Capítulo 17| Prazeres

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§ Lolite Ophelia §

Ω

Cada canto do meu corpo estava cada vez mais quente, sentia meu suor escorrendo. Olho para Eblis, que estava ofegante, mordendo o lábio, enquanto me segurava em seus braços firmemente, mas sem força o suficiente para me machucar.

Ele se levantou comigo no colo e foi em direção a uma porta, ao entrar vi que ali havia uma banheira cheia de gelo.

- Isso deve ajudar em algo. - murmurou.

Eu olhei para seus rosto, percebendo o quanto ele estava se segurando.

Ele se sentou na beira da banheira, me deixando em seu colo, tirando meu casaco e pronto para tirar minha camisa, mas abracei meu corpo fortemente, negando com a cabeça veemente. Ele suspirou e tirou meu calção, me deixando apenas com a camisa e a calcinha branca sem costura, simples.

Eblis se levantou, me segurando, e entrou na banheira, ainda de calça e sapato. Se sentou, me deixando no meio das suas pernas, de costas para ele. Talvez pelo meu corpo estar tão quente eu não estava sentindo nada frio realmente.

Sinto sua grande mão tocar levemente no meu pescoço e endireito minhas costas pelo pequeno choque sentido, ele afasta meu cabelo do pescoço, colocando tudo para o lado esquerdo. Derrepente sinto algo gelado na nuca. Viro o rosto um pouco, vendo que ele estava com cubos de gelo na mão.

- Fica tranquila. - virou meu rosto para frente novamente, com a outra mão. - Se concentre em respirar.

Ao escutar isso volto a prestar atenção na minha respiração ofegante e desregular, tentando fazê-la voltar ao normal. Mas, cada toque seu que sinto no meu quente corpo é como um pequeno choque estático, que deixa o local formigando. Sua mão desce devagar pelas minhas costas, por cima da camisa, me fazendo arquear a cintura e soltar um baixo gemido. Tapei minha boca rapidamente, sentindo minhas bochechas mais quentes do que já estavam. Sinto um cubo de gelo diretamente na pele das minhas costas e nego com a cabeça outra vez.

- Não... toque aí. - falei pausadamente.

Escuto seu suspiro e ele afasta a mão do local que pedi para não tocar, me deixando mais calma.

- Assim não vai funcionar, Lilith. - deitou sua cabeça em meu ombro, perto da minha nuca, rodeando minha cintura com seus braços.

Olho para baixo, vendo seus braços com umas tatuagens diferente das que eu vi antes, essas eram correntes e estavam se mechendo.

Levo a mão até seu braço e o toco, acariciando as correntes, curiosamente.

- O que é isso? - perguntei, tocando seus braços.

Ele parecia relutante em responder isso, porém o fez.

- Uma maldição.

Arregalo meus olhos e viro meu rosto para ele, que me olhava seriamente. Volto a olhar para seus braços e vejo as correntes irem em direção a minha mão, então a tiro rapidamente.

O que foi isso? Tive a impressão que elas iriam me tomar também.

Por um momento havia esquecido do calor, até que venho com tudo e senti um aperto no coração. Coloco minhas mãos no peito, controlando minha respiração.

Nas mãos de EblisOnde histórias criam vida. Descubra agora