OFICIALMENTE, O NOSSO FIM | 44

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Sydney | Carla

A festa inteira eu fiquei pensando se valia a pena ir até Denver ou não, e eu decidi que não.

Não, eu não decidi. Não, espera, eu decidi sim.

Estava deitada no meu quarto, e me levanto, caminho até a minha caixa de memórias. As minhas fotos com Daniel.. É, eu amo ele.

Mas eu não posso. Isso de amor não é para mim. Sempre algo dá errado.

Caminho até o meu closet, e procuro um vestido preto.

Deixo em cima da cama, e caminho até o banheiro, para tomar meu banho.

Depois disso, coloco o vestido e faço uma simples maquiagem, não posso ir ver o amor da minha vida feia.

[...]

Enquanto eu estava indo, eu estava tão eufórica que cantarolava algumas músicas enquanto dirigia.

Sinto uma forte pressão na frente do carro.

Puta merda.

Outro carro bateu no meu carro. No momento do impacto, eu acabei batendo a minha cabeça no vidro da janela do carro.

Sinto a minha cabeça doer, e me olho por uma parte do espelho que quebrou, e eu estava com a cabeça machucada.

Alguns minutos depois, chegou uma ambulância e um carro da polícia.

— Tem uma mulher no carro, tem uma mulher no carro! — Escuto gritos do lado de fora.

Eu não estava preocupada com o carro, eu posso comprar outro. Minha única preocupação era se eu estava bem.

A porta estava emperrada, por mais que eu tentasse abrir, eu não conseguia.

Uns policiais conseguem abrir a porta e eu saio meio grogue.

— Vem comigo. — Ele fala e me ajuda a caminhar até a ambulância.

— Eu estou bem.. Apenas a minha cabeça está machucada, no impacto, eu acabei a batendo. — Falo enquanto me sento.

A enfermeira faz um curativo na minha cabeça.

— O homem estava fugindo. Ele está sendo procurado por tentativa de homicídio. — O policial fala e eu fico surpresa. — Ele estava fugindo, e bateu em seu carro.. —

— É.. O carro é o de menos, gente, pelo amor de Deus, o amor da minha vida aqui algumas horas pode mudar de país, pelo amor, tenho tempo para dor não. — Eu falo e me levanto da maca.

— A senhora não.. — A enfermeira começa a falar e eu a corto.

— Eu estou ótima! Eu não irei ficar se vocês não deixarem eu ir atrás do homem da minha vida. — Eu falo e começo a bater os meus pés, nervosa.

Denver | Daniel

A festa de casamento já havia acabado a algumas horas, e eu estava à espera de Carla.

Ela não veio.

Cansei de esperar ela. Se ela realmente me amasse, ela teria vindo até mim. Esse realmente foi o nosso fim. No caso, nem começou.

O pior, isso tudo, foi culpa minha.

Me deito na cama, e começo a pensar na gente, quando ainda éramos um casal.

As horas passaram feito vento. Pareciam segundos. Nem sinal de Carla.

Coloco uma calça de moletom, pego o cartão o quarto e desço no elevador, eu queria acreditar que ela ainda me ama. Eu estava me forçando a acreditar que ela só se atrasou.

Quando chego na recepção, nem um sinal dela. Vou até o lado de fora, não vejo o carro dela, nem muito menos ela.

Volto até dentro do hotel, e decido fazer algo para esvaziar a mente.

decido ir até a hidromassagem, que por sinal estava vazia, e me sento ali, para relaxar.

E ali eu fico, uma, duas, três horas.

E sem sinal dela. Decido fechar os meus olhos.

Acabou que eu cochilei por alguns minutos, e sinto alguém batendo no meu rosto e me xingando.

— Seu filho da puta. — Uma voz feminina fala e eu abro os olhos.

AS NOSSAS ALIANÇAS | Denver & SydneyOnde histórias criam vida. Descubra agora