Fifty Shades of Jeon

Capitulo 14

Jeon Jungkook
Seattle — Washington

S/n me encarava como se tentasse entender o que eu estaria dizendo. Eu sei que é um pouco cedo dizer isso a ela e lhe mostrar tais ações minhas, mas se ela está disposta a ter um relacionamento comigo não posso simplesmente ignorar isto.

— Eu sei que parece loucura, mas esse sou eu S/n — Digo e ela desvia seu olhar do meu, passando a mão entre o cabelo.

— O que estamos fazendo já é loucura — Ela diz por fim e solto uma risada curta.

— Não quero que se assuste comigo, eu não vou te machucar muito menos fazer algo que você não aprove — Passo minha mão pelo seu rosto.

S/n pousa sua mão sobre a minha e fecha os olhos sentindo meu toque em sua pele.

Eu tenho medo de magoar ou fazer algo que deixe S/n irritada ou chateada comigo. Eu estou certo sobre o quanto que quero ela mas também estou ciente da desaprovação dos meus pais, e é isso que me preocupa.

S/n é boa demais para esse mundo frio e violento.

— Você me disse que seus pais estariam aqui em Seattle, quando vou poder os vê-los?

Solto um suspiro com sua pergunta e abaixo minha cabeça. S/n parece notar meu desconforto e completa:

— Não quero que se sinta pressionado a isso, vou respeitar seu tempo.

— Ser pressionado é um dos meus menores problemas — Digo me afastando dela e encostando na mesa cruzando meus braços.

— Ainda tem medo da sua mãe não aprovar nosso relacionamento?

Nego.

— Então porque tem tanto medo Jeon?

— Eu tenho medo dela te magoar S/n. Você é inocente demais pra entender as maldades que ela tem.

Ela solta um suspiro.

— Ela não vai me magoar Jungkook, e além do mais sou eu quem escolhi entrar em um relacionamento com você. Sou eu quem vou me deitar com você, ela não tem que se meter nisso.

S/n desce da mesa e se aproxima de mim ficando na minha frente.

— E sendo sincera, eu não ligo pro que ela dizer. Desde que eu esteja com você a opinião alheia dela não me importa.

Sorrio sem mostrar os dentes ao escutar essas palavras e a puxo pela cintura deixando um selinho nos seus lábios rosados.

— Se tiver disposta em conhecê-la posso marcar um jantar com eles aqui em casa.

Digo após o beijo.

— Por mim está ótimo!

Sorrio e deixo outro selinho nos lábios dela.

(A noite, no jantar) Estou no quarto com S/n terminando de me arrumar para o jantar com meus pais e sendo honesto estou um pouco receoso para isso. Estou pedindo aos céus pra que minha mãe se comporte devidamente.

— Senhor Jeon, seus pais estão a sua espera — Javis diz no outro lado da porta.

— Avise a eles que estamos indo Javis — Peço e ele diz um "sim senhor" logo ouço seus passos se afastando.

Solto um suspiro e sinto as mãos de S/n passar pela minha cintura, olho para o reflexo do espelho e a vejo.

S/n estava linda, ela vestia um vestido vermelho escuro e tinha os cabelos soltos, simplesmente perfeita. Sorrio pra ela.

— Você está divina meu amor — Digo e ela sorri tímida.

— Eu quem deveria dizer isso — Ela diz e me viro deixando um beijo rápido nos lábios dela.

— Vamos, meus pais estão nos esperando.

Ela assente e seguro na mão dela. Saímos do quarto e descemos as escadas para o primeiro andar encontrando meus pais sentados no sofá a nossa espera.

Ao me ver pude ver o sorriso de minha mãe se formar, mas ao ver S/n ao meu lado seu sorriso se desfez por completo. Por outro lado, meu pai parecia bastante contente ao me ver junto a S/n.

Me aproximo deles juntamente com S/n que parecia uma pouco nervosa, então acaricio sua mão sem que eles percebessem.

— Olá mãe, pai — Os cumprimento com um abraço.

— Filho olhe para você, está divino! — Meu pai diz com um grande sorriso e olha para S/n — E quem é a moça elegante?

— Mãe, pai essa é S/n Park, minha namorada — Digo e pude perceber a cara de desgosto de minha mãe entre um sorriso forçado.

— Olá senhor e senhora Jeon, é um prazer conhecê-los — S/n diz com um sorriso gentil nos lábios e meu pai a oferece um aperto de mão, o qual ela aceita com bom agrado.

— O prazer é todo nosso S/n, Jeon é um cara de sorte em encontrar uma moça tão bela como você! — Meu pai diz fazendo ela sorri tímida.

— Bom, com o que você trabalha S/n? Seus pais são donos de alguma empresa? É modelo? — Minha mãe começa com suas perguntas e reviro meus olhos.

— Stefanie por favor! Isso não são modos de tratar a garota — Meu pai a repreende.

— Não, não tudo bem — S/n diz educadamente — Eu trabalho na empresa do Jeon, e meus pais tem uma cafeteria em New Port.

— A senhorita é de New Port? — Meu pergunta e ela assente — Ouve dizer da cefeteria de la, porém nunca fui na mesma.

— Aposto que deve ser mais uma daquelas lanchonetes mixuruca como todas as outras querido — Minha mãe diz e ouço S/n respirar fundo.

— Mamãe tem como a senhora ser educada pelo menos uma vez na sua vida?

— Meu filho você não percebe que essa garota é de classe totalmente diferente da nossa e que está com você por puro interesse?

Eu iria responder mas S/n me cortou.

— Você se agarra a rótulos sociais como se fossem a única medida de valor. Diferentemente de você, eu escolho o Jeon pela pessoa que ele é, não pelo saldo bancário dele. Talvez seja hora de expandir seus conhecimentos e perceber que o amor transcende classes.

Minha mãe fica surpresa com tal resposta de S/n e eu sorrio ao escutar, minha mãe