EXTRA 3 _ Breu

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— Pra onde ocê tá mi levando sô? — Minas perguntou um pouco preocupado ao se ver sendo puxado cada vez mais para o breu da noite por caminhos não familiares para ele.

— Pro barracão ondi a Matinha guarda o feno dos cavalos dela. — Matin respondeu rapidamente.

Estava ansioso para saciar seus desejos com o namorado. A bebida e todo aquele momento romântico que tiveram tinha tido efeito nele, apesar de se considerar uma pessoa que não caia nessas 'bestera'. E também queria esquecer logo a promessa de deixar sua preciosa irmã nas mãos daquele gado que não confiava muito. Manteria a palavra, mas não quer dizer que estava muito feliz.

Finalmente chegaram na estrutura mencionada. Abriu a porta com força, tanto por ela ser meio travada como pela ansiedade de colocar logo as mãos no corpo perfeito do mineiro. Jogou a mão no disjuntor, a lâmpada acendeu fraca e falha.

— Eu vivo falando pra ela trocá essa joça logo í ela num mi iscuta. — O maior olhava agressivo para a luz.

— Num si preocupa cum isso agora Matin. — Minas apoiava o peso das mãos na camisa de mangas rasgadas do namorado.

Tomou a iniciativa e beijou o maior com vontade fazendo-o dar um passo para trás sem querer. MS logo retribuiu o abraçando forte e trazendo-o para perto. Sob a luz faltosa, o álcool e o tesão conseguiram achar e derrubar alguns fardos de feno para formar uma cama de faz de conta.

Pensando rápido o mineiro tira sua camisa xadrez e estende o melhor possível na superfície que logo deitaria, não queria sujar a comida dos bichos à toa, eles não mereciam isso. Sentou na peça de roupa de pernas abertas, permitindo do maior se encaixar ali.

Sem demora Matin puxa a camiseta alheia para cima e explora seu tronco definido com gosto gerando alguns arfares sentidos no outro. Minas se deixa derrubar, sabendo muito bem que seu namorado o devoraria imediatamente. Não continha o sorrisinho safado e olhar maroto dirigido para o de cabelo comprido.

De repente a luz cedeu deixando os dois na escuridão quase total, a pouquíssima iluminação que tinha era a do luar que entrava pela porta aberta, quase não dava para ver o contorno das coisas ao redor.

— Mai qui diacho esse troço! — Matin resmungou soltando um pouco do menor.

Minas Gerais o puxou de volta pelas suas roupas fazendo-o cair sobre si na surpresa e sussurrou sedutor contra seus lábios.

— Num tem problema Matin. — Agarrou sua cintura. — Nois ainda consegue si achá. — Lhe tocou a virilha, evidenciando o volume dele. — Num é verdade?

Ouviu uma risadinha safada e quase descrente de seu namorado. Em seguida sentiu seu corpo forte se esfregar e pressionar contra si e sua mão se posicionar em baixo de sua lombar o trazendo para cima, aumentando o contato dos dois naquela região.

— Ocê tem razão Minas. — O beijou necessitado. — Nois si acha no iscuro.

Continuaram se beijando com vontade, Matin já movimentava o quadril em busca do outro e os dois sentiam as ereções cada vez mais rijas e presentes entre eles.

A privação da visão era incrivelmente excitante, pois não conseguia prever de onde seriam tocados ou qual era o próximo alvo de sua companhia. Além de os obrigar a realmente usar o tato para se acharem e chegarem onde queriam.

Sem demora e sem titubear o mineiro abre a calça do namorado expondo seu membro ereto, logo o agarra e começa uma masturbação lenta gerando arfares eróticos bem perto de sua orelha. Ele estava mais entregue àquilo do que previra.

Dentro de sua falta de paciência, Matin também abriu a calça do menor e já puxou as peças de roupa para baixo. Minas colaborou com o movimento e rapidamente deitava completamente nu em cima dos fardos de feno forrados com sua camisa xadrez.

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