Capítulo 23| Cristal da alma

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§Lolite Ophelia§

Ω

Eu sentia seu olhar fuminate me olhando, esperando eu falar a verdade, enquanto apertava ainda mais minha coxa. Estou ciente que se não der a resposta que ele espera, ele vai jogar duro comigo. Respiro fundo.

Eu desisto. Simplesmente desisto. Não tenho culpa de nada, foi ele que me encostou sem permissão, por que tenho que passar por isso?! - fico indignada.

Que saber, que se foda o professor. - balancei a cabeça em concordância e seu aperto se afrouxou, senti um leve alívio.

- Enfim falou a verdade. - Murmurou e eu me arrepiei ao sentir sua língua quente no interior da minha coxa. - Hora da recompensa.

Por que sinto que vai ser uma punição e não recompensa?! - indago.

Sua língua lentamente se aproximou da borda da minha calcinha, cada movimento seu fazia meu corpo se contorcer.

Isso era diferente das últimas vezes. Não estou sobre o efeito do vínculo e nem fui tomada por suas correntes estranhas e aquele calor. Ando pensando sobre isso a um tempo.

O que exatamente me faz sentir isso? - mordo meu lábio inferior para evitar fazer barulho, após levar uma mordida na coxa esquerda.

Suas mãos que se encaixam perfeitamente com meu corpo? Sua língua quente? Seu olhar que demostra claramente seus desejos por mim? Talvez seus beijos que deixam minha cabeça em branco?

Na verdade... sou bem consciente desse aperto no meu peito, porém prefiro fingir que isso não é nada. Cansei de ter expectativas ridículas, sempre acaba mal. E as palavras daquela voz ainda atormentam meus pensamentos.

"Ele te vê apenas como um objeto..." - sinto raiva cada vez que lembro disso.

Me diga logo o que você quer comigo, Eblis. Eu não aguento mais todos esses jogos... - arqueio minhas costas assim que sua língua toca meu clitóris, sobre o tecido da calcinha.

Com o dedo indicador ele afasta a calcinha para o lado e eu sinto seu ar quente naquele lugar. Tento fechar as pernas instintivamente, mas ele me impede.

- Pernas abertas, Lolite. - seu tom autoritário me fez estremecer, engoli em seco e manti minhas pernas separadas. - Assim mesmo, meu amor.

Mordo o interior da minha bochecha quando sua língua encosta no meu clitóris.

"Meu amor", pare de me chamar assim! - agarrei o travesseiro com força, quando sua língua se movimenta. - Pare de criar expectativas inúteis na minha cabeça! - era o que eu queria gritar para ele nesse momento, porém outra vez minha cabeça foi ficando em branco perante seus toques.

Sua mão foi colocada sobre meu umbigo, logo lentamente, bem lentamente, foi subindo, por baixo da minha blusa, derrepente agarrou meu seio com força e eu indago.

Nenhum som, Lolite. Nenhum som! - se eu pudesse tampar minha boca com as mãos tudo seria mais fácil.

Sinto meu mamilo ser apertado, como se estivesse me beliscando. Isso doía, mas por alguma razão sentia bem?

Nas mãos de EblisOnde histórias criam vida. Descubra agora