Capítulo 26| Voz

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Eblis

《》

Já haviam passado três horas desde que Lolite sumiu. Estava cada vez mais irritado e impaciente. A poção que András fez já estava quase sem efeito.

- Merda! - gritei.

Respirei fundo, me concentrando outra vez, tentando achar um rastro dela. Repentinamente sinto um pulsar estranho e por algum motivo pressinto saber exatamente onde ela está.

Imediatamente abri minhas asas, dando um alto pulo e saí voando, usando com um feitiço ao qual os humanos não iriam me ver. Chego em uma grande casa amarela de três andares e sinto sua presença no último, assim voando diretamente para ali, quebrando a parede com um chute.

Pousei em cima dos entulhos da parede recém quebrada.

- LOLITE! - gritei, olhando para os lados.

Sentia sua presença, mas não a via ali. Então escuto seu grito.

- Eblis!

Achei! - ali estava ela, atrás daquelas portas pretas. Só tenho que abri-las e segurar Lolite em meus braços outra vez, voltando tudo ao normal. Andei até as portas pretas, as fazendo voar longe.

O quê?! - franzi meu cenho vendo seu semblante.

Quem foi o filha da puta que ousou encostar nela, quem ousou amarra-la?!

Caminhei rapidamente até sua direção, me abaixando e a segurando em meus braço, firmemente.

- Quem fez isso? - toquei seu rosto molhado, pelas eminentes lágrimas. - Quem se atreveu?! - esbravejei.

Quem fez isso com ela?! - sentia uma raiva crescer cada vez mais.

Estralei meus dedos, sumindo com as cordas que amarrava suas mãos e pés. Então, lentamente, ela ergue sua mão até meu rosto.

- É a primeira vez... - murmurou. Fico sem entender nada.

- Do quê você está falando? Quem fez essa merda contigo? - gritei ao perguntar.

- Enfim... alguém venho.. me sal..var. - falou baixo entre pausas.

Em seguida fechou seus olhos e caiu em sono profundo.

- Lolite. - a chamei, sem receber resposta.

Abracei seu corpo com minhas asas negras, a apertando ainda mais ao meu corpo, sentindo sua pele quente, me deixando aliviado. Porém, minha raiva só aumenta a cada segundo que passa.

A porta do cômodo é aberta bruscamente e quatro homens usando terno entram, arregalando os olhos em seguida.

- O quê tá acontecendo aqui?! - gritou o loiro.

- Quem é você! - o moreno esbravejou, dando passos para trás.

- I-Isso é um monstro! Corram! - gritou o mais baixo entre eles.

Eles com certeza estão entre as pessoas que a machucaram. Me levantei, ainda a abraçando e tampando seu corpo com minhas asas. Dois deles tentaram correr e em um estralar de dedos tirei seus pés do chão, assim os vendo se debater no ar, sem conseguir respirar. O moreno começou a atirar, mas nenhuma bala chegou perto o suficienteantes de caírem no chão, com outro estralar de dedos sua arma entortou. O loiro caiu no chão urinando nas calças.

- Foram vocês que fizeram isso com ela. - meus olhos ficam totalmente pretos, apenas as íris ficam vermelhas.

- Por favor tenha misericórdia! - implorou, começando a rezar em seguida.

Nas mãos de EblisOnde histórias criam vida. Descubra agora