CARLA E ANIBAL | 08

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Sydney | Carla
Dois meses antes do assalto

Já fazia umas duas semanas que Tóquio e Denver estavam ignorando a mim e Rio, e de verdade, eu não estava entendendo o porquê.

Eu já sabia que eles eram malucos, mas não sabia que eram tanto.

Minha amizade com Rio nesse tempo, se aflorou muito! Ele é um garoto bom, educado, nós passamos diversas noites em claro conversando, brincando, rindo.

Ele é tipo o irmão que eu nunca tive, diferente do meu irmão, Rio se preocupa comigo, me faz rir.

E agora, ja era por volta das duas da manhã, e nós dois estávamos rindo igual dois idiotas.

— Sydney, como que você conseguiu cair no chão, sendo que você estava no chão? — Rio pergunta em meio a gargalhadas.

— Cara, eu estava sem equilíbrio, ok? — Eu falo e ele começa a rir.

— Imagina quando você tiver um filho? Essa criança ja vai nascer caindo no chão. — Rio fala e eu o olho indignada.

— Minha filha vai ser muito linda, igual a mãe! — Eu falo e me jogo na cama do lado dele.

— Então a mãe não vai ser você né? —Ele fala isso e eu cruzo os braços. — Brincadeira, brincadeira.

— Besta. Ai Rio, por que a Tóquio e o Denver estão nos ignorando? — Eu o pergunto.

— Sei lá, eles são loucos. — Rio fala e se vira para mim.

— Você tava ficando com a Tóquio? — Eu pergunto olhando para ele.

— Aham. E você estava com o Denver? — Ele pergunta.

— Não.. Sim.. Não sei, foi só um beijo. — Eu falo.

— Ele tava gostando de você. — Rio fala e...

Caralho!

Depois do meu beijo, eu passei reto por Denver, e ignorei ele, e ele viu Rio e eu juntos, por isso ele ficou puto.

— Já volto! — Eu falo e saio correndo do quarto.

Corro a procura do quarto de Denver, até que quando eu bato na porta, quem abre é Tóquio.

Ela estava com o cabelo meio bagunçando, e me olha com cara de ironia.

— Oi, Sydneyzinha. — Tóquio fala e passa por mim.

— O que você quer? — Denver pergunta assim que me vê.

— Falar com você. — Eu falo e Tóquio passa, me dando espaço para entrar.

— Cansou do Rio e agora veio gastar seu tempo comigo? — Denver me pergunta com deboche.

— Para com isso. — Eu falo e me sento na cama. — Errei? — Pergunto enquanto ele fica a minha frente.

— Errou. Ou melhor, não. Nós não tínhamos nada mesmo. — Quando ele fala isso, eu caio na real, de que eu fiz merda.

— Ah, porra.. Me desculpa. — Eu falo e me levanto ficando na frente dele.

— Tá. — Ele responde e me dá espaço para que eu saia.

Eu me aproximo dele, ele recua de início, mas eu chego mais perto, e encosto nossas testas.

— Me desculpa. Eu estava nervosa no dia, não tinha nada a ver com você. E Rio e eu somos só amigos.— Eu falo e ele se aproxima.

Estávamos a milímetros de distância, eu sentia a respiração ofegante dele sobre o meu rosto.

AS NOSSAS ALIANÇAS | Denver & SydneyOnde histórias criam vida. Descubra agora