AS NOSSAS ALIANÇAS | Denver & Sydney

POR FAVOR, NÃO ME ENTREGA | 18

Sydney | Carla
Dois meses após o assalto.

Já faziam dois meses que acabou o assalto, por mais que eu estivesse longe do meu pai, eu estava até que bem.

Os primeiros dias sem Denver, me doeu, não vou negar, mas agora, eu estou melhor que nunca.

Saio praticamente todas as noites, não preciso de ninguém para ser feliz, e eu consegui aprender que eu mesma posso comprar flores para mim, não preciso de um homem para isso.

Nesse tempo, eu descobri que eu sou a minha melhor companhia.

E agora, eu estava me arrumando para mais uma festa qualquer, vestido colado, batom vermelho, salto alto e cabelo solto. Melhor combinação.

Pego as minhas chaves, e entro no meu carro, dando partida. Pela janela do carro, vejo um restaurante bem bonito, e decido parar ali, para jantar.

Era por volta das oito e vinte, e eu ainda não tinha jantado, então uni o útil ao agradável.

O restaurante era extremamente bonito, e estava até que vazio. Me sento em uma mesa, de dois lugares e logo o garçom vem me atender.

Ele era extremamente bonito, não posso negar.

— Boa noite, o que a senhora deseja? — Ele fala enquanto segura o cardápio e me entrega, e então ele me olha.

— Não sei.. O que você me recomendaria? — Eu pergunto e dou um sorriso de canto.

— Com certeza seria um espaguete ao molho de quatro queijos com um pedaços de filé. — Ele fala.

— Então é exatamente isso que eu irei querer. E um champanhe, do melhor que você tiver. — Eu falo e ele pega uma espécie de celular, e anota.

Era triste o fato de eu não poder ter celular, era arriscado demais.

— Parece que a senhorita está bem acompanhada. — Ele fala e eu balanço a cabeça.

— Apenas para mim, não posso aproveitar sozinha? — Eu pergunto e ele me olha.

— É realmente uma pena a senhorita não estar acompanhada, com todo respeito, é bonita demais para isso. — Ele fala e eu sorrio.

— Quem sabe na próxima você não possa me acompanhar. — Eu falo e ele sorri.

— Vou ir ver o seu pedido. — Ele fala sorrindo e sai.

Até que com ele eu ficaria. Para com isso, Carla! É apenas carência.

Depois de uns dez minutos ele volta com o meu macarrão.

— Bom apetite, senhorita. — Ele fala e antes de sair, eu falo.

— Não precisa de tanta formalidade, me chame de Carla. — Eu falo e ele sorri de canto.

— Certo, senhorita Carla. — Ele fala e eu dou risada.

O macarrão era realmente muito gostoso, o champanhe também, era de ótima qualidade, depois de comer, vou até o balcão para pagar.

— Deus cento e vinte dólares. — O homem no caixa fala.

Abro minha carteira, e o entrego o dinheiro.

Quando eu estava saindo, olho para o lado e avisto o mesmo garçom que havia me atendido, ele vem até mim.

— Seja sempre muito bem vinda aqui. — Ele fala e eu sorrio.

Olho no crachá dele, Samuel.

— Com certeza irei vir aqui mais vezes, Samuel. — Falo próximo a ele.