CHEIA DE GRACINHA | 13

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Sydney | Carla
10 minutos desde o começo do assalto

Uns dez minutos depois, estava na hora de fingirmos para a polícia que nós estávamos só fazendo um assalto, que deu tudo errado.

Eu estava no andar de cima, junto de Rio e a ovelhinha.

- Rio, vamos! Tá na hora. - Eu o aviso enquanto seguro a minha arma.

Chegamos no salão principal, e meu tio estava ali, organizando tudo.

- Vamos, senhores. Está na hora. - Meu tio fala, e nós nos posicionamos, eu estava no meio.

Rio parece que estava com a cabeça em marte, e só sai andando. E só depois ele se dá conta do que fez. Eu finjo desespero, e jogo a maleta no chão. É assim, voaram algumas notas de euros.

Nós fomos dar cobertura, mas um policial acertou ele, e Tóquio, praticamente se jogou no chão para pegar ele.

Ela acerta dois policiais, e puxa Rio para dentro, enquanto Denver, Nairóbi e eu continuamos dando tiro a queima roupa.

Quando nós voltamos para o lado de dentro, Tóquio estava do lado dele. Denver e Nairóbi começam a gritar com eles.

- PORRA, A PORRA DA REGRA CARALHO. VOCÊS ENTRAGARAM O PLANO PORRA. - Denver e Nairóbi repetiam essa frase.

- PORRA TÓQUIO, PORRA! E A PORRA DA REGRA CARALHO? VOCÊS QUEBRARAM A PORRA DA REGRA- Nairóbi dizia na cabeça de Tóquio.

- Amiga, dá espaço. - Eu digo para Tóquio que estava de joelhos ao lado de Rio.

Ela sai.

- Fica parado.- Eu falo para Rio.

Primeiro eu começo tirando a minha blusa, e ficando só de sutiã, porquê eu precisava colocar pressão com um pano, que é justamente a minha camisa, foi a primeira coisa que eu pensei.

Berlim enquanto isso pegou o kit de primeiro socorros para mim, que fiz um curativo. Não foi um machucado muito sério, foi de raspão.

- Rio, tá sentindo o que? - Eu pergunto me aproximando dele.

- Tá ardendo, tipo, muito! - Ele fala, praticamente gemendo.

- Relaxa um pouco, respira. - Eu o ajudo levantar, - vou te deixar lá em cima de novo, anda. - Eu falo para Rio.

Quando nós chegamos lá em cima, Berlim estava falando com o professor.

- Parece que Tóquio e Rio tem um caso, professor.-Eita caralho, se foderam. Tomara que não sobre pra mim.

- Vocês tinham um caso? - Professor pergunta do outro lado.

- Não porra, claro que não.- Rio responde.

- Eu só defendi ele, como um colega de equipe! Eu nunca teria um caso com um moleque, o amor da minha vida morreu em um assalto, por culpa minha. - Tóquio diz, desliga o telefone e sai sala.

- Ri- Sydney? O que você está fazendo sem camisa? - Berlim iria falar com Rio, mas aí só agora viu que eu estava sem camisa.

- Eu tirei a minha camisa para estancar um pouco do sangue que estava saindo do tiro que Rio levou. - Eu falo e Berlim sai da sala.

- Agora fodeu, ein amigo.- Eu falo e ele me olha.

- Se der merda para a gente, eu arrasto você e o Denver junto! - Ele fala e eu o fuzilo com o olhar.

- Faz isso que eu arranco esse seu braço! - Eu o ameaço.

Ele levanta uma das mãos como sinal de rendição, ja que a outra está presa para baixo.

Decido ir até o banheiro, para me olhar no espelho, chegando la, lavo as minhas mãos, e ajeito o meu cabelo.

- É né, agora fica desfilando de sutiã por aí. - Me assusto ao escutar a voz de Denver.

- Ah pronto. Eu salvei o braço do seu amigo! - Eu falo e ele se aproxima mais de mim.

- Seus peitos estavam pertissimo ele! - Denver fala e eu o olho indignada.

- Cara, olha as merdas que você fala. - Eu falo cruzando os braços.

- Veste isso! - Ele fala me entregando uma camisa cinza.

Eu coloco a camisa, e Denver me olha.

- Por que outros caras podem ver seu corpo? - Ele fala e eu reviro os olhos.

- Para de show, Denver. - Eu falo e me apoio na pia.

- Agora o errado sou eu? E não você que fica cheia de gracinha para o meu amigo? - Ele fala e eu vou para perto dele.

- Para de falar merda, seu idiota. - Eu falo e saio do banheiro.

Por que ele é assim?

AS NOSSAS ALIANÇAS | Denver & SydneyOnde histórias criam vida. Descubra agora