— Ele saiu da UTI?— Pergutei já com um sorrisão na cara. Do meu lado Jimin dava seus pulinhos animados que sempre faziam meu coração derreter um pouco mais por ele— Só na quarta?... Você sabe quanto eu tô pagando? Que germe o quê, seu maluco... Tá me chamando de infectado?
Meu sorriso morreu quando eu ouvi que só poderíamos visitar o Siwoo na quarta. Aparentemente apenas um acompanhante iria ficar com ele devido ao risco enorme de infecção hospitalar. Mas o mais importante. Deu certo, Park Siwoo está oficialmente livre de tumores.
— Seu pai tá curado meu amor.— Disse olhando para seus olhos, vendo o momento exato que a alegria transbordou em lágrimas nas suas bochechas, então nas minhas, por último salgando nossos lábios juntos no beijo mais feliz que já trocamos.
Eu o agarrei pela cintura, levantando-o do chão e rodando com ele em meus braços, tudo isso sem soltar o beijo apaixonado que quase não encaixava por que não parávamos de rir. Ele me fazia tão feliz, logo eu que pensava que o auge da felicidade seria comprar um carro novo ou lucrar mais. Dinheiro realmente pode ser essencial, mas não traz felicidade quando não temos com quem compartilhar.
Olha eu falando igual pobre.
— Você tornou isso possível meu amor— Disse sem parar de me dar selinhos dali de cima onde estava— Quero retribuir você.
Retribuir?
Acho que entendi, será que ele queria me dar o dinheiro de volta? Eu não aceitaria e ele nem tinha, já que o bichinho era pobre igual atendente de telemarketing.
— Não quero o dinheiro coração— Disse colocando ele no chão, ainda abraçadinho pra fungar seu pescoço— Só quero esse sorriso aí.
Ele me olhou risonho, agarrando meus cabelos com força para ter acesso ao meu pescoço, e quem é conde Drácula para chupar aquele lugar igual meu ruivinho safado.
Agora eu acho que entendi de verdade. Ele queria me agradecer com favores sexuais.
Eu quero, porra, meu pau já tá chorando de emoção mas não é o momento. Sei que vindo de alguém que queria comer ele no meio do mato isso não fazia muito sentido, e eu não queria dizer que não era o lugar, só não era o momento. Ele estava feliz, todo inocente dando pulinhos e nada excitado, eu sei que poderia mudar isso mas eu não queria que ele pensasse que eu de alguma maneira esperava algo em troca de tudo que eu fazia por ele por amor.
Por isso o afastei de meu pescoço. Ele me olhou sem entender tentando voltar a me lamber e chupar mas eu me afastei, e se alguém disser que meu olho lacrimejou de desespero em fazer isso eu nego.
Meu pau devia estar pensando em uma vingança nesse momento, tô até com medo de broxar na próxima.
Bom, como seria com Jimin tenho certeza que é impossível, não por minha causa, já que aconteceu comigo algumas vezes, acho que por não me sentir muito atraído pela pessoa. Eu até tinha medo de ter algum problema, mas isso ficou no passado, já que agora meu pau passa mais tempo duro que mole perto dele.Já me chamaram de " Pipa do vovô"
Voltando ao meu martírio que pode ou não ter me causado novas lágrimas, meu futuro marido continuava me olhando, acho que deu uma pane no sistema do gato já que tenho certeza que essa obra prima fugida do museu nunca foi rejeitada. Eu não rejeitei diga-se de passagem, mas queria que ele entendesse que eu daria meu coração. Literalmente. Sem nunca esperar nada em troca.
— Não tá no clima pra um boquete?— Perguntou, passando seu dedinho safado no meu abdômen.
— Minha nossa senhora— Me tremi todinho, e meu pau pensou que era o coração e tava pulsando mais que ele.
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O que eu não faria por Park Jimin?
FanfictionJungkook sempre teve tudo que o dinheiro pode comprar e uma convivência nula com pessoas de classes sociais diferentes. Até que um dia, movido a um engano da sua mãe, foi parar no mercadinho Tanajura, onde trabalhava Jimin, o homem mais bonito que j...