EU ERA MALUCO | 30

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Eu estava bem chateada com isso, para falar a verdade. Eu amo Nairóbi, e o que eu fiz por ela agora, eu faria outras quinze vezes.

Cairo saiu para ajudar Bogotá, ele ficou uns dez minutos aqui comigo, me confortando. E ele fez uma amarração melhor no meu ombro.

Uma coisa que foi meio que um "choque de realidade" para mim, foi que quando eu tirei a camisa, no primeiro assalto, para ajudar Rio, Denver surtou comigo.

E agora, Cairo não ligou. Ele até falou, "Como você está, é um problema seu, mas se fizerem qualquer coisa, é um problema meu." e completou dizendo, "você fica gostosa de qualquer jeito, eu tenho sorte de você ser só minha".

Cairo é ciumento, mas não chega a ser como Denver. Ele confia em mim.

Agora, eu estava me olhando no espelho, no meio do assalto, mas, quem liga?

— Isso me lembra o primeiro assalto. — Denver fala apoiado na parede do banheiro.

— Ah sim, quando eu ajudei o seu amigo, e você surtou comigo. — Eu falo e ele passa a mão no cabelo.

— Eu era meio maluco, tá legal? Mas agora eu amadureci. — Ele fala e eu dou risada.

— Ah sim, verdade. Agora você é um homem. — Eu falo e me apoio na pia.

— Isso. — Denver faz uma cara de convencido. — Eu tinha medo de você me trocar. — Ele fala e eu dou risada.

— E olha que foi você que me trocou. — Eu falo com ironia e ele abaixa a cabeça.

La se manteve um silêncio ensurdecedor até que Bogotá chegou.

— SYDNEY, SYDNEY! — Bogotá chega gritando.

— O que, Bogota? — Eu pergunto me levantando.

— O GANDIA SUMIU, ELE TÁ VIVO, PORRA. — Na hora que Bogotá diz isso, eu começo a correr até aonde estava o restante do grupo.

Que se foda o que vão pensar de mim. Eu vou acabar com a raça de todos esses filhos da puta.

Primeiramente, eu preciso falar com o Rio. Ele iria relatar tudo que a polícia fez com ele, e iríamos expor em rede nacional.

Um dos policiais, Antoñanzas, estavam do nosso lado, Professor e Marsella invadiram a casa dele, e o compraram por um milhão de Euros.

Ele passou o recado para a Raquel que nós sabíamos que ela estava viva, e que iríamos atrás dela. Antoñanzas falou que ela se emocionou, e que os olhos dela começaram a brilhar. Eu não vou cansar até trazer ela de volta.

Gandia havia fugido, e estava provavelmente na sala do pânico.

— A gente precisa cortar os cabos das ondas eletromagnéticas. Quando eles estiverem incomunicáveis, sem contato com o exterior, começaremos a abrir as portas usando serras, martelos, fazendo o máximo de barulho possível. E enquanto isso, nós faremos um buraco na parte de trás da parede, e soltaremos gás narcótico. Quando ele estiver apagado, nós derrubaremos a porta. — Eu falo com Palermo.

Pego a minha arma, e vou até lá em baixo, aonde estava o Rio.

— Rio.. Preciso de sua ajuda. — Eu falo e puxo ele.

— Oi, Syd. Com o que? — Ele pergunta me olhando sem entender.

— Primeiro, Gandia não morreu, e estamos traçando um jeito para captura-lo. Segundo, Lisboa tá viva. Terceiro, preciso que você relate tudo que a polícia fez com você. — Eu falo e ele fica parado um tempo tentando processar.

AS NOSSAS ALIANÇAS | Denver & SydneyOnde histórias criam vida. Descubra agora