Jungkook
Aquelas visitas não iriam embora nunca? Sinceramente o carisma do meu chuchu que estava fazendo com que essas pessoas se sentissem a vontade o suficiente para não irem embora, porque eu estava tentando mesmo que sutilmente tirar aquele povo dali.
— Aiai— Suspirei alto na sala de jogos olhando para meu relógio no pulso, atrás da porta duas vassouras estavam escoradas também— Tá tarde né?
Hoseok me olhou, ainda sem parar a partida de totó que jogava com o detetive palhaço e negou com a cabeça, como se não estivesse tarde em sua percepção. Jimin já servia a quinta remessa de bolinhos para os "convidados" enquanto tudo que eu queria era deitar agarradinho com ele, eu estava exausto.
Todos pareciam bem satisfeitos com os jogos, Seokjin e Namjoon pulavam na máquina de dança e acho que disputavam quem errava mais passos, Hyejin balançava a cadeira da Mina no ritmo, eles riam e se divertiam. Era até legal ver toda aquela alegria, mas por mim ia todo mundo embora.
— Pessoal — Meu anjo particular gritou no microfone do karaokê assim que serviu o último bolo enfeitado para o palhaço rabugento— Eu e o Goo vamos dar uma cochilada lá no quarto, fiquem a vontade.
Acho que ele notou meu olhar de piolho na cabeça de careca e teve piedade de mim. Quando eu ia dizer pra ele que poderia continuar ali se quisesse rezando pra ele não querer meu telefone tocou, só podia ser uma pessoa...
— Você quase morre e não me fala nada? Que consideração é essa que você tem com a pessoa que te pariu? Quando eu morrer você vai me dar valor...— Minha querida mãe, eu teria de lembrar de matar meu irmão mais tarde, com certeza foi o projeto inacabado que eu chamo de irmão que contou.
— Desculpa mãe, só não lembrei de acordar do desmaio pra te avisar—...
Ao meu lado Ji parecia ter uma conversa parecida já que atendeu a ligação no viva voz, acho que de algum jeito essas mulheres deram um jeito de entrar em contato ou tinham uma conexão enorme. Pelo que parecia o auto falante do pocket dele estava com defeito, então parei de prestar atenção nela sem querer pra ouvir sua conversa.
— Não vou tomar banho de arruda mãe, muito menos sal grosso— Resmungou entediado.
— A irmã da igreja vai te benzer então, você e Jungkook— uma voz rouca disse alguma coisa no fundo— Isso é coisa da família do seu pai, também não vai na igreja...
Eu gostava da preocupação, gostava de me sentir importante e querido, e agora eu me sentia muito, até uma benzedeira eu arrumei, parecia que depois de tanto tempo eu enfim fui agraciado com pessoas incríveis na minha vida.
Eu me sinto cada vez mais forte, mesmo cansado, tenho quase certeza que depois da soneca eu estarei novinho em folha pro meu chuchu usar e abusar. Depois de me despedir da minha mãe, enfim me levantei da cadeira sendo apoiado por Ji, ele me segurava com firmeza para eu não cair.
— Hm.. Namjoon? Você pode doar essa cadeira pra alguém, sei lá— Apontei para o objeto caro e recém comprado, recebendo um beijo de parabenização do Coração, ele amava me ver doando coisas— Deixa pra me bolinar depois da soneca, minha sereia.
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O que eu não faria por Park Jimin?
FanfictionJungkook sempre teve tudo que o dinheiro pode comprar e uma convivência nula com pessoas de classes sociais diferentes. Até que um dia, movido a um engano da sua mãe, foi parar no mercadinho Tanajura, onde trabalhava Jimin, o homem mais bonito que j...