sorte não falou nada, apenas colocou a pasta com suas correções do projeto na mesa— Qual o ponto a ser corrigido?
Hye Não Sei das Quantas abriu um botão da blusa e antes que abrisse o próximo com a desculpa esfarrapada de "calor" eu diminui a temperatura do ar condicionado o máximo que dava, me castigando com o frio, mas pelo menos a maluca não faria um strip.
Isso me lembrou Jimin, com uma roupinha de stripper que caiu tão bem naquele corpo moldado por Afrodite. Acabei sorrindo sem nem perceber, pigarreei para me corrigir. Não podia pensar no meu chuchu da serra enquanto avaliava um projeto potencialmente milionário, mas quem disse que eu conseguia evitar?
— Senhor Jeon?— Ela me chamou sorrindo, quem vê nem pensa que tá trabalhando num sábado. Maluca, porque se eu pudesse escolher, estaria agarradinho com meu ruivo vendo um filme qualquer naquela televisão pré histórica dele.
— Sim?
Hye rin, jin, min, ou algo do tipo grifou alguns dados no papel, no velho truque que eu não caia desde meu estágio, ela realmente pensava que eu iria focar só no que ela queria com aquela caneta néon? Apenas de relance, pude notar algumas incongruências sérias ali. O local tinha civis, não era no mar como eu pedi, era uma fonte de petróleo na cidade.
Apontei para essa informação e esperei, arqueando a sobrancelha de maneira inquisitiva pedindo explicações.
— Podemos realoca-los— Ela disse se curvando sobre os papeis.
Podemos? Ela é quem pra falar desse jeito? Quando eu iria humilhar até a quinta geração da família dessa garota, lembrei de como o Ji se sentiria vendo isso, então só respirei fundo e me calei, buscando palavras mais adequadas.
— Não podemos tirar as pessoas de casa por capricho, Hye— Expliquei, mesmo já tendo feito isso antes. Agora eu vejo o quão errado isso é. Já tinha parado com isso ainda antes de conhecer meu ruivo, agora tinha ainda mais motivações para ser um cara mais gente boa.
Eu queria parar de chamar a Hye Tenho Certeza Que Tem Um Complemento, apenas de Hye, parecia muito com um apelido para meu gosto. Eu não sabia o sobrenome dela, sempre a chamava de Senhorita ou de nada já que nossas conversas consistiam em
" Isso tá uma merda" e " Desculpa senhor". É, as vezes a educação que Jeon Jieun me deu ia passear.— Mas Jungkook— Que? Que porra?— Essa é a melhor jazida de petróleo que nossas máquinas captaram...
— Jungkook?!— Disse horrorizado e de boca aberta.
— Sim, juntos nós podemos ficar ricos... ou ainda mais ricos no seu caso— Coloquei a mão no coração– infelizmente no meu coração literal, não em Jimin– eu estava com raiva, muita, ela sugeriu parceria para desabrigarmos pessoas?— Eu e você... eu projetando e você executando. Tiramos meia dúzia de pé rapados e boom, o petróleo é nosso.
— Meu pai amado, a fanfic vem pronta.— Disse cobrindo minha boca com as mãos. Desde que perceberam que eu não era passível a ser seduzido, e que não me envolvia com funcionários, quase todos que trabalham para mim, tiraram essa ideia maluca de me bolinar da cabeça. O ruim era que eram quase todos, não todos.
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O que eu não faria por Park Jimin?
FanfictionJungkook sempre teve tudo que o dinheiro pode comprar e uma convivência nula com pessoas de classes sociais diferentes. Até que um dia, movido a um engano da sua mãe, foi parar no mercadinho Tanajura, onde trabalhava Jimin, o homem mais bonito que j...