— Ai Minas.... Será que eles estão conversando direitinho agora?
— Tão sim sôh. — O moreno tinha seu típico sorriso de bom humor no rosto. — O Matin é mei bruto mas ama dimais da conta a Matinha. Podi confiá. — Via a preocupação ainda presente no rosto da sulista. — Depois qui ele explode é qui para pra pensá. — Deu de ombros. — Como ele já explodiu, agora ele pensa mió. Podi apostá qui quando nois chegá eles vão tê feito algum acordo im relação ao Goiás.
Enquanto falava chegaram na loja de materiais de construção. Desceram do carro e entraram rapidamente no estabelecimento. Catarina olhava para os lados sem absolutamente nenhuma ideia do que precisavam, por outro lado Minas parecia incrivelmente confortável naquele ambiente, foi diretamente no balcão e pediu diversos itens com incrível quantidade de especificações.
Quando acabou sua lista viu que a mulher o encarava maravilhada, ficou um pouco encabulado colocando a mão na nuca.
— Qui foi sô?
— Tu pediu tanta coisa agora guri, que eu fiquei impressionada como tu sabe disso tudo de cabeça.
— Uai, é qui o Matin quebrô um monte di trem na casa do Goiás. Eu mi sentiria mal di deixá tudo tão destruído daquele jeito.... São só umas pecinhas mesmo pra consertá a maioria das coisas. Num custa né.
— Esperto e gentil tu eihm. — Brincou com o maior lhe dando um tapinha amigável no braço.
Antes que o mineiro pudesse reagir o vendedor retornou com seu pedido interrompendo os dois. Enquanto o homem conferia as peças a loira passou o olhar em volta e viu as portas novas à venda. Tocou no braço de Minas chamando sua atenção.
— Por que a gente já não instala uma porta nova ao invés de tentar consertar aquela? O Matin esmigalhou a outra....
— Ocê tem razão Catarina. Mais vai tê qui sê uma mais simples, qui eu num tava planejando compra tanta coisa agora.... — Sorriu sem graça.
— Tudo bem guri, eu ajudo com os custos.
— Di jeito nenhum! Num posso dexá uma dama pagá por isso sôh. É o estrago do meu namorado. — Ela tentou argumentar mas foi impedida. — Eu vô levá a mais simples mesmo e tá tudo certo.
Ela viu que não tinha espaço para argumentação então suspirou cedendo.
— Tu que sabe....
Finalizaram a compra e rumaram de volta para a casa do goiano.
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— E é isso que aconteceu Brasil. — Brasília relatava tudo ao superior. — Agora eu vou ligar para Catarina pra ver como estão as coisas e se ela consegue convencer o Matin e o pessoal a receber o Goiás pra conversarem. Mas vou precisar desse apoio chefe.
— Eu entendo Brasília. Isso é muito sério. — Suspirou cansado. — Tenta marcar logo pra amanhã de manhã, que é quando eu posso. Será que eu devo chamar o Pará pra ajudar a segurar o Matin caso seja necessário....?
— Se me permite a sugestão. — Interrompeu o brasileiro. — O Minas já está com ele, talvez seja o caso de chamar só o Sul pra reforçar, ele é mais próximo do Matin que o Pará, acho que isso ajuda nessa situação.
— Ai Brasília! O que eu faria sem tu.... — Elogiou a secretária. — Liga pra ele então e marca tudo por gentileza.
— Tudo bem, vou fazer isso agora.
— Até mais e me mantém informado.
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Prenha?!
FanfictionE se Matinha engravidasse? [ MT x GO ] 📢 Baseado nos OCs da @nikkiyan_ Arte das capas feita por mim.