AS NOSSAS ALIANÇAS | Denver & Sydney

CERTAS COISAS, NUNCA MUDAM| 19

Sydney | Carla
Dois meses antes do novo assalto

Enquanto eu caminho em direção ao banco, não consigo disfarçar a cara de decepcionada. Não queria que ele tivesse ido embora.

Dou uma olhada ao redor e não consigo o achar.

Chegando lá, me sento no banco novamente, e deixo as minhas coisas ao meu lado, até que sinto novamente dois toques no meu ombro.

Era ele.

— Samuel? Eu já não te disse pra ir embora! — Eu falo assim que vejo que era ele.

— E eu fui, você que me procurou. — Ele fala e eu coloco as mãos no rosto.

— Você está me espionando? — Pergunto e cruzo os meus braços. — Samuel! — O repreendo.

— Carla, fala sério. — Ele fala e se apoia no banco.

— Era pra você ir embora! — Eu falo e ele me olha com ironia.

— Já que você não quer ficar, eu vou com você. Não vou deixar a mulher da minha vida ir sozinha para um assalto. — Ele fala e me olha.

— Samuel... — Eu falo.

— Podemos ir em casa apenas pegar as minhas coisas? — Ele pergunta.

Não.. E se isso for uma armadilha?

Se bem que eu nunca vou saber se eu não for.. Não! Não vou.

— Não vou. — Ele me olha.

— Então eu vou, e você me espera. — Ele fala e eu balanço a cabeça concordando.

Ele me dá um beijo, e se afasta, indo em direção a nossa casa.

Eu decido ir atrás dele. Como moramos em um apartamento, quando chegamos na porta, ele me beija.

Entramos nos beijando e eu fecho a porta com o pé mesmo.

E assim ficamos curtas duas horas e meia. Até que eu escuto o telefone tocar. Puta merda, eu esqueci do meu pai.

Levanto e puxo o edredom comigo, enquanto caminho para pegar o telefone.

— Alô? — Falo assim que o coloco na orelha.

— Carla, merda! Você não veio com o transportador. — Ele me repreende.

— Papai.. Tive um pequeno contratempo. — Eu falo assim que olho para a cama e vejo Samuel deitado ali.

— Olha, eles vão passar aí amanhã, não se atrase, me ouviu? — Ele fala já estressado.

— Certo, chefia! — Eu falo e ele desliga.

Me deito ao lado de Samuel, me aconchegando em seu braço.

— Eu te amo, minha ladrinha. — Ele fala e eu dou risada.

— Eu te amo muito. — Falo e o beijo.

•*•

Um mês depois