Christopher Uckermann tem 32 anos, é arquiteto e não acredita no amor.
Quando era pequeno como não tinha o amor e a presença dos pais em sua vida, foi criado por sua tia Alexandra sua única familiar ainda viva. Assim que completou a maioridade, Ch...
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Depois que a Srta Saviñon foi embora, não demorou muito o Thomás chegou e como a dor de cabeça tinha cedido um pouquinho eu servi para nós duas taças de vinho e o conduzi até a mesa onde o jantar estava servido.
Thomás: Olha só! Toda essa recepção é para mim? O que eu fiz de tão especial para merecer isso tudo?
Ucker: Não estou para gracinhas Thomás, tive um dia de merda e nada do que eu estava planejando deu certo. Te chamei aqui porque preciso da sua ajuda.
Thomás: Certo! E como exatamente eu um mero mortal posso te ajudar Uckermann?
Ucker: Quero que você me coloque dentro do grupo Sankya! - Ele espocou uma gargalhada me deixando mais irritado do que eu estava o dia todo! - Não entendi onde está a graça. - Vociferei para ele.
Thomás: Em você é claro! De onde tirou essa história de entrar para o grupo Sankya? Você não se encaixa lá, o modo de trabalho e de vida deles é totalmente diferente do seu. Trata-se de um grupo familiar.
Ucker: Eu sei muito bem como é o modo de trabalho deles. Passaei um bom tempo pesquisando.
Thomás: Então você sabe que não tem chances lá. E porque essa ideia repentina? Você é um dos meninos de ouro do Victor. Trás muitos projetos e dinheiro para ele. Porque quer sair de lá agora?
Ucker: Ele me passou a perna e quero me vingar!
Thomás: E seu modo de vingança é trabalhando para o maior concorrente dele?
Ucker: Não vejo maneira melhor!
Thomás: Encontre outra maneira Ucker. Mesmo que eu consiga uma reunião entre você e o Martin, ele não vai contratar você. As pessoas que trabalham no grupo Sankya são de família. Eles trabalham todos juntos, maridos, esposas, pais, filhos, genros, noras. Eles pagam muito bem e seus clientes os adoram. Minha namorada trabalha lá e sei muito bem como funciona. Você não se encaixaria nesse meio. Sabe qual é seu apelido no mercado?
Ucker: Sei sim, e farei o que for para provar o contrário. Posso dizer que mudei e mostrar meu outro lado ao Martin. Eu fiz uma pesquisa detalhada, sei que um dos funcionários está saindo então terá uma vaga disponível e ela será minha.
Thomás: Você ficou maluco Uckermann, ouviu o que eu disse? O Martin não vai contratar alguém como você. Essas pessoas além de trabalhar juntas, elas são envolvidas também emocionalmente e na vida pessoal. Eles fazem festas, jantares, piqueniques, viajam juntos e todas essas coisas. Mesmo que você diga que tem alguém, isso não será o suficiente, eles vão querer saber quem é essa e pessoa e não digo em um só jantar. Terá que ser uma longa convivência.
Ucker: Certo, isso é um problema que eu mesmo vou resolver. Preocupe-se em me conseguir um encontro com o Martin, e no restante eu mesmo darei um jeito. Me considere um homem mudado! A partir de hoje eu sou outra pessoa, e vou provar isso ao meu futuro empregador.
Thomás: Você ficou maluco Uckermann. Você tem uma reputação e o Martin a conhece bem. - Pensei bem no que o Thomás disse, ele te toda razão, mas com toda minha inteligência, tenho capacidade de provar o contrário. - Acha mesmo que vale a pena todo esse esforço? Eu posso conseguir um bom emprego para você em outro lugar. Tem boas vagas disponíveis em Toronto e até mesmo em Nova York.
Ucker: Gosto daqui, não tenho intenção de me mudar de Brantford.
Thomás: O que te prende aqui? - Eu pensei por alguns segundos e não sabia ao certo o que responder. Eu não fazia ideia do motivo pelo qual me recusava a mudar de cidade. Gostava do clima tranquilo e agitado ao mesmo tempo, havia também a proximidade com a água, mas minha resposta não era exatamente essa. Havia outra coisa... Outra coisa que eu não conseguia identificar exatamente o que era.
Ucker: Não existe um motivo específico. Gosto de Brantford e não pretendo me mudar daqui.
Thomás: Acho que isso é uma grande loucura, mas vou ver o que posso fazer.
Ucker: Ótimo! Pode deixar o restante comigo que eu darei um jeito.
Durante o jantar mudamos o rumo da conversa e falamos sobre outros assuntos. Até marcamos uma partida de golfe para a próxima semana. Se no grupo Sankya eles gostam desse tipo de programa, terei que começar a gostar também.
Depois que o Thomás foi embora, eu fui para meu escritório pesquisar mais um pouco. Se o Martin quer um homem de família, ele terá um. Analisando minhas estratégias eu concluí que vou precisar de alguém para apresentar como minha namorada, mas como não pretendo ter um relacionamento pessoal com alguém, acho que minha melhor estarégia será pagar alguém para fingir ser minha companheira. Passei por toda minha lista de contatos e separei o telefone de algumas mulheres que já saí uma ou duas vezes, pretendo combinar um jantar com cada uma delas e analisar seus perfirs, para depois verificar qual será a melhor estrágia.
A noite não foi nada fácil. De alguma maneira eu me sentia ansioso para colocar meu plano em prática. Isso fez a dor de cabeça voltar ainda com mais força e resolvi seguir o conselho da Srta. Saviñon. Até que ela estava certa, porque a compressa de água fria fez a dor diminuir um pouco e só assim eu consegui relaxar e pegar no sono.
Na manhã seguinte quando acordei, minha cabeça ainda estava doendo, mas não tanto quanto na noite anterior. A dica da Srta. Saviñon foi realmente de boa.
Tomei meu café da manhã e fui para a empresa, afinal de contas preciso manter meu disfarce e executar meu plano de forma mais discreta possível para que tudo dê certo.
No final da tarde recebi a mensagem que me deixou ansioso pelo dia todo. . . . . Mensagem on:
Thomás: Sexta-feira 10:30. O Martin te espera no escritório dele.
Ucker: Perfeito! Te falo sobre os detalhes depois!
Thomás: Ainda acho que é loucura, mas boa sorte.
Mensagem off: . . . Meu plano estava começando a tomar forma e vou me vingar do Victor em grande estilo. . . . .
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