MC Yoon e Jk do grau

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(Na/ gente eu amo essa história, comentem se vcs tbm acham legal, escrever sem feedback é muito chato, se tiverem desgostando tbm pode falar)



Sinceramente, eu preciso trocar de jatinho urgente, não faz nem seis meses que eu comprei esse mas a qualidade é mediana demais, os fios do cinto de segurança são grosseiros, o ouro da fivela na parte metálica é banhado apenas, tem duas cabines privadas e era o suficiente antes de eu ser um homem comprometido, um pra mim e outro para minha mãe e Jun, mas eu compraria um com suíte de casal, e outros dois, para meus sogros e minha mãe e irmão, será se existe? Não vou comprar outro avião comercial porque é poluente demais até pra mim.

— Senhor Jeon?— Namjoon me chamou, teclando em seu Ipad com a mão desocupada, a outra tinha um café gelado gigante com um canudo— Aceita café?

— Eu não, mas valeu.

Olhei em volta para onde os outros passageiros estavam, funcionários da empresa que eu deixaria monitorando o lucro e garantindo meus milhões na cidade onde eu iria. Eles faziam quase uma corrente de oração, alguns tinham terço nas mãos, outros sussurravam louvores, com certeza não estavam satisfeitos de voar com alguém que acabou de sair do hospital por sofrer outra tentativa de assassinato, nem eu queria andar comigo, mas aonde eu ia eu tava.

— Posso me sentar aqui?— Ele apontou para a poltrona perto de mim e eu assenti, não desgostava dele.

— Como tá a Mina?— Perguntei verdadeiramente interessado, aquela criança é adorável— Arrependida de trapacear na corrida?

Ele riu um pouco, bebendo o café com um barulho estranho do canudo, eu detestava esse som, mas contive a língua, estou quase um monge de tanta bondade.

— Ela tá bem, ficou com a mãe.

— Depois leva ela lá em casa para brincar com o Ji— Pedi sorrindo, lembrando de como ele gostava de crianças, isso facilitaria ele aceitar os cinco filhos que vamos adotar.

— Claro, ela amou o tio sereia dela.

Depois de um tempo ouvindo aquele som infernal eu não fui tão monge, mas em minha defesa demorou, o Jungkook de antes já teria tomado esse café da mão do Namjoon e despejado na cabeça dele.

— Quê que custa virar o copo na boca? Você odeia as tartarugas por acaso?

[...]

Era um voô curto, chegamos rápido no aeroporto da cidade e fomos direto para o lugar remoto e de difícil acesso onde alguns engenheiros estavam coletando amostras do líquido negro na grande perfuração, testando a qualidade do produto. Ao me ver todos se curvaram, tentando mostrar produtividade perto do chefe. O engenheiro chefe da obra se aproximou com uma prancheta em mãos, o capacete branco de obras tinha escrito Black Gold mostrando que era  funcionário da empresa.

— Senhor Jeon, conversei com os moradores e eles decidiram por se mudar, eles estavam mesmo insatisfeitos com o quão remota é essa cidade— Falou sem parar, mostrando a assinatura das duas famílias que moravam no lugar— E fizemos o teste semana passada dessa jazida e estamos repetindo já que é para o mercado internacional.

— Resultados?

— Os melhores, serão milhares de barris por semana, um de nossos melhores rendimentos— Apontou orgulhoso para outra página, cheia de cálculos de vazão, eu os entendia bem e notei um erro pequeno, coisa de dois mil litros.

— Anh, tenta diminuir o valor do delta dessa integral para dar um resultado mais preciso.

Ele essentiu, já pegando a calculadora e saindo de perto, Namjoon ao meu lado me olhou com vergonha, viemos aqui a toa, eu deveria ter previsto que essas pessoas iriam preferir um apartamento de luxo em um dos meus prédios do que morar nesse fim de mundo. Ele me explicou que realmente pensou que estavam sendo obrigados e que deram essa informação para ele, eu não repreendi, apenas pedi para agendar o voo de volta e fui mexer no celular, vendo as mensagens no grupo.

O que eu não faria por Park Jimin?Onde histórias criam vida. Descubra agora