Conectados pelo Desejo

Capitulo 17

Henrique POV

A pele dela se arrepia quando meus dedos descem por seus braços, desço até a barra da minha camiseta que ela está vestida, preciso dizer que ela fica muito gostosa vestida com as minhas camisas, arranco do corpo dela.

Aperto seus braços quando ela se mexe no meu colo, pressionando o quadril contra mim para criar a fricção que eu quero e preciso. Nunca quis tanto alguém, com tanta frequência.

Sim, já transei com um monte de mulher, mas nunca foi em busca de proximidade, como com Amanda. Com ela, eu busco a sensação, o modo como sua pele se arrepia ao meu toque, o modo como ele geme quando prendo seus lábios entre meus dentes, e o mais importante, o modo como fazemos algo que é compartilhado apenas entre nós. Ninguém nunca esteve nem nunca estará tão perto dela desse modo.

- Tira logo a cueca - ela pede com delicadeza. Adoro a maneira como ela vem ficando mais à vontade comigo conforme os dias passam.

- Você sabe que não precisa pedir duas vezes - seguro o quadril dela para levantá- la e a coloco em cima da cama de novo.

Tiro a cueca e faço um gesto para que ela se deite, ela tira a calcinha que é a única peça que está em seu corpo. Nunca nos meus vinte e oito, quase vinte e nove anos de vida, vi nada mais sexy.

Não sei o que ela tem de especial, talvez o modo como se gruda às coxas delas, mostrando cada curva maravilhosa, ou talvez porque... não sei dizer, só sei que ela é incrível demais.

Amanda me surpreende ao puxar meu braço em uma tentativa de me forçar a voltar mais rápido pra cima dela.

- O que foi? - pergunto, já sabendo a resposta, mas querendo que ela diga. Adoro sua inocência, mas sei que ela é muito mais safada do que se permite ser, outra característica que estou percebendo, e eu quero e vou conhecer.

Ela olha pra mim e eu sento na cama novamente e puxo pra cima de mim, envolvendo seus cabelos com os dedos e grudando os lábios nos dela. Engulo os gemidos e os gritos que saem dos lábios dela ao descê- la em mim. Nós dois suspiramos e ela revira os olhos, e isso quase me faz gozar na hora.

-Não podemos fazer barulho - resmungo em seu ouvido enquanto ela mexe o quadril.

- hum hum - ela geme.

Vejo isso como um sinal para acelerar o ritmo. Passo os braços por suas costas e a puxo para perto de mim, de modo que nossos peitos se toquem, e levanto o quadril ao mesmo tempo em que ela mexe o seu.

A sensação é indescritível. Mal consigo respirar quando aceleramos o ritmo.

- Amanda, você aceita namorar comigo? - imploro, sabendo que ela vai ficar tímida, mas esperando que, se meter nela com força, e puxar seus cabelos com intensidade suficiente, ele vai tomar coragem para me responder.

- Aceito - ela está ofegante e eu me movimento mais depressa - Henrique - sua voz está trêmula, e ela morde o lábio para se acalmar, o que me excita mais ainda. A pressão começa a aumentar em minha barriga - Rick, você é incrível - ela fala e eu solto um palavrão.

Seu tom de voz pretensioso me leva à loucura. Seu corpo treme e fica tenso, e eu a vejo gozar. Ela fica muito linda 'se não mais' quando goza. É por isso que não me canso dela, e nunca vou me cansar. Chego ao meu limite também e ela cai ao meu lado com os cabelos todos bagunçados.

Alguns minutos depois, ela deita sua cabeça em meu peito e eu faço cafuné em seu cabelo.

- Você me pediu real em namoro? - ela pergunta mais pra ela do que pra mim.

- Eu queria fazer um trem mais bonitinho, mas sou ansioso demais - falo - pedi ajuda até pra baixinha.

- É por isso que ela estava toda estranha hoje, ela e a Ana - ela fala olhando pra mim - elas vão te matar por não deixar elas prepararem uma surpresa.