Seguir meu coração.

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Uberto fez a última curva antes de entrar no destino final.

— Bem-vindo ao Castelo di Caruso. — Dean apresentou,

— Isto é incrível! —  Castiel disse deslumbrado pela beleza do lugar.

— Sim, mas não se deixe enganar. Carlo Caruso está endividado até o pescoço.

— Coitado. Espero que ele se recupere.

— Acho que você esqueceu porquê viemos. — respondeu antes de pisarem no tapete vermelho que decorava o caminho de entrada. — Lá está ele.

— É o dono? — Castiel perguntou ao mesmo tempo que o senhor, já de cabelos brancos, se virou, os olhando de longe.

— Sim. Um vinicultor fantástico. Mas um péssimo homem de negócios. — Dean contava tudo antes de ouvir o mesmo chamar seu nome.

— Signor Winchester! Scusate, ragazzi. (Com licença, rapazes.) — ele pediu licença para os outros homens que conversava, indo até onde Cas e Dean estavam. — Buonasera! (Boa noite!)

— Buonasera! — o loiro apertou a mão que o outro havia estendido em um cumprimento. — Carlo, esse é... meu amigo, Castiel.

— Buonasera, signor. — o homem estendeu sua mão para ele também.

— Buonasera. — Castiel sorriu. —  Sua vinícola é tão linda!

— Grazie! Sim, e cara de manter. Estamos lutando para cobrir nossos custos.

Carlo disse entreolhando entre eles.

— Como expliquei, signor Winchester, se não aumentarmos nossos lucros, teremos que demitir todos.

— Teve tempo de analisar a oferta? Meus chefes querem uma resposta até amanhã ou vão querer que eu fale com Marco Petrucelli.

— O amarone de Petrucelli nem é superiore DOC! — reclamou.

— Sim, Carlo, eu concordo. — Dean sorriu, pousando uma mão no ombro do senhor. — Mas recebeu a oferta. Certo?

Castiel passava seus olhos de um para outro, um pouco desconfortável.

— Winchester! — outro homem o chamou, um pouco longe.

— Meu Deus. — ele sorriu para o homem, voltando a falar com Carlo. — É melhor eu ir dar um oi.

— Sim, e farei um tour com o Castiel... — o senhor virou para o moreno esperando uma confirmação, que veio junto com um enorme sorriso.

— Sim!

Disse baixo, mas extremamente empolgado.

— Grazie. — Dean sorriu para Carlo, piscando para Castiel antes de se afastar.

— Me perdoe, mas seu namorado é um tubarão. — Carlo suspirou, olhando para Cas meio sem jeito antes de falar.

— Sì, mas ele não é meu namorado. — sussurrou a última parte, como se fosse a revelação de um segredo.

Carlo pressionou seus próprios lábios, segurando um riso.

— Qual é a graça? — Castiel deixou um riso baixo escapar.

— É que às vezes somos os últimos a saber.

Sorriu, encarando o moreno que não soube mais o que dizer. Carlo decidiu mudar o rumo da conversa, o incentivando a acompanhá-lo.

— Por favor.

[...]

Castiel seguiu direcionado por Carlo, passando por uma entrada e chegando no espaço enorme. A iluminação baixa e amarelada trazendo sombras em cantos específicos.

Amor em Verona • DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora