COLEGA DE QUARTO | 02

412 28 55
                                    

Sydney | Carla
Cinco meses antes do assalto.

Depois de quase duas horas de aula, Professor nos libera e eu caminho até a sala.

Todos estavam lá, provavelmente estavam afim de socializar um pouco, eu pego o meu celular para ver algo de interessante, mas logo ele é puxado de minha mão.

— Não, não, senhorita! Sem celulares. — Berlim fala e joga o meu celular no chão.

— Está louco? Ele é meu, caralho! — Eu falo e me levanto.

— Sydney, por favor! É pela nossa segurança. — Professor fala e eu saio revoltada de dentro da casa.

Como esse homem tem a cara de pau de quebrar um celular que nem é dele? Babaca!

Como não tinha muito o que fazer, eu começo a rodar em volta da casa, para espairecer um pouco a mente.

Depois de quase dez minutos rodando, eu me sento, coloco meu rosto sobre meu joelho, com o meu braço ao redor de minhas pernas.

— Sydney, não é? — Uma voz feminina fala e eu olho para cima, era Tóquio.

— Aham. Oi, Tóquio. — Eu falo e ela se senta ao meu lado.

— E então? O que está achando dessa colônia de férias que iremos passar cinco meses? — Ela fala com ironia e eu dou risada.

— Imaginei que seria melhor, mas dá para o gasto. — Eu falo e ela dá risada.

— Aposto que nós iremos nos divertir bastante aqui dentro. — Ela fala e eu olho para ela.

— Eu aposto que sim. — Eu falo.

— Quer um pouco? — Ela fala e me oferece um pouco de alguma bebida.

— Ah... Quero. — Eu falo e ela me entrega a garrafa.

Assim que eu coloco a garrafa na boca, ja sinto o gosto amargo, quando eu engulo, isso desce queimando.

— Você deveria perguntar o que é antes de beber, imagina se eu te dou gasolina. — Ela fala e eu olho incrédula para ela. — Calma, to brincando. — Ela fala rindo.

— Que horror, Tóquio! — Eu falo enquanto nós damos risadas.

— Oi, meninas. — Nairóbi fala se sentando ao meu lado.

— Oi! — Nós respondemos juntas.

— Esse Berlim é um saco! O homem chato. — Nairóbi fala e eu dou risada.

— É verdade. Você viu só como ele jogou o celular da Sydney no chão? — Tóquio fala e eu balanço a cabeça.

— Nossa, pois é! Ele acha que é quem? — Eu falo.

— E ai? — Denver fala se aproximando de nós.

— Oi, Denver! — Nairóbi fala.

Quando olho para ele, sinto algo estranho. Ele era bem bonitão, e parecia ser daqueles caras briguentos.

Ele olha para mim, e dá um sorriso de canto, e eu só conseguia tentar decifrar o que eu estava sentindo.

— Oi. — Eu falo e me viro para Tóquio novamente.

— Dá próxima você joga o celular na cara dele. — Tóquio fala e eu dou risada.

Por coincidência, ou não, Denver se senta ao meu lado.

— Acho que só assim para ele se ligar. — Nairóbi fala e eu balanço a cabeça concordando.

— Estão falando do Berlim? — Denver pergunta.

AS NOSSAS ALIANÇAS | Denver & SydneyOnde histórias criam vida. Descubra agora