Trarei pontos de vista pra deixar a leitura mais imersiva, mas sou meio bleh nisso.Talvez eu tenha sido um pouco precipitado em chamar um cara que eu vi poucas vezes pra sair. Não me importo na verdade. A maneira que eu me sentia leve perto dele era tão especial que eu não poderia sonhar em deixa-lo passar.
— Você vai sair Ji?— Minha mãe entrou no quarto com o celular em mãos, provavelmente vendo alguma fake News completamente sem sentido no Facebook— Acredita que aquele cantor gospel que eu gosto é iluminati?
Ainda indeciso sobre vestir o tipo de roupa que eu realmente me sinto a vontade ou alguma blusa sem personalidade eu mal ouvi sobre mais um caso Iluminati que minha mãe tão ferrenhamente acompanhava. Sabia que estava a um minuto de levar um tapa na nuca por demorar tanto a responder, então decidi apressar minhas escolhas.
— Hm... tô saindo mãezinha— Joguei o cropped preto e rosa em cima da cama. O chão já estava forrado com uma quantidade surpreendente de roupas recém saídas do meu armário pequeno, provavelmente eu iria demorar algum tempo dobrando tudo— Ele não é crente mãe? Como que ele vai participar de seita?
— Foi o que eu disse pra irmã da igreja.
Sora simplesmente começou a catar as roupas jogadas no chão, lançando uma calça preta de couro sintético em minha direção, ela tinha alguns pedaços perto da barra começando a esfarinhar o que ajudou na minha decisão de usa-la ao máximo antes dela rasgar por completo.
— Tomou banho porquinho?— Disse. Em suas mãos tão pequenas quanto a minha, tinha um tubinho de base que ela pediu na revista, um lip tint caseiro e uma paletinha de sombras marrom. Peguei os objetos sem nem precisar responder sobre o banho, claro que tinha tomado, até com CC eu tava.
— Tenho que ser rápido mãezinha, o cara que eu vou sair tá na porta esperando— Falei esfumando o olho com o dedo mesmo— Tô sem um real e me arrumando todo.
— Fazia tempo que não saía amor— Ela disse com esse sorriso meio orgulhoso de quem não queria me envergonhar— Mas vai quase pelado assim mesmo?
Eu vesti o cropped preto, encaixando logo depois o piercing prateado do meu umbigo, realmente estava brincando com o tétano. A calça não queria entrar, então vergonhosamente minha mãe teve que segurar o cós enquanto eu dava pulinhos para encaixar. No fim eu fiquei mais gostoso do que eu estava todos os dias, o que era difícil se der uma boa olhada em mim.
— Se minhas irmãs da igreja te virem na rua você já sabe, né?— Passou o dedo sujo de lip tint e sabe-se lá quantos germes da tela do celular nos meus lábios.
— Sei sim— Revirei os olhos sem amor nenhum a minha vida— "Minha mãe nem sabe que eu saí"
— Sim, isso— apertou minas bochechas e voltou para onde assistia uma série com meu pai.
Os meus pais novamente me obrigaram a ouvir todo aquele papo sobre sequestro e defesa pessoal, para assim me deixar sair ao encontro do meu futuro alguma coisa. Jeon estava com o quadril apoiado na lataria de Tilango quando colocou os olhos em mim, e mesmo já tendo sido elogiado diversas vezes por alguns tarados por aí, seu olhar de admiração em cada parte do meu corpo era o melhor elogio que eu já recebi . Mesmo sem palavras. Porém quando elas vieram...
— Puta que pariu— Uma de suas mãos grandes subiu para massagear seu peito, como se doesse— Tem certeza que quer sair comigo? Digo, Uau, você parece sei lá, nem consigo descrever.
— Obrigado?
— Não, não— Balançou o indicador de um lado para o outro— Eu agradeço, sério.
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O que eu não faria por Park Jimin?
FanfictionJungkook sempre teve tudo que o dinheiro pode comprar e uma convivência nula com pessoas de classes sociais diferentes. Até que um dia, movido a um engano da sua mãe, foi parar no mercadinho Tanajura, onde trabalhava Jimin, o homem mais bonito que j...